Capítulo 7

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Era Paolla, que estava adentrando, também, completamente nua. "também preciso me molhar... que tal um banho a dois?"

"Não que imaginasse algo diferente ou menos do que estava vendo, mas pelo vidro embaçado do box poderia jurar estar diante da coisa mais linda que já vira antes. Claro que, a cada dia conhecendo mais da mulher que era, sabia que ela era mais que apenas um corpo, mas sentia a água fria despertar cada músculo de seu corpo, bem como incentivar seus hormônios.

Paolla: posso? - próxima do box, chegava a ser pecado aquele tom delicado e inocente, a julgar pela intenção que ela tinha naquele momento.

Sem esperar que ele a respondesse, arrastou para o lado a enorme porta de vidro, fechando assim que passou, e ficou um tempo parada olhando para ele. Não sabia exatamente em que momento daquele dia haviam ultrapassando tantos limites de uma só vez, mas agora que haviam ido tão longe, não iria recuar. Queria aquilo, precisava daquilo. Sem que ele pudesse dizer ou fazer algo, ela deu dois passos pequenos em sua direção e passou a mão por seu tórax, sentindo a baixa temperatura do corpo sendo lavado pela água que caída ambundante.

Guizé: você é linda, sabia? - seu sorriso de lado revelava ali um charme que só ele sabia ter.

Ele a segurou pela cintura, colando seus corpos e, naquele exato instante, olhou pra baixo sentindo os mamilos dela rígidos, pela água fria, roçando contra sua pele. Nunca a havia desejado tanto desde que a vira pela primeira vez nos estúdios globo.

Paolla: eu quero você! - disse firme, com a voz meio grave, olhando pra ele de forma a demonstrar toda a verdade que aquela pequena frase continha.

Ele não precisava de mais nada, subiu uma das mãos, entreabrindo o cabelo molhado dela pela nuca e, com os dedos bem posicionado, a puxou pra mais um beijo. mas agora não havia pressa. havia urgência, desejo, mas queria senti-la por inteiro, queria aquele gosto pra ele. Colou a testa na dela e selou os lábios, ficando assim por alguns segundos até que ela abriu a boca lhe dando livre acesso, que foi muito bem correspondido. Guizé encostou sua língua na dela e, no mesmo instante, ambos corações aceleraram ainda mais. Era diferente o contato assim, sem estarem vigiados por mil câmeras, sem ordens de algum diretor, sem cortes ou pausas. Paolla chupou o lábio inferior dele com vontade, como gostava de fazer, e Guizé aproveitou para explorar cada centímetro daquela boca que ele tanto ansiava mas se retraia, por motivos que ele não fazia questão de lembrar agora.

Paolla gemeu baixinho, totalmente entregue ao que tava sentindo, ao que ele sentia e por, naquele exato momento, sentir o membro dele lhe tocar a pele devido à proximidade. Estavam na mesma excitação.

Guizé: eu quero você. - repetiu sua frase, murmurou no ouvido dela, assim que levou a boca ao ouvido dela, numa pausa para respirarem - mas não aqui.

Tomando controle da situação, ele virou o registo do chuveiro para fechá-lo, passou a mão no rosto para tirar o excesso de água e foi até ela, com um objetivo em mente.

Paolla: vamos pro quarto, então. - com os olhos fechados sentindo a boca quente dele em seu pescoço, sorrindo maliciosa entre cada beijo ou chupão que sentia."

Saíram pingando banheiro afora, entre beijos e amassos, pois não eram capazes de descolar os corpos, agora já esquentando novamente pela intensidade do que estavam prestes a viver. Assim que entraram no quarto novamente, Guizé firmou as mãos na cintura dela e a levantou com certo esforço, colocando-a na cama. Por alguns instantes ele ficou parado em pé próximo à cama apenas olhando. Ele varria o corpo dela com os olhos, não sabendo qual parte desejava mais. Ee apoiou um dos joelhos no colchão e se abaixou, levando a boca até a coxa esquerda de paolla, já que essa perna estava flexionada. Ele depositou ali varios beijos molhados, vez ou outra passando a língua, enquanto ela abria sutilmente as pernas... estava inquieta demais e cada toque dele a instigava de tal forma que ela mal podia se conter.

"Hmmmm..." ela balbuciou quando ele avançou um pouco a mão e lhe tocou a intimidade com delicadeza. Guizé queria conferir sua lubrificação e sua reação foi um misto de alegria e surpresa por ver o quão pronta ela estaria para recebê-lo.

Ele olhou pra ela e encontrou uma Paolla de olhos fechados mordendo de leve o lábio inferior, como se estivesse preparando o corpo para o que iria receber. A expressão dela o encorajou e, tomando cuidado para não machucá-la, introduziu o dedo médio, sentindo o dedo deslizar com facilidade; ela realmente estava bem excitada."

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