capítulo 23- envenenamento

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Senti meu corpo todo esquentar, depois minha visão ficando turva e minha cabeça latejando muito, escutei o Eric falando comigo, não consigo me lembrar o que era.
Escutei a voz dele falando
- amor, fica comigo não desista de nós
- senhor, preciso que se retire
- eu não vou sair daqui, ela é a minha vida.
- ela não vai acordar agora, está medicada.
- por favor
Eu não escutei mais nada e sempre se repetia, até eu sentir que estava partindo e uma dor no peito como uma falta de ar terrível e novamente escutei
- tirem ele daqui
- eu te amo Allyce, volta pra mim
E mais uma dor no peito, até que consegui respirar tranqüilamente. Passou algumas horas e já conseguia mexer meu braço e abri meus olhos, forcei a vista pois tava claro demais, olhei envolta e notei que estava no hospital,parece que está virando rotina.
- Allyce? Olhei pra quem havia me chamado e me arrependi.
- o o o qqqquuuuee... limpei a garganta e falei de vagar. O que você está fazendo aqui?
- eu estou ao lado da mulher que eu amo.
- você terminou comigo
- era mentira me deixe explicar por favor.
- aqui não, me deixe sozinha
- não vou fazer isso
- chame uma enfermeira pra mim
- chamo sim. Ele foi tentar me beijar e eu virei meu rosto, ele saiu com o rosto triste, e eu? Eu estou triste, darei essa chance a ele, só espero não me arrepender.
Ele voltou e falei
- por favor, eu quero ir ao banheiro e tomar um pouquinho de água
- venha eu te ajudo
- com calma senhor.
- pode deixar, eu posso?
- pode sim.
Ele me carregou e eu falei no ouvido dele,
- não me deixe por favor. Ele me olhou e sorriu e queria me beijar, só que não deixei, vai saber se estou com  cheiro ruim.
- eu não vou te deixar.
Ele me colocou no banheiro e deixou a enfermeira cuidar de mim
- eu vou está aqui fora te esperando
- como se eu fosse fugir.
Ele riu e disse
- de mim você não foge.
Fiz o que tinha que fazer, me cuidei e só depois disso tudo ele me levou de volta pra maca. Preciso saber o que houve
- então, por que eu estou aqui?
- você não se lembra?
- se eu lembre-se não estaria perguntando.
- você passou mal no tribunal, sangrou até chegar aqui, fizeram alguns exames e constataram que você foi envenenada.
- quem quer me matar?
- eu não sei, só que jamais deixarei você.
- é verdade que eu perdi meu filho?
- sim, no dia em que você caiu da escada.
- você sabia que eu havia perdido um filho?
- não, eu juro pra você que eu não sabia.
- por que você não acreditou em mim?
- eu prometo explicar tudo
- eu estou com tempo
Ele me falou o plano da Fernanda e como impedir, de boa pelo menos tentou me ajudar. Peguei e dei um tapa nele
- nunca mais esconda as coisas de mim ou da próxima vez eu sumo daqui.
E assim ficamos por um tempo, jogando conversar fora

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