girando em círculos, ele sempre parava diante da faceta do garoto de belos olhos e adoráveis sorrisos. o mais novo sempre se perdia na imensidão de estrelas que residiam naquele olhar, na vasta quantia de constelações que formava apenas vendo-o com bastante atenção, e, principalmente, se entregava de corpo e alma quando estava ao lado deste. eles eram, sem dúvida alguma, um dos pares mais conhecidos entre os amigos e os quais pareciam ter nascido para acabarem juntos.
— tio han! — o pequeno donghyuck gritou numa altura impressionante. sequer tinha feito seus oito anos direito e sua voz conseguia realizar feitos realmente admiráveis. jisung, que até então escrevia em seu caderno um texto para comemorar o aniversário de namoro, deixou o mesmo de lado e foi atrás do sobrinho. era filho de uma das irmãs de minho, a qual viajava quase que constantemente e acabava pedindo para o irmão mais velho cuidar do garoto.
jisung encontrou o menino sentado no sofá da sala com os bracinhos cruzados e um enorme bico no rosto. disfarçadamente, ele colocou a mão por sob a boca sorrindo de um modo quase descarado, recompôs a postura e ficou frente a frente com a criança.
— o que houve, meu raio de sol? — questiona o mais velho a criança. esta, por sua vez, desfaz o bico e corre até o tio, abraçando o mesmo em seguida com bastante força. jisung se abaixou para poder acolher direitinho o sobrinho, ficando assim com os joelhos no carpete da sala e um donghyuck todo quietinho por entre seus braços. — ei, diga ao tio han o que houve, não o deixe preocupado. — pedia em um tom baixinho tentando reconfortar o menino, além de que usava uma das mãos para subir e descer pelas costas deste no intuito de amenizar um pouco a situação.
— o minhyung brigou comigo. ele é um chato de galocha! — reclamou o pequeno lee. jisung conteve a vontade de rir pelo fato do menino adorar imitar as gírias proferidas por minho, mas se acalmou e pediu que donghyuck explicasse o porquê dele achar isso. — eu pedi pra ele comprar um sorvete pra mim agorinha a pouco, mas ele disse que não podia pois a mãe dele não tinha dado dinheiro suficiente a ele. aí ele saiu correndo pra longe me deixando sozinho, ele é um chato e um bobo.
jisung entendia o fato do menino estar chateado — mesmo pensando ser um problema bobo, uma situação pequena criada pelos dois que seria resolvida instantes depois, jisung se lembrou de quando brigava com felix e os dois ficavam, no máximo, três horas sem se falar. isto é, os dois ficavam de braços cruzados em sofás opostos e não se olhavam por nada.
— logo o mark vai explicar a situação e te pedir desculpas, não se preocupa. e não chame seu amigo de bobo ou chato de galocha, seu tio minho só fala besteira em alguns casos, ok? — diz encarando o sobrinho com atenção e vê o mesmo concordar, mesmo que tivesse voltado com o bico por entre os lábios.
o deixou sentado em um dos sofás da sala e caminhou até seu quarto, entrementes, antes que pudesse chegar até este, ouviu batidas na porta de casa. estava apenas ele e donghyuck na residência, desde mais cedo que minho saira e nada de voltar; cansado, seguiu até a porta e após abrir ela, viu a mãe de minhyung juntamente ao filho de nove anos.
— olá, senhora lee. olá, mark. — cumprimentou educadamente ambas as pessoas a sua frente, indicando que poderiam entrar. minhyung carregava uma caixa térmica mediana em mãos, e sua mãe explicou que o filho desejava passar o resto da tarde na casa de jisung. visto que não havia nenhum problema, han concordou e a mesma foi embora. — o que seria isso em suas mãos, mark, se me permite a pergunta.
— são picolés para mim e hyuck. ah, e pra você também, se quiser. — respondeu o garotinho totalmente serelepe a jisung, o que fez tanto ele quanto donghyuck ficarem feliz. principalmente donghyuck, o qual foi todo animado até minhyung. — eu trouxe do seu sabor favorito, chocolate.
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Système Solaire.
FanficNesse sistema solar, todos os planetas se alinham perante ao Sol. E este, em toda sua glória e magnitude, guia os demais planetas do modo correto. Era assim que Hyunjin, Changbin e Christopher viam Felix: como o verdadeiro Sol que era. O qual ilumin...