capitulo 7- viagem repentina

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Chego em casa com muita dor de cabeça, depois de muitas reuniões eu ia querer minha cabeça normal, quero saber onde se encontra Meu Pai, preciso tirar essa história a limpo.
- boa noite criança
- boa noite Paulinha, onde está o senhor Gomes?
- senhora o seu pai viajou e me pediu para lhe entregar isso. Falou ela me estendendo uma carta.
- como assim? Meu pai apenas me deixa uma carta. E por que você não me avisou?
- senhora ele me ordenou que não te ligasse.
- tudo bem, irei para o escritório, por favor me leve um remédio para dor de cabeça.
- sim senhora.
Eu não estava acreditando que o meu próprio pai fez isso comigo, como ele pode. Resolvi ler suas desculpas.
- filha! Se você estiver lendo essa carta, saiba que eu tive que fazer isto, para o seu bem, volto a tocar no assunto de que você precisa se casar, eu não estarei sempre ao seu lado, você já deve saber que eu estou doente,pois, eu retirei sim essa quantia da conta da empresa. Eu sei que você dará um jeito, você é inteligente, o papai te ama muito princesa.
Assim que terminei de ler essa carta chorei muito, ele não pode morrer, se não bastasse a minha mãe agora o meu pai e ele não me falou para onde está indo. Dou um grito como se a minha vida estivesse acabando, de certa forma está, por que o meu pai não falou nada. Escuto baterem na porta e eu não quero que me vejam fraca, e logo trato de me recompor fico de pé olhando pela janela e peço para que entre.
- senhorita aqui está o remédio, vai querer jantar?
- obrigada. Não você pode se recolher.
- menina você comeu?
- sim, não se preocupe se eu tiver fome eu msm preparo algo, obrigada pode descansar.
- tudo bem.
Fiquei sozinha e chorei, meu herói não pode me deixar sozinha.
No dia seguinte sem vontade de trabalhar liguei para Jessica e pedi que cancelasse meus compromissos, preciso resolver com a Joana o quanto antes sobre a investigação e pedir para que investigue meu pai.
Liguei pra ela na mesma hora
- alô Joana, você poderia vir até a minha casa as 10 horas? Te aguardo então, até lá.
Fiz toda rotina, não levantei cedo, malhei, tomei meu banho, depois meu café e logo comecei a arrumar alguns documentos e esperei a Joana chegar.
- senhora, a senhorita Joana está aqui.
- deixe que entre e feche a porta, não quero ser incomodada.
- sim senhora, com licença.
- Joana, sente se, por favor. Tenho mais um serviço para você e quero saber o que você descobriu sobre os outros dois que mandei você investigar.
- Quem é a vítima? E apenas se passou um dia da investigação e você já quer resultados, sorte sua que eu trabalho bem. A empresa da Fernanda Carvalho está falida, isso mesmo, falida, ela acha que se casando com o herdeiro Eric Fernandes a vida dela vai melhorar, só que eu acho que eles não sabem que a empresa dos Fernandes está falida também, só alguém com muito recurso poderia ajudar a levantar a empresa dele.
- bom trabalho, e a sua vítima é o meu pai.
- eu sempre quis descobrir os podres do dono de todo ramo da contabilidade, o executivo top de linha.
- sua chance, quero saber aonde ele está? Que tratamento ele está fazendo? Quero tudo pra ontem.
- seu pai está doente e não te falou nada e sumiu sem deixar pistas.
- apenas uma carta, se for uma pista pode ficar. Falei tirando a carta de dentro da gaveta e dando a ela. Eu só acho que ela não vai ter nada.
- isso quem decide sou eu Gomes.
- há sua atrevida, ande saia você tem muito o que fazer e obrigada pelas informações.
- me agradeça me pagando linda. Ela deu uma picadinha.
- e está sendo bem paga praga.
Depois de tudo resolvido ou apenas uma parte, tenho cartas na mesa então quer dizer que os Fernandes precisam de dinheiro isso me ajuda e muito. Coitada da Fernanda. Hahaha

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