BÔNUS III・JÚPITER E CALISTO

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diversas vozes falavam ao mesmo tempo naquele evento feito pela mãe de seungmin, seunghee. tudo pelo fato de que fazia dois anos do casamento de ambas, e sempre havia uma comemoração para tal data e marco. jeongin segurava um copo mediano com uma quantia relativa de refrigerante sabor uva enquanto presenciava uma das histórias de felix.

— e que nome você deu pra quarta gata adotada? — o mais novo do grupo indagou ao segundo australiano mais novo presente na sala. ele estava todo de chameguinho com hyunjin, o que não passou despercebido por seungmin e jeongin, e em seguida respondeu:

— freya. a primeira quem escolheu o nome foi o binnie hyung, e ele optou por ártemis; quem escolheu o segundo nome foi o jinnie, e ele decidiu que a gata se chamaria ahgase em homenagem ao fandom dele, ele adora aquele tal de jinyoung; já o chris hyung chamou a nossa terceira gata de ísis, pois é uma figura da cultura egípcia. e quem escolheu freya foi eu, já que é uma deusa nórdica que simboliza o amor.

nem jeongin ou seungmin poderiam negar o quão interessante eram a escolha de nomes para as quatro gatas. sendo três delas a representação de culturas diferentes das quais todos estavam acostumados a escutar vez ou outra. escutaram uma tosse seca vindo de felix, e o mesmo disse que daria uma passada na cozinha — já que a mãe e madrasta estavam buscando algumas coisas no quarto — e hyunjin disse que iria consigo.

jeongin, totalmente atento às ações dos amigos, chamou seungmin baixinho e o mesmo prontamente se aproximou.

— por que eles simplesmente não dizem que vão se pegar? não é fácil assim? — questiona o mais novo do grupo ao namorado. ele, por sua vez, acaba dando de ombros e responde:

— eles acham que estão sendo discretos. mas acho que ninguém mais acredita neles. — jeongin assentiu, o que era bem verdade. sempre que estavam em conjunto presenciava certas interações — a maioria vindo de felix e hyunjin pois, segundo seungmin, os dois tinham a maior cota do fogo existente no corpo — e era surreal a quantia de vezes que já deduziram sobre os tais pegas.

o almoço fora servido momentos depois, e, aparentemente, tudo estava normal na cozinha e com hyunjin e felix. nem um dos mais novos disse nada, não seriam eles a comentar sobre toda essa agarração na casa dos outros. mesmo que felix tenha se tornado meio irmão de seungmin, já que ambas as famílias estão juntas agora. jiwoo, que até então estava concentrada na comida, teve de ir até yongsun pois a mesma havia acordado e chorava no quarto de visitas. era uma bebê tão sorridente, e lembrava tanto o rostinho de seonghwa que jeongin ficava todo bobinho apaixonado pela criança, sempre adorou crianças e seu maior sonho era cuidar delas mais futuramente.

jeongin cutucou seungmin algumas vezes enquanto ambos comiam da comida preparada por yubin e pediu baixinho que ele fosse consigo até o quarto. yang mexeu nas várias coisas que haviam no quarto do namorado, encontrou a pequena caixinha que tinha trazido fazia um tempo e delicadamente depositou por sob as mãos de seungmin.

um pequeno anel se mantinha ali dentro, era simples e não possuía tantas coisas chamativas. era basicamente um dos gostos de kim, pois, dentre todas as estrelas mais brilhantes do universo, ele sempre iria preferir uma das luas que giravam na órbita de júpiter, calisto.

jeongin colocou o anel em um dos dedos de seungmin, beijou por cima da mão deste e abraçou o menino que tanto gostava. a sensação de poder abraçar o mais velho aquecia seu coração e ele sentia-se na maior das proteções; era terno e fofo na medida certa, e adorável e bom nas demais; a melhor das felicidades de yang jeongin era kim seungmin, aquele pelo qual seu coração já se via perdidamente apaixonado e entregue.

e em noites escuras quando não se via quase nada, a luz de ambos iluminava os passos — antes inseguros, hoje confiantes — e os levava além.

além de tudo. além de todos. além da dor. era além de qualquer empecilho que ambos se viam inteiros e completos.

[...]

oi, como vocês estão? podem falar, vamos conversar um pouquinho mais.

bom, esse é, de fato, o último capítulo que encerra todo esse projeto (embora eu tenha lançado o epílogo final de tudo e todos) mas, o quero dizer, é que eu amo todos vocês. de verdade. obrigado por todas as coisas, meus amores. pelos votos, comentários, por todo esse amor, por absolutamente tudo. sistema solar cresceu de um modo bonito, me levou a locais bons e cada um está em meu coração. não agradeço apenas as pessoas que dediquei (oi, liv) mas as pessoas que cederam seu tempo e depositaram todo o amor do mundo.

sou apegada aqui, vai ser estranho não mexer mais. mas ok, tudo que é bom se acaba, não é? acho que sim.

até os próximos projetos, espero vocês por .

amo vocês.💗

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