capitulo 16

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A mulher ruiva de sardas, eu não sei seu nome, me colocou em um vestido azul escuro, ele era cheio de detalhes, ele tinha mangas compridas e um decote confortável, não muito a mostra, ela me conduziu para uma porta, ela bateu, e na mesma hora ela foi aberta, parecia que estavam esperando, quando eu entrei no grande cômodo eu olhei para ele, o rei, me avaliando dos pés a cabeça ele estava sentado em um sofá no centro da sala, estava com roupas escuras e seus cabelos estavam molhados e bagunçado, deveria ter acabado de lavar, na sua frente estava uma mesa cheia de doces e aperitivos, eu fiquei com água na boca só de ver, então só com um levantar da sua mão a mulher ruiva, e alguns guardas que estavam lá saíram da sala fechando a porta, ele não tirava os olhos de mim

- se quiser um só pegar - ele fala vendo que eu estava encarando com água na boca a mesa, mas eu agora só consigo pensar em Michael, ele que amaria essa mesa cheia de guloseimas

- não precisa, não vim aqui para isso - digo séria o olhando, ele deu um leve sorriso e levantou do sofá, vindo em minha direção, ficando frente a frente comigo, ele era tão alto perto de mim, parecia ser tão mais forte que eu, ele manteve uma distância aceitável entre nós

- ah sim, então para que você veio - diz sorrindo acho que ele estava amando isso

- eu que pergunto você que me chamou, eu quero saber por que estou sendo cuidada - digo olhando nos seus olhos, e Deus que olhos lindos - eu sou uma ladra, estava preste a morrer, por que cuidar de mim agora? Quer me torturar de novo até a minha morte? - pergunto desconfiada, ele olha para mim atentamente, em cada palavra que eu falo, então ele olha para o chão e da risada, isso mesmo ele riu!

- olha se fosse pelo Marcus você já estaria morta - quem é Marcus? - ah desculpe você conhece ele como capitão - ele parece amar essa situação isso me deixa com mais raiva

- e por que eu não estou morta? - ele para de encarar o chão, e me lança um olhar lascivo, não vou mentir que meu medo subiu

- simples, tenho planos melhores para você

- fale logo - digo impaciente e ele da um sorriso

- nossa você não tem medo do perigo mesmo, falando assim com o rei, mas acho isso interessante - ele começa a se aproximar, e quando eu percebo eu começo a dar passos para trás, me afastando, mas eu acabo batendo na parede, e ele coloca os braços em cada lado do meu corpo me encurralando - te converterei a minha concubina - diz serio, podia sentir sua respiração no meu rosto, ele estava muito perto

- de prisioneira a concubina? - pergunto rindo e duvidando dele - olha eu recuso vossa majestade - digo irônica dando uma reverência debochada, ele me encara serio e se aproxima mais do meu rosto, se é que era possível, eu fico surpresa e não consigo me mexer, se eu virar o rosto nossos lábios podem se encostar

- ou você vira minha concubina ou você vai morrer na cela que eu te tirei - diz em um sussuro raivoso, e logo depois se afasta de mim tirando os braços de cada lado do meu corpo e voltando ao sofá e se sentando, ele senta com uma pose superior e debochada - você escolhe querida

- por que - pergunto com raiva

- ora já falei, eu acho você interresante e quero ao meu lado, mas claro a decisão é sua - diz sorrindo debochado, ele sabe que isso não é verdade, ele ainda pega um aperitivo da mesa e come

- sabe que não é verdade - digo serrando os punhos - ou morrer ou virar sua concubina?

- simples não é? - pergunta debochando e pegando mais um aperitivo da mesa

Eu sei que se voltasse para aquela maldita cela eu morreria, e a única coisa que eu consigo pensar é Michael, estou preucopada, como será que ele está? Será que está se alimentando? Fred deve estar cuidando dele, mas eu o decepcionei, eu não consegui salvar a irmã dele, e agora ele deve estar com medo, só de ver ele com medo aquele dia meu coração se aperta, e de ver ele naquele estado quando eu me encontrei com ele a primeira vez, meu coração se parte em pedaços, eu preciso viver, por ele, eu tenho um promessa, eu vou trazer a irmã dele de volta

- sou tão feio assim para você? Por que essa cara de aflita? - por um momento esqueci onde estava, ele parecia um pouco irritado

- eu aceito, mas com uma condição - digo e ele sorri

- você acha que está no direito de adicionar condições? - diz debochando - você está se dando muita importância - eu dou de ombros

- não custa tentar não é verdade? - digo e ele sorri - Bom então é o seguinte, aceito ser sua concubina, mas em troca preciso de um favor, e isso é muito importante para mim - ele me encara serio agora, parecia querer me decifrar, mas no fim ele desvia o olhar, vem em minha direção e fica frente a frente comigo de novo

- esta bem, estou de acordo - diz estendo a mão para mim - vamos nos apresentar formalmente agora, eu sou Henrique - diz e eu o comprimento em um aperto de mão

- eu sei quem você é - digo revirando os olhos, quando eu ia soltar suas mãos ele segura para que eu não as solte, olho para ele surpresa

- essa é a hora que você diz o seu - diz sorrindo, que sorriso lindo

- Elena - digo

- é um prazer Elena - diz segurando minha mão e levando até os lábios dando um beijo leve na mesma - tem bastante calos para uma mulher - diz alisando minhas mãos com o seu polegar

Eu tiro minha mão da sua rapidamente

- se era só isso majestade, eu vou me retirar - digo

- claro, vá para o salão oval, é lá onde todas as minhas concubinas ficam, você vai se dar bem com elas

- ah você quis dizer, "mulheres que eu torno minhas por que sou um mimado e não me satisfaço com uma" arrogância é seu ponto forte majestade - antes que ele me responda eu saio da sala

Eu posso ficar tranquila ou aflita quando ele enjoar de mim? Quando ele enjoar eu vou voltar para a cela? Vou morrer? É tudo incerto agora, não sei o que vai acontecer, só sei que, vou encontrar sua irmã Michael, não me importa se eu morrer pra isso

Ela pertence ao rei Onde histórias criam vida. Descubra agora