Purre definitivamente não estava esperando por aquilo. O murro certeiro de Simon em próximo a seu olho tinha o pegado desprevenido, sentia o rosto latejar. Segurou o nariz, completamente dolorido, sem conseguir esboçar nenhuma reação.
- Eu vou te matar, seu traidor! – Simon gritava, e Santiago rapidamente segurou o amigo – Me solta, Saez!
Pili olhou assustada para o irmão, que se debatia contra o corpo de Santiago, com o rosto vermelho de raiva. Abaixou rapidamente em frente a Purre, sentindo o coração dar cambalhotas dentro do peito.
- Ai Meu Deus, você está bem? – Perguntou, sentindo os olhos arderem. Mas não esperou resposta alguma, virando o pescoço para trás – Simon, você tá maluco? – Berrou.
- Eu não tô maluco porra nenhuma, você que deve ter ficado louca! – Ele tentava se soltar de Santiago, enquanto Giménez punha-se de pé com ajuda de Caro e Dani.
- Dude, não vá... – Dani segurou Purre , que encarava Simon com um olhar indecifrável.
- Eu não vou fazer nada. – Giménez respondeu simplesmente.
- Eu nunca esperei isso de você, dude! Porra, você é meu melhor amigo! – Simon gritava, ficando ainda mais nervoso com os braços de Santiago em sua volta – ME SOLTA!
- Simon, olha pra mim, por favor! – Pilar se aproximou do irmão, que virou o rosto – Deixa eu explicar...
- Eu não quero falar com você! Meu assunto é com o Giménez!
Purre passou a mão pelo rosto, sentindo o pouco de sangue que escorria de seu nariz. Respirou fundo.
- Solta ele, Santiago . – Disse baixo.
- O quê? – Pilar e Renata disseram juntas, e Purre segurou a mão de Pili quase imperceptivelmente.
- Vai ficar tudo bem. – Ele disse baixo, apenas para que ela ouvisse.
- Purre , não...
Ela dizia baixo, seu olhar era de dor, e isso deixou Giménez ainda mais inquieto. Não gostava de vê-la daquela forma. Sorriu com o canto da boca, brevemente, e aproximou-se de Simon . Viu, com a visão periférica, Majo abraçar Pilar de lado.
- Vamos conversar então, dude... – Purre disse calmo, medindo as palavras. Olhou firmemente para Santiago , que hesitou em soltar Pascual , mas por fim o fez. Simon respirou fundo.
- Você é inacreditável, Giménez . – Disse com desprezo – É a minha irmã, porra! – Simon disse e Pili ia abrir a boca para se manifestar, mas Dani a repreendeu com o olhar.
- Dude, eu sei, mas...
Purre ia dizendo quando Simon lhe acertou um soco na barriga, não com toda a força de antes, mas que ainda assim fez Giménez gemer. O próprio Simon deu alguns passos para trás, piscando várias vezes, e sentindo a aproximação rápida de Santiago. Purre levantou a cabeça e Pili correu para seu lado, sentindo as lágrimas escorrerem pelo rosto.
- É... É melhor eu sair daqui, eu não sei mais o que eu tô fazendo! – Simon disse por fim e andou em passos largos em direção ao portão, sendo seguido por Renata . – Me deixa sozinho!
Ele berrou, mas a garota não obedeceu, e continuou a segui-lo para o lado de fora.- Me desculpa, me desculpa! – Pili tentava engolir o choro, passando as mãos trêmulas pelo rosto de Giménez , que estava sentado em uma cadeira de praia. Ele sorriu fraco.
- Ei... – Disse, segurando suas mãos – Não é sua culpa. Pare com isso!
- Claro que é minha culpa! Se eu não tivesse um irmão tão idiota, você não teria... – Pili ia dizendo, quando foi interrompida.
- Seu irmão não é um idiota. Ele é meu melhor amigo, e a culpa não é sua, nem minha. Acho que nem dele... – Purre disse olhando para baixo, e Pili tentou abraçá-lo de uma forma que não fizesse nada doer ainda mais.
- Obrigada por não bater nele. Por mais que aquele idiota mereça, é claro...
Purre sorriu, selando os lábios da garota brevemente.
- Eu nunca bateria no Simon, Pili. – Ele disse, tentando puxá-la para mais perto, e gemendo quando sentiu a musculatura da barriga contrair.
Majo chegou correndo e Santiago estava logo atrás dela.
- Aqui, Pili. – Ela estendeu um kit de primeiros socorros para a amiga. Purre desatou a rir, ao ver o que Saez carregava.
- Pra que diabos esse pedaço de carne, Santiago? Eu não tô com fome, e não como comida congelada! – Ele disse e todos em volta riram, ainda que estivessem visivelmente preocupados. Principalmente Carolina , que estava completamente confusa.
- Acabou o gelo na festa, então você vai colocar essa carne congelada no nariz! – Saez disse engraçadamente e Pili sorriu, ainda sem vontade de rir. Purre pegou a carne, fazendo graça, e encostou no nariz, contorcendo o rosto em uma careta.
- Apanhei do meu melhor amigo, não revidei, estou todo dolorido e com um pedaço de CARNE na cara! – Purre gargalhou – Mais humilhante, impossível!
Todos riram alto, especialmente Dani e Santiago. Purre sentiu-se um pouco melhor ao ver que Pili também ria, e sorriu.
- Vamos melhorar a humilhação... – A garota sorriu – Vou cuidar de você.
Disse, com um olhar divertido, e Purre riu, puxando-a para um beijo rápido. Então Caro desatou a rir.
- O que foi, sua doida? – Pili olhou para trás.
- É tão engraçado... Vocês dois juntos. – Caro ria e logo todos fizeram o mesmo.
- Relaxa, no começo é meio assustador, mas depois você acostuma! – Rosado disse e Pili tacou um rolo de esparadrapos em sua direção, fazendo-o gargalhar.
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Summertime - #Pilurre
Fiksi PenggemarOito amigos embarcam para uma viagem de verão para Riviera Francesa, onde inesperados romances e lágrimas acontecerão e irão te surpreender! ESSA FANFIC NÃO É MINHA, É APENAS UMA ADAPTAÇÃO COM OS ATORES DE "GO! VIVE A TU MANERA" E TEM TODOS OS DIRE...