Elena uma garota normal, que acabou sendo levada no tempo para o passado, na era onde a sociedade era governada por Reis e nobres, uma sociedade machista que via as mulheres apenas para a criação de filhos. Elena acaba virando, uma concubina do rei...
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P.V Elena
Acordei com o sol batendo no meu rosto, me sentei na terra e coloquei a mão na cabeça, que estava latejando de dor, olhei em volta, eu não fazia ideia de onde estava, ouvi um som de passos se aproximando de mim, mais também de trotes de cavalo, olhei para a direção que vinha o som, vi que era uma carrosa, que era levada por um cavalo, e um homem, que estava com roupas medievais antigas, eu estranhei, mais ignorei isso e o chamei
- Sennhor! Senhor! Me ajude por favor, eu estou perdida - o moço me encarou de longe e passou reto por mim, ele até acelerou o cavalo, que cretino, mais eu corri o seguindo, e chamando, mais ele continuava sem se importar, eu o segui, até ver que ele estava saindo daquela floresta, segui o mesmo caminho, mais quando eu olhei bem me surpreendi, com um lugar que parecia ser tirado de um conto de fadas, era como se fosse uma villa, mais era bem grande, dava pra ver a movimentação das pessoas, eu foi em direção a elas, mais quando cheguei lá todas me olharam torto, e me discriminando, eu olhava para as mulheres, elas usavam vestido logos até os pés, e com espartilhos, algumas com vestidos mais arrumados, outras com vestidos mais simples, e outras com vestidos todos surrados e sujos, os homens a mesma coisa, mais todos me olhavam da cabeça aos pés, me senti exposta, sem saida, sem saber o que fazer, então quando eu estava nos meus pensamentos, eu esbarrei em algo e quase cai, mais o que eu esbarrei me segurou, olhei e vi, um homem lindo, com olhos castanhos claros, e cabelos encaracolados castanhos, lindos, quando eu voltei meu equilibriu vi como ele era alto e forte, nossa!
- Des-desculpe - digo sem jeito
- você está bem? - diz reparando na minha roupa suja e acho que "incomum" para ele
- não, não estou - digo não aguentando mais e deixando uma lágrima cair, ele me olha, parece me medir
- está perdida ou algo assim? - diz e eu assento, ele olha para um lado para o outro e depois suspira - olha, se você quiser pode ficar na minha casa com minha mãe, até se acertar - diz e eu o olho com os olhos marejados
- e-eu não quero incomodar - digo e ele bufa
- Claro que você não vai incomodar - diz e meu coração parece ficar aliviado - vem precisa de roupas - diz e vai em frente, para que eu o siga, eu sei que eu deveria desconfiar, mais algo me diz que ele não está mentindo, então eu o sigo, não tem outra opção, era aquilo ou nada
Quando ele entra em uma casa que tinha uma placa escrito boutique, eu o segui, quando eu entrei ele já estava falando com a senhora que provavelmente era a dona, eu estava os observando de longe, ele apenas apontou pra mim, e ela assentiu e veio em minha direção
- senhorita venha - diz e vamos a uma area mais afastada e ela me deu um vestido para vestir, era vermelho, tinha um espartilho, ela disse que se colocava depois do vestido, e uma saia até os pés, sai do local que estava para me vestir, e o homem que estava me ajudando e a que me guiou a outra sala estavam conversando, mais quando viram que eu tinha adentrado o local, viraram pra mim, a mulher sorria, sabia que tinha acertado na escolha, e o homem, bom dava um leve sorriso, gentil, cheguei mais perto deles, e o estranho gentil perguntou para a senhora
- quanto eu lhe devo? - disse e eu olhei para o chão, mais ai eu vi qua ainda estava com meu colar e bracelete de prata, deve valer algo
- Espere! Eu poço pagar com isso? - digo o interrompendo e tirando o meu colar e minha pulseira, e mostrando pra senhora, ela parece que ficou deslumbrada, e aceitou na hora
- não precisava pagar senhorita - diz o moço gentil - aliais, eu sou Charles, e você é..... - dou um leve sorriso por velo descontraído
- Elena - ele sorri, e me guia a saida, estamos caminhando, passamos na frente de uma padaria, que provavelmente estava com uma fornada de pães saindo do forno, eu inspirei, sentindo o cheiro maravilhoso do pão, que me lembrava dos que a minha mãe fazia no café, meus olhos lacrimejaram ao lembrar dela, será que ela estava preucopada? e meu pai? O que aconteceu comigo?
Limpei minha mente quando vi que chegamos onde provavelmente seria sua casa, não vou mentir, eu fiquei meio assustada no começo, ele era um estranho, vai que ele é um sequestrador ou algo assim, mais ele era a minha melhor opção no momento, então eu entrei, e me surpreendi com uma senhora, com cabelos castanhos, misturados com brancos, e olhos marrons claros, seu vestido era o do tipo de camponesa, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo baixo, e quando ela me viu, correu e me abraçou forte
- Oh meu filho! Já estava na hora de você arranjar uma esposa - ela se afastou mais continuava perto de mim - tenho certeza que ela dara ótimos filhos
- Mãe! - diz o Charles com as bochechas rosadas, que fofo - essa é Elena, ela está perdida, e eu disse que ela pode passar um tempo aqui - ela pareceu um pouco desepcionada, mais continuou sorrindo para mim
- bom, a nossa casa é simples querida, espero que se sinta a vontade
- estou muito grata - digo e ela já fala animada
- me chame de Margarete, por favor - diz e eu assenti - bom a sopa já está quase pronta, venha querida - diz nos guiando para dentro da casa, e era estilo de antigamente, mais rústica, com uma mesa retangular, no meio onde provavelmente seria a cozinha, com armários de madeira rustica, era aconchegante, nos sentamos na mesa e ela me serviu da sopa que estava em um caldeirão, fez o mesmo com Charles que estava sentado do meu lado, provei sua sopa, estava uma delicia, eu acho que era de mandioca provavelmente, com legumes e calabresa, nossa estava muito bom, enquanto eu estava apreciando aquela comida maravilhosa ela me perguntou também se servindo da sopa
- então de onde você é minha filha? - pergunta e eu olho para baixo
- de muito longe senhora Margarete - digo meio angustiada, afinal, eu não sei onde estou, nem se conseguirei voltar para casa
- Mãe, deixe a tranquila - diz e ele a olha a repreendendo, eu não consegui dizer, mais eu fiquei muito agradecida por ele ter falado isso
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