capítulo 19- início da dor parte 2

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Magoada com tudo que ocorreu na noite passada, deixei que os médicos me liberarem e não demorou muito.
- bom dia senhora Gomes, irei lhe ajudar a se arrumar e você poderá ir pra casa.
- bom dia Priscila, obrigada
- alguém vem lhe buscar?
- não.
- e o rapaz que dormiu aqui todo esse tempo?
- que rapaz?
- qual era o nome dele mesmo, ah sim o Fernandes
- ele fazia o que aqui?
- o querida, ele se preocupou tanto com você, cada crise de febre que você tinha ele cuidava de você.
- ele cuidava de mim?!
- ele está apaixonado minha linda
- ele não se apaixonaria por mim, eu sou um estorvo para todos e eles sempre me abandonam.
- não é verdade, aposto que vocês ainda vão se casar.
- para de sonhar e me ajude a me arrumar.
Ela me lavou com cuidado pois ainda sentia dor, não muito mais sentia.
Me arrumei e estava saindo quando o Eric apareceu ofegante e disse
- desculpa o trânsito está horrível, eu vou levá-la para casa.
- viu menina, você não vai sozinha pra casa.
- eu jamais a deixaria. Só que ele falou tão baixinho Que pensei ter ouvido errado. - não agora.
E isso ficou na minha cabeça, martelando sem parar.
- vamos?
- vamos sim está tudo em ordem?
- está, só fique de olho caso ela tenha alguma dor.
- vou cuidar dela.
E assim fomos pra casa.
- fala o que você está pensando?
- quero saber quem é Carlos
- não quero falar sobre isso
- então não tenho nada a falar
- ótimo
- maravilhoso
Fiquei irritada, só que eu não queria falar sobre o que esse cara fez comigo.
Chegamos em casa e a Paulinha veio correndo me beijou e perguntou se eu queria alguma coisa e se pôs a chorar
- calma Paulinha, calma
- pensei que nunca mais eu lhe veria minha princesa.
- tá tudo bem, eu não irei sair do seu lado jamais.
- acho bom mesmo.
- meu quarto está pronto?
- sou rápida menina, só que mudamos algumas coisas.
Ela parou de falar como se tivesse sido impedida.
- tudo bem, aposto que vou gostar da mudança.
- eu não sei dizer senhora.
Vou subir, depois apareça no quarto para me ajudar.
- sim senhora
- e Fernandes obrigada por ter ficado comigo no hospital
- não me agradeça. Ele não olhou na minha cara e saiu de perto, o que a com ele? Ele está assim depois que eu não falei sobre o meu Passado.
Subi, olhei meu quarto, parecia tudo normal até eu abrir meu guarda roupa, as roupas do Fernandes não estavam mais lá. Estranho.
- eu me mudei
- droga! Você vai me matar qualquer dia.
- desculpa, eu vim lhe ajudar
- ah que?
- você quer tomar banho neh?
- claro que sim, estou esperando a Paulinha.
- pedi que ela fizesse algo leve para você e eu prometi que lhe daria um banho.
- de modo algum, e por que você se mudou?
- não interessa, e sim Eu vou te dar banho, vamos logo não tenho muito tempo.
- babaca
Ele me carregou até o banheiro e tirou a minha roupa com muito cuidado
- eu não sou de vidro não
- todo cuidado é pouco
- quero um banho não um carinho
- carinho você vai ter depois.
O que ele quis dizer.
Ele me deu um banho delicioso, a mão dele pelo meu corpo me fez relaxar, até sentir ele tocar o meu sexo e me fazer delirar.
- não faça isso, eu quero você
- assim como eu te Quero.
Ouvir isso me fez olhar nos olhos dele e ver um olhar de desejo e de conflito.
Que se dane eu o quero, o resto vemos depois.
- eu quero você
- e você terá.
Ele me tirou da banheira e me colocou na cama com cuidado, se abaixou entre as minhas pernas e me beijou toda até meter a língua no meu clitóris e me fazer gemer, depois senti ele dentro de mim, me fazendo amar cada toque. Não pensei que seria nossa última tranza daquela semana.
Gozamos juntos, ele me limpou e me ajudou a me vestir, escutei baterem na porta.
- entra
- senhora o senhor Logan deseja falar com a senhora.
- leve ele ao meu escritório
- sim senhora
- irei com você Gomes.
- claro
Descemos e logo entramos e fui logo falando.
- não se pode descansar mais
- desculpe senhora, só que o assunto é sério
- do que se trata
- você foi processada pela Senhorita Fernanda Carvalho
- como é? Deve haver algum engano.
- aqui diz que você a empurrou da escada por ela contar a você que estava esperando um filho do senhor Eric Fernandes.
Eu olhei pro Eric e a cara dele era de ódio
- eu não fiz isso
- então você se jogou da escada com  a Carvalho, por conta de um bebê?
- eu não fiz isso.
- você é estúpida.
- cala a boca! Já falei que eu não fiz isso
- me prove?
- eu não tenho que lhe provar nada, você deveria acreditar em mim
- meio difícil quando você esconde as coisas de mim
- meu Passado não cabe a você
- eu te entrego a minha empresa, pois eu não quero ficar do lado de uma assassina de bebês.
Ele não acredita em mim, ele não acredita em mim... me pus a chorar, eu me deitei com ele, acabamos de fazer amor? Ele de novo para me fazer sofrer.
- eu não quero sua empresa, saia da minha casa. E você Logan ganhe esse processo. Custe o que custar.
- sim senhora
- quero que os dois saiam daqui
- Gomes, aceite a minha empresa
Eu olhei pra ele e disse
- enfie essa sua empresa no olho cego e saia daqui.
Peguei meu telefone e disquei para a segurança.
- quero vocês no meu escritório agora.
- sim senhora
Não demorou muito Os seguranças entraram
- senhor Aquino e senhor Maldonato retirem esses senhores da minha presença.
- Gomes é pro seu bem me perdoe
- enquanto aos senhores descobriram sobre a Jessica?
- temos pistas de que ela está com a família sobre cárcere privado.
- salvem ela e a tragam para mim.
- sim senhora
- podem sair
Assim que eles saíram, comecei a chorar. Não queria quebrar mais nada, eu me entreguei de novo, meu coração estava se entregando. Eu sou estúpida, por que o amor machuca? Ele disse que era pro meu bem. Ele me quebrou, foi que nem o demônio do Carlos.
- senhora sua comida
- leva embora
- o Senhor Eric me pediu para lhe entregar mesmo assim
- eu já mandei ir embora e não quero ouvir esse nome nessa casa entendeu?
- sim senhora
- ótimo agora vai embora.
Ela não insistiu e eu fiquei muito tempo no escritório olhando as fotos da família, papai me ajude? Não aguento mais ficar sem saber sobre você.
Quero um abraço. Você é o meu herói e nesse momento preciso do meu herói.
E a dor só aumentava

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