É esse teu escárnio que me divide,
Nessa luxuria impregnada de razão, nesses fetiches sem emoção
É esse teu fel que me ludibria
Marcada na noite em que a neve derreteu por entre meus dedos
Sentindo o frio que me aprisionava aos teus passos, sem que eu pudesse
Sem que eu ao menos quisesse
Seguir pelo outro caminho, pois minha alma escorregadia inflamava por tuas feridas
Inconstantes partidas.
É esse teu pharmaco que me impõe
Diante do frio, que queima minha pele
É esse teu labirinto que me aprisiona
Na névoa, que me cega,
Nos desejos impuros
É esse teu riso indulgente
É esse teu toque indiferente
Que me aprisiona no tumulo
De teu cadáver indigente.!
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O Anjo Sem Alma
PoesíaA Solidão e a Compaixão é Para os Sofredores Aqueles Cujos Se Cortam Para Aliviar a Dor Para Todos Aqueles Que Sente, Mais Se Recusa a Sentir. Sou Um Poeta Insano e Psicopata Solitário e Sozinho. Somos de mundos diferentes, sou de onde o amor não ex...