capitulo 25

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O baile seguiu, com dança e muita conversa, eu fiquei mais de canto, observando tudo e todos, até que eu ouço meu nome

- você é Elena certo? - olho para trás e vejo um homem

Parecia ser mais velho, ele estava com uma camisa branca com um sobretudo cinza, e calças da mesma cor do sobretudo, seus cabelos eram castanhos e seus olhos eram de cor caramelo, chegava a ser quase da cor da do rei, mas ele não chegava a ser dourado igual

- sim - digo simplismente olhando de volta para as pessoas dançado, não queria conhecer gente nova agora, principalmente alguém desse mundinho cheio de luxo

- ora vejo que não sabe os comprimentos formais? - diz debochando sorrindo de lado

- ora me desculpe vossa excelência não me prenda - digo com raiva e ironia e tento sair de perto dele, mas ele segura o meu pulso, Deus eu não estava com humor para aturar isso, não hoje

Eu dei uma pisada no seu pé com meu salto, ele grunio e pessoas olharam em volta para nós, ele soltou o meu braço e eu sai de perto dele, eu estava indo em direção a mesa de comidas mas ele parece que se recompôs rápido e me puxou para a pista de dança

- só uma dança tigresa - ele fala ja colocando a mão na minha cintura e entrelaçando as mãos na minha e começamos uma valsa, eu o olhei com ódio

Essa dança parecia que nunca acabava, eu queria socar a cara desse desgraçado

- nem deu tempo de eu me apresentar e você já mostrou suas garras tigresa - fala com um sorriso ironico - prazer eu sou o....

Ele não consegue terminar a frase pois ouço a voz que eu estava tanto tentando evitar, o rei

- Matheo - fala o rei chegando perto de nós

- olá primo, o que deseja? - fala Matheo com um tom de sarcasmo e deboche, vejo o olhar sombrio do rei sobre nós

- quero tirar ela um pouco de você primo - o rei fala olhando apenas para mim, seu olhar é muito assustador, eu começo a tremer involuntariamente, o Matheo parece perceber pois direciona seu olhar para mim - não vou pedir de novo priminho

O rei fala em um tom mais ríspido e estende a mão, estou pedindo mentalmente com todas as forças para Matheo falar que não, mas ele faz o contrario, ele puxa a minha mão que ele está segurando e a coloca nas mãos estendidas do rei, que aperta instantaneamente

O rei me puxa para ele e cola nossos corpos, colocando uma mão na minha cintura e outra me guia para uma valsa, seu cheiro e desconcertante, e seus olhos estão fixos nos meus, eu não consigo desviar o olhar do dele, aqueles olhos dourados que estavam agora sombrios de raiva, angústia e....desejo?

- tentando me provocar com esse vestindo? - ele fala com raiva - e ainda eu tendo que ver você dançado com ele?

Eu finalmente parei de o encarar e olhei para o salão com desdém, via olhares grudados em nós

- olha majestade, eu sei que flor de cerejeira é sua favorita, mas eu não escolhi pensando em você - digo e sinto seu olhar fuzilado sobre mim, nós rodopiamos até que a dança acabou, eu fiz uma leve reverencia e estava prestes a ir embora, quando ele pegou meu pulso e me puxou com ele, ouço murmuros de surpresa pelo salão, mas a essa altura só estou deixando ser levada, estou cansada para resistir

Ele me puxa junto com ele na direção do trono, lá eu vejo sua mãe e amber, a mãe do rei da um leve sorriso para mim de pena, ela deve saber como seu filho é, e Amber me olha com o mais puro ódio

O rei se senta no trono e solta a minha mão, eu o encaro ainda confusa

- fique aqui ao meu lado - ela fala olhando o lugar do seu lado do trono, eu fiquei lá, de pé, como se eu fosse um guarda dele, nem podia mais aproveitar o baile?

Ela pertence ao rei Onde histórias criam vida. Descubra agora