capítulo 4- final de semana

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Finalmente é sábado, vou levar meu pai para ver o nascer do sol e depois correr até a praia. Sei que ele vai me fazer sofrer depois de tomar muito sorvete. Eu não tenho culpa se era meu sabor preferido.
- pai, levanta está na hora.
- só mais dez minutos.
- nada disso, vamos se não vamos perder o nascer do sol.
- tá bom! Deixei ele se arrumando enquanto fui falar com a Paulinha.
- bom dia Paulinha, bom dia Pedro
- bom dia minha menina, acordada a essa hora por que?
- vou levar meu pai para ver o nascer do sol. Olhei pro Pedro e fiz o nosso sinal, ele é surdo. Eu aprendi a fazer libras, para poder me comunicar com ele e deu super certo e somos amigos até hoje.
Ela me serviu de um bom café, eu amo esses dois, eles ajudaram a me criar.
- senhor Gomes, seu café será servido neste momento.
- obrigado! Quero apenas umas torradas e um suco de laranja. Achei estranho meu pai não gosta dessas coisas pela manhã, vou deixar passar.
Tomamos tudo e saímos, chegamos num ponto alto onde poderíamos aproveitar muito bem o nascer do sol
- pai me fale a verdade, quem fez o pedido de namoro, você ou a mamãe?
- os dois. Ele me falou isso e começou a rir.
- pai eu quero a verdade.
- eu falei a verdade. Ele me contou que os dois fizeram o pedido no mesmo dia e que os dois estavam nervosos e nenhum e nem outro sabiam que iriam fazer o pedido.
-  e como você agiu?
- eu aceitei, até por que eu não queria viver sem a sua mãe. E parece que ela também não vive sem a gente e como se concordasse com o que o meu pai havia dito o sol saiu e sorriu, como se ela estivesse com a gente. E como prometido meu pai me fez correr como uma condenada por ter tomado muito sorvete.
- vamos filha força nessas pernas.
- pai, eu já entendi que eu não posso tomar muito sorvete.
- você sempre fala isso.
- só que dessa vez eu não vou falhar.
Eu sabia que não iria conseguir E ele sabia disso, pois, riu de mim, eu não havia notado o Fernandes correndo do nosso lado, meu dia estava tão bom.
- bom dia, senhor e senhorita Gomes! Como vão vocês?
- estamos bem meu Jovem e você?
Eu só revirei os olhos, não sou obrigada a falar com gente chata.
- parece que nem todos estão bem. E eu estou bem também.
- isso é consequência de muito sorvete meu Jovem.
- pai eu creio que o Sr Fernandes não quer saber sobre a minha vida. Meu pai deveria está do meu lado e não do ser desprezível e gostoso, que gostoso o que. Como se lê-se meu pensamento soltou uma risadinha gostosa, preciso sair logo daqui, se não bastasse, meu pai acabou comigo de vez.
- Fernandes. Meu pai foi interrompido, coisa que ele não gosta.
- por favor, senhor Gomes me chame de Eric.
- como eu ia dizendo Eric amanhã é domingo leve sua família para almoçar na minha casa.
Ele ficou surpreso e eu também, que de surpresa passou para irritada.
- creio que o Sr Fernandes já tenha compromisso pai.
- não tenho não senhor. Falou me desafiando, que horas devo está lá?
- às 12 horas, por favor, seja pontual.
- eu estarei lá, não se preocupe. Boa corrida para vocês se me dão licença tenho que ir.
- pai Não acredito que o Senhor os chamou para irem lá em casa.
- chamei sim Allyce e eu não vou mudar de idéia, já convidei o rapaz e ele gosta de você.
- pai, você está dando uma de cupido?
- se eu não o convido você jamais o chamaria. E não custa eu ajudar o rapaz.
Não acredito que o meu pai está está fazendo isso, pelo lado bom como meu pai gosta do Fernandes vou usar isso ao meu favor

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