capítulo 14- café da manhã forçado

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Não consegui dormir direito, preocupada com os danos, com os convidados, quem quer me matar esta claro que isso foi um aviso. Consegui pegar no sono as cinco, sendo que as seis eu vou levantar. Uma hora de sono vai ter que servir. Meu celular começa a tocar e sabia que já estava na hora de me arrumar e nem pro café irei ficar. Só não sabia que daria trabalho para sair da minha própria casa.
- bom dia Allyce aonde você pensa que vai a essa hora?
- bom dia! Vou pra empresa, para onde mais eu iria?
- a essa hora e sem tomar café?
- é o horário que eu trabalho e eu estou sem fome.
- de modo algum você vai sair daqui, tá maluca você corre perigo
- eu sei, eu não vou deixar meus funcionários trabalhando enquanto fico em casa sem fazer nada
- há você vai sim
- não vou não, quem você pensa que é pra querer mandar em mim?
- eu sou seu futuro marido e me preocupo com você.
Ele se preocupa por que se eu morrer não vou ter como ajudar ele, deve set por isso.
- isso não vai me impedir, mesmo você sendo meu futuro marido. Até por que não sou tão submissa assim.
- se você passar por essa porta vou lhe arrastar de volta.
- você não se atreveria
- não queira experimentar.
Homem nenhum vai mandar em mim e eu não tenho medo das ameaças dele, vi o momento em que cruzou os braços e ficou me olhando, preciso ir a empresa o quanto antes. Não achei que a ameaça dele era pra valer, mal tive tempo de chegar às escadas quando senti um braço envolto da minha cintura e depois sendo jogada nos ombros dele, comecei a gritar feito uma louca.
- eu te avisei para não me desafiar.
- me põe no chão idiota.
Na hora a Paulinha aparece, graças a Deus ela vai me ajudar.
- me ajuda
- senhor coloque minha menina no chão
-se eu colocá-la no chao ela vai fugir e ela precisa tomar café.
- Paulinha eu não quero café, fala pra ele. E Eric me ponha no chão
- tudo bem, fica de olho nela dona Paulinha.
- vou tentar.
Ele me colocou no chão e a primeira coisa que eu fiz foi dar um tapa na cara dele. Virei e falei pra Paulinha.
- vou pra empresa e nem tente me impedir ou você será demita.
Tava saindo da cozinha e fui puxada pelo Eric.
- me solta
- não irei lhe soltar e me chame de amor, minha vida ou meu mel.
- eu não vou te chamar de nada disso, babaca, ogro, acho que idiota combina melhor.
- estou ofendido. E começou a rir, o idiota riu e que sorriso lindo que esse idiota tem, só que já estava me machucando o aperto dele
- me larga você está me machucando
Ele não me soltou apenas afrouxou o aperto, chegamos a mesa e ele me mandou sentar
- senta aí
- não
- você vai sentar aí e tomar seu café
- eu não vou não
- você não vai sentar?
- eu já falei que não.
- bom, eu cansei de ficar em pé e eu quero meu café
- então senta e me deixe ir pra empresa
- você não vai sair sem tomar café e nem que pra isso eu tenha que empurrar goela abaixo.
- me larga.
Ele sentou e me fez sentar no colo dele e eu me debatendo para sair Só que ele fez o aperto ficar forte de novo e não tinha como eu sair dali
- Paulinha nos sirva por favor
- não o obedeça
- ela não decide nada por hoje.
Ela serviu o café e saiu, pois sabia que eu ia brigar com ela.
- coma
- não
- então vamos brincar
- eu não quero brincar, eu quero ir para a empresa.
Ele tomou o suco que a Paulinha serviu pois eu não tomo café em casa apenas na empresa, só que eu não estava esperando ganhar o suco de modo tão escrupuloso
Ele bebeu mais um pouquinho e do nada segurou minha cabeça e derramou suco na minha boca.
- idiota
- vai querer que eu faça isso com a panqueca?
- eu não quero.
Ele cortou um pedaço e forçou eu abrir a boca e empurrou a panqueca para dentro eu tentei cuspir só que ele me forçou a engolir.
- eu quero ir pra empresa
- você vai assim que acabar de tomar café.
- tudo bem, deixa eu sair de cima de você.
- não, pode comer aí mesmo.
- eu sou pesada
- não é não
- pronto já acabei, tá satisfeito?
- quase
- como quase? Eu tomei o café fiz o que você mandou idiota. O que você quer?
- isso. E ele me beijou e que beijo, o beijo foi esquentando e esquentando que eu estava dando passagem pra língua dele se chocar com a minha econtinuamos o beijo, só que fomos interrompidos. Sorte a minha.
- desculpem, eu volto depois
- pode parar aí mesmo Paulinha
- sim senhora
- eu que lhe devo desculpas por uma cena dessas. Estou de saída. Para o almoço faça caldo verde por favor.
- sim senhora
Sai de casa com o Eric na minha cola, já não consegui me livrar dele no café da manhã imagina para ir a empresa, o único modo de vir era arrastando ele. Então estamos indo direto pra empresa.
- não fica assim, vamos pegar Quem fez isso.
- como você sabia que eu estava pensando nisso?
- você está distraída e eu estava falando com você
- desculpa, eu só quero que tudo acabe. E o que você tava me falando
- ah sim, já chegamos.
- me distrai mesmo, você vai entrar comigo?
- sempre Allyce, mesmo que você não me queira.
Ri da cara dele e desci do carro, me arrependi na mesma hora muitos fotógrafos nos cercaram e tiraram muitas fotos, ele me puxou para um abraço protetivo e correu comigo para entrada da empresa.
Assim que colocamos os pés dentro da empresa já tive o chefe da segurança vindo ao meu encontro.
- senhora, descobrimos quem causou tudo isso?
- quem? Eu e o Eric falamos ao mesmo tempo.
- precisamos que você confirme as nossas suspeitas, me siga senhora. Ah ele vai também?
- sim senhor Marlon.
- então vamos logo.
Corremos até a sala de vigilância e o Marlon me avisou
- senhora é bom está sentada para ver a cena.
- não quero sentar só me mostra logo a filmagem
- sim senhora, podem passar.
E o que eu vi me fez perder as forças nas pernas foi uma terrível traição.

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