Capítulo 5: Let the rain fall

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- Ah eu não acredito, em algumas horas estaremos na Riviera Francesa! – Renata pulava de um lado para o outro, enquanto Pilar e Carolina riam.
- Vai ser muito perfeito! – Majo disse enquanto organizava algumas coisas na bolsa.
Estavam todas no quarto de Majo , as malas estavam no andar debaixo e o pai de Majo as levaria de carro até o aeroporto. O tempo estava feio, e isso estava deixando Pili um pouco preocupada, mas nada que sobressaísse sobre a vontade de viajar logo e começar as férias que tinham tudo para serem as melhores.
- Quase perfeito, né? – Caro revirou os olhos e Majo tacou uma almofada na cara da amiga.
- Pára de frescura, Carolina Domenech! Aceite o seguinte fato: Você verá seu amor secreto, Dani Rosado , durante toda a viagem. Isso vale pra você também, Pilar!
- Eu não tenho problemas em ver o Dani a viagem toda. – Pili brincou e Majo mostrou o dedo, rindo.
- Você entendeu!

- Boa viagem, meninas! Juízo, viu? Majo , me ligue quando chegar lá, filha! – Sr. Cardozo era só recomendações e Majo rolava os olhos insistentemente, fazendo Pili e Caro rirem baixo dentro do aeroporto.
- Tá bom pai, amo você, agora tchau, tenho coisas pra fazer! – Ela disse rapidamente e se despediu, sorrindo.
- Quanto amor com o papai, Majo ! – Rena disse e todas riram.
As quatro garotas cortaram a extensão do aeroporto com suas quinhentas malas até o guichê onde fariam o check-in. Estava chovendo e elas já estavam preparadas para possíveis atrasos, mas nada muito preocupante, até porque estavam juntas, e acabariam se divertindo de um jeito ou outro. O vôo dos garotos sairia três horas após o delas, isso fora decidido no par ou ímpar porque queriam poupar o máximo de tempo juntos. Depois de meia hora de atraso, Pili começou a perceber que a chuva caía muito mais forte, e que a maior parte dos vôos estavam sendo atrasados por isso.
- Puta merda, eu não agüento mais ficar aqui! – Caro reclamou e Pili fez careta.
- Eu também não, eu quero ir pra França!
- Ah, jura? – Rena olhava para o aeroporto cada vez mais lotado e cheio de passageiros indignados com a demora com um olhar desanimado.
- Gente, gente! – Majo chegou correndo – Falei com um cara da companhia aérea, ele disse que tá impossível voar com essa chuva! Vão atrasar e cancelar todos os vôos até que isso seja normalizado!
- AH NÃO! – Carolina berrou e levantou. – Nosso vôo era duas da tarde, já são quase quatro!
- Daqui a pouco os garotos estão aqui... – Renata disse com uma voz afetada e Pilar levantou a cabeça rapidamente, percebendo o que a amiga havia dito. Incrivelmente, seu coração começou a bater descompassado quando encarou essa possibilidade.
- Não é, Pili ? – Ela ouviu a voz de Majo e chacoalhou a cabeça, retornando à realidade.
- Desculpa amor, eu tava viajando aqui! – Disse sincera e a amiga riu.
Então sentiu seu celular vibrando na bolsa e pegou rapidamente o aparelho. Era uma ligação de Simon .
- Fala chuchu!
- Vocês já estão na França? – Ele perguntou e Pili bufou, tentando rir.
- Todos os vôos estão atrasados, ou sendo cancelados, Simon! Ainda estamos no aeroporto!
- Sério? Acabamos de chegar aqui, e nossa! Isso tá uma loucura! – Simon dizia olhando para os lados e esbarrando em umas pessoas. Purre estava logo ao seu lado, prestando atenção na conversa.
- Eu sei que está! Já fizeram o check-in? – Pilar perguntou andando de um lado para o outro. Estava ficando ansiosa, de novo. Uma sensação boa estava tomando conta dela, ao lembrar da noite anterior. "É só um novo começo. O nosso começo." A voz de Purre parecia sussurrar aquelas palavras em seus ouvidos fazendo sua respiração falhar.
- O Santiago e o Dani estão na fila, eu e o Purre estamos indo para lá! – Ele respondeu simplesmente – Quando terminarmos, eu te ligo! Beijo!
Simon desligou o telefone e deu um passo para trás quando percebeu que Purre estava quase colado nele. Giménez chacoalhou a cabeça e riu.
- Mal, cara. – Ele levantou as mãos se desculpando, o que fez o amigo rir. – Elas conseguiram viajar?
Purre colocou as mãos nos bolsos. Estava extremamente curioso, e mais ainda, torcendo para que não tivessem conseguido. Mal podia acreditar na aproximação que ele e Pilar tiveram na noite anterior, mas queria sentir aquilo de novo. Era estranho, surreal, mas ele queria mais.
- Não, elas estão aqui ainda. – Simon disse calmo e saiu andando até onde Saez e Rosado estavam. Purre ficou paralisado, com um sorriso idiota se formando no rosto e mesmo sem entender nada, subitamente ansioso.
- Vem, dude! – Simon gritou e ele voltou à realidade, seguindo o amigo.

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