Capítulo 11

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REI SOMBRA

O departamento de polícia estava meio agitado, mas a polícia não deixaria de resolver seus casos por situações tão complicadas.  A tenente Lester havia ficado ao lado de Dave Wesker durante todo o interrogatório de Reginaldo Baruni. Ela não deu uma só palavra, ela apenas observará como o estado emocional do prisioneiro estava. A tenente Lester havia pedido para Scott Garryson fazer uma busca minuciosa pelos nomes que foram escritos ao papel. Os agentes do FBI que acabaram de ser designados receberam ordens para exigir que Reginaldo Baruni fosse transferido para outra prisão de segurança máxima. Wesker questionou e pediu para os agentes esclareceram o motivo, mas eles o negaram ao detetive. Enquanto a Rich Tyler, ele estava em sua cela, deitado. Algumas vezes alguns médicos faziam uma visita para ver se havia alguma mudança que pudessem ser os sintomas de sua doença. Mas nada de anormal eles encontravam. Já Scott fazia seu trabalho fazendo a busca por todos os nomes escritos, mas ele não encontrou nenhum resultado, talvez fosse obra de Reginaldo Baruni. Pois o mesmo já havia apagado todas as informações da sua quadrilha que fora assassinada por Rich Tyler. O único nome na lista que era incomum era o nome do líder, Reginaldo Baruni havia mencionado que o líder era difícil de se achar, ele jamais dava a cara em público, ou mostrou o rosto para os próprios sócios, nenhuma informação do líder era conhecida. A não ser o temperamento. Reginaldo Baruni temia o líder da organização criminosa ao qual pertencia.

  Perto da fronteira dos Estados Unidos, alguns carros pretos se encontravam, em um carro saiu uma mulher seguida por alguns homens armados, no outro carro se encontrava outro homem acompanhado por um rosto familiar, Raul o rapaz que devia uma favor a Reginaldo Baruni. No terceiro veículo, os seguranças saíram do carro e abriram a porta para o seu chefe, saindo do carro um homem de terno, usando um chapéu, usando também um sobretudo e uma máscara tampando seu rosto, porém essa máscara é um pouco diferente, uma máscara prateada com a parte do queixo tampado por um cachecol preto, o homem também usava luvas pretas. Estranhamente ele saiu com uma mala preta, que fez os outros dois se assustarem e estremecerem o corpo. Uma respiração abafada ecoava da máscara do homem e sua voz estranha também era de se assustar no momento em que ele falava.

— Ora, ora, essa... sensação que eu sinto de vocês dois.... isso é... medo? Vocês estão com .... medo?

A mulher olha para o homem, os dois ficam sem responder nada. Obviamente o medo era tão evidente que o homem de máscara se pôs a continuar falando.

— Não... se preocupem. Se eu fosse matar um dos dois, vocês já estariam mortos. E vocês sabem como eu faço isso. – Disse ele colocando a mala preta ao chão — Mas, eu chamei vocês aqui por um único motivo, bom, talvez dois motivos. A mulher se aproxima mais perto e diz.

— Nós estamos de acordo com suas regras, não existe contato direto mesmo que existam laços de sangue que sejam a nossa conexão. Eu e meu irmão estamos dispostos a servir apenas com o propósito de lucrar com nossa grande organização.

— blá, blá, blá, blá , eu tô me fodendo pra sua relação e conexão com seu irmão. Eu não vim aqui para falar dessa merda. Eu vim aqui... Porque eu tenho... assuntos pendentes...

— Que tipos de assuntos pendentes? Perguntou o homem.

— Eu vou explicar bem devagar para você Ramírez e para sua irmã também, certo Mariana? Vocês, os irmãos Lochenco, tem a chance de se tornarem mais importantes do que já são.

— Temos?

— Vocês sabem sobre o que aconteceu não é? Sobre o nosso grande sócio Reginaldo Baruni.

— Desculpe, eu estava fora um tempo atrás, fui fazer negócios no México.

— Puxa vida, mexicanos. Bom deixe-me atualizar você Ramírez. O nosso grande sócio Reginaldo Baruni — disse em voz sarcástica — acabou fazendo quatro grandes merdas, e a maior merda que ele fez foi sair das sombras, que é a regra número um, nunca saia das sombras. E por isso estamos aqui.

Moon Shine: Ordem Mortal Onde histórias criam vida. Descubra agora