capítulo 33- sequestro

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Acordei em algum lugar sabe Deus aonde é eu estou com muita sede.
- socorro, alguém me ajude
- ela acordou finalmente
- apareça seu crápula desgraçado
Senti a mão batendo com força no meu rosto
- preciso que passe a sua grana para mim
- eu não vou lhe dar nada
- vamos fazer do modo fácil ou do modo difícil
- de nenhum modo, não encoste em mim.
- estou doido para fuder você, só que eu não posso, pelo menos não agora. E eu sei que você carrega um bastardo em seu ventre, eu irei esperar esse verme nascer e matar ele na sua frente hahahaha
- você não vai tocar no meu filho
- é o que veremos
- o Eric vai me encontra, ele vai te por na cadeia seu babaca
- escuta aqui sua puta, lembra quando eu te fodi no hotel quando você era a minha puta? Eu quero tudo de você menos um filho
Ele falava isso apertando o meu pescoço e eu estava ficando sem ar, ele me largou no chão e deu uma pisa na minha coxa que comecei a me contorcer de dor e ele só fazia rir
Aaaaahhh
- tá doendo aaaaahhhh, tá doendo
- isso é pouco pro que vou fazer com você.
Todos os dias eu sofria uma violência diferente, socos, chutes, tapa e até esfaqueada eu fui, o meu bebê está crescendo e eu não conseguia protegê-lo direito, mudavamos de lugar várias vezes. Já estou com nove meses, é passou rápido, estou nas mãos desse crápula por nove meses, eu estou com sdds do meu Eric, será que ele está bem. Comecei a sentir muita dor e resolvi fazer a contagem, filho não é o momento, espero que seu pai nos encontre logo.
- Carlos, Carlos preciso de um médico
- cala a boca vadia
- o meu filho vai nascer
- é eu com isso?
- eu preciso de um médico
- eu vou fazer seu parto
- porra nenhuma que você vai, eu quero um médico
- se não for eu não vai ser ninguém
Ele saiu e voltou com uma arma, -como eles nos encontraram?
- de quem você está falando?
- sua puta como você passou a nossa localização? Eu removi tudo de você, fugimos sempre que eles estavam perto, só que esse bastardo veio só para atrapalhar. Recebi um tapa que me fez ficar tonta.
- eu não sei do que você está falando
Começamos a ouvir tiros e a voz do Eric
- Amor cadê você ?
- eu estou aqui embaixo
Levei uma coronhada e fiquei muito tonta e os tiros só aumentavam
Derrubaram a porta de onde eu estava e vi o Carlos fugindo por uma passagem secreta
- finalmente te achei.
- aaahhh... o bebê vai nascer
- chamem os paramédicos
- eu estou cansada.
- ei pode ficar acordada, não durma precisa ser forte para trazer o bebe para podermos mimar ele ou ela
- até o fim lembra
- até o fim
Só que estava difícil, me colocaram na ambulância e fui levada as presas para o hospital, fizeram uma cesariana de emergência e a morte me chamando, até que eu me entreguei a ela. Ou eu pensava que era a morte.
- escuta amor, acorde o nosso menino quer ver a mãe, é um menino prefiro esperar você acordar e me ajudar no nome estou perdido sem você então acorda.
Eu queria ver os meus homens, só que não conseguia. Isso se repetia todo momento, escutei a voz do meu pai do meu marido e o chorinho do meu filho.
Depois de não sei quanto tempo eu abri meus olhos e me acostumei com a claridade, queria falar Só que não saia nada, olhei por todo lado e vi meu pai na poltrona, então balancei ele
- oh meu Deus, finalmente minha menina acordou, vou avisar os médicos e o seu marido
- pai
- não fale nada, espera os médicos lhe avaliarem
Depois vejo vários médicos entrando e o meu marido com um pacotinho nos braços e as lágrimas escorriam
- amor até o fim, não me assuste nunca mais assim
- eu quero Pegar o nosso filho, depois de um banho e comida, estou com sede
- deem água pra ela
- tem que ser em pequenas quantidades
- como vocês me acharam?
- você tem um rastreador na ponta do pé
- por isso que vocês me acharam na primeira vez, só que assim que entraram não havia ninguém
- isso mesmo, aí tínhamos que ligar o notebook e ver Pra onde ele te levava e os planos sempre tinham que ser revisados, pois não sabíamos o ambiente em que vocês se encontravam
- amor eu sinto muito pelo seu pai, sua mãe?
- numa clínica psiquiátrica
- sinto muito
- vamos pensar na nossa família e deixar essa conversa para mais tarde
Ficamos rindo e apenas isso, peguei o Lucas esse é o nome do garotão, dei de mamar ele tava muito forte, recebi alta e finalmente estávamos em casa.
Contei o que havia ocorrido, meus seguranças tentaram impedir que o Carlos me levasse e numa dessas perdi o Maldonato e a Débora. Homenagiei os dois seguranças colocando duas fotos deles na casa.

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