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Não demorou muito para que minha mãe fosse levada para o hospital. No instante em que a vi, liguei o mais rápido que pude para o pronto socorro e milagrosamente não levou nem dez minutos para que a sirene da ambulância soasse pelos ares, notificando que logo, logo estariam aqui e ficaria tudo bem. Por ser menor de idade, mesmo sendo filha única, fui proibida de ficar lá, então concordei em passar esse tempo na casa da Sra. Carey (mãe da Mariana) enquanto todo o pesadelo continuasse.

Assim que entramos no elevador do prédio onde ela mora, eu desmoronei em lágrimas, cheia de culpa e remorso.

— Não precisa chorar, Elô — Mariana tenta me consolar — Logo, logo sua mãe ficará boa novamente.

— É tudo culpa é minha, Mari. Se eu a tivesse escutado, ela não estaria no hospital agora. — e mais lágrimas.

— Ei? Lembra o que eu te falei? — ela coloca a mão no meu ombro.

Seguro o choro por um momento, me lembrando da nossa conversa de ontem.

— "Levantar a cabeça e pensar em todas as outras alternativas que eu ainda tenho?" — arrisco.

Ela balança a cabeça em um sinal de afirmação.

— Exatamente! E para te alegrar, saiba que eu consegui convencer minha prima a tomar conta do Visconde pra você. Falando nisso, estamos atrasadas. Ela já deve está nos esperando.

* * *

Mas, mãe, eu só... [COMPLETO]Where stories live. Discover now