Capítulo 12

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“Nós estamos aqui, mas você não está”.

   Já era noite o momento em que Raul tinha sido baleado pelo Rei Sombra. Sua cabeça havia sido arrancada de seu corpo, os motivos para aquela profanação do corpo de um ser humano eram desconhecidos, mas uma ordem era um ordem e ninguém jamais desafiaria as ordens de um tirano temperamental homicida. Já em Los Angeles, Scott Garryson estava em uma sala fazendo pesquisas, a tenente Lester curiosa foi ver sobre o que ele pesquisava. Chegando perto da tela do computador ela viu as imagens e leu alguns trechos sublinhados, logo ela soube na hora sobre o que era a pesquisa, ela então da um olhar para Scott e da uma risada falsa.

— Você é um cara estranho Scott, a maioria dos caras iriam preferir ver pornografia normal ao invés de pessoas com super habilidades.

— N- não, não é nada disso que você pensa. Estou vendo alguns relatos de testemunhas que acreditam ter presenciado super habilidades de outras pessoas.

— E você está vendo isso, Por quê?!

— E mais do que óbvio não acha? -Respondeu com a mão no rosto escorado a cadeira.

— Certo, isso é uma perda de tempo Scott, você deveria estar investigando alguma coisa que pode estar relacionado a todo o caso.

— E você acha que isso não pode estar relacionado?

— Ouça, isso não existe, você acha que porque viu uma coisa, acha que aquilo se transforma em outra que não é real e eu te afirmo, isso não é real, Scott.

— Você estava lá comigo, estávamos bem perto dele, vimos aquilo acontecer, ele sem dúvidas controlou Reginaldo e estava disposto a mata-lo, sem dúvidas.

— Isso não prova nada, Reginaldo havia sido envenenado, como sabe que não foi Rich que o envenenou?

— Ele mesmo disse que tentou se matar. Se não acredita em min, leia esse relatos, uma mulher em Washington DC, “Foi uma noite agitada, o quarteirão inteiro estava lotado de policiais eles estavam caçando alguém ou alguma coisa, foi nesse momento em que eu vi uma figura estranho no topo do outro prédio, ele devia estar a três andares mais alto, mas quando ele pulou ele veio em direção a minha janela E nesse momento eu juro, ele desapareceu mas alguma coisa aconteceu pois minha janela foi totalmente destruí...”

— Tá chega, isso não prova nada Scott, sugiro você voltar com a investigação original.
Reginaldo Baruni estava sendo preparado para ser transferido, Wesker havia ido vê-lo antes da mudança. Wesker havia dito que tinha tomado providências para sua transferência ser totalmente cautelosa, mantendo sempre seus olhos fixos em Baruni, ele dizia calmamente, Baruni sentia certo desconforto pelo modo que Wesker agia quando ele falava diretamente com ele.

— Você não correrá nenhuma perigo, sua transferência será totalmente cautelosa, nos colocamos o Rich Tyler em observação de 24h por dia, ele está em uma camisa de força, sentado em uma cadeira, nada pode interferir no seu...– Wesker para de falar repentinamente dando uma respirada suave como se quisesse recuperar o fôlego — [...] Destino.

  Logo após fecharem a porta do veiculo para transferir Baruni, Baruni sentiu um ar frio na barriga como se sentisse que uma coisa ruim fosse acontecer, ele olhou de volta para Wesker que deu um olhar fixo de volta. Logo um pensamento obscuro surge a mente de Baruni, nesse momento o forgão dá a partida. O forgão segue até a outra prisão, passando por um local quase isolado, pois é simplesmente o caminho mais curto, a viagem está sendo calma, Baruni até se esqueceu do nervosismo, forgão então para lentamente para obedecer o sinal do semáforo. O motorista está calmo apenas aguardando para atravessar o cruzamento, ele olha para os lados e percebe uma caminhão de carga vindo de longe, com o sinal fechado ainda o motorista continua a olhar para os lados, quando ele volta o olhar para o caminhão de carga percebe que o mesmo aumentou a velocidade, o motorista então colocou-se em posição de alerta, logo teve certeza que o caminhão havia aumentado a velocidade pois ele se aproximava com mais velocidade do que aparentava antes, o semáforo então abriu, mas o motorista hesitou em atravessar o cruzamento já que o caminhão estava em um velocidade absurda, mas mesmo chegando ao cruzamento o caminhão não diminui, rapidamente o caminhão veio com uma curva proposital em direção ao forgão, o motorista alerta então do nada tenta dar a ré, mas quando percebeu já era tarde demais. O caminhão de carga atingiu em cheio a frente do forgão, esmagando o motorista numa batida violenta finalizando o confronto com um capote do veiculo para o lado. Reginaldo Baruni que estava algemado se assustou com o capote do veiculo. Quando o caminhão parou, vários homens sairão da parte de trás do caminhão onde ficava a carga. Baruni então começa a chuta a porta do veiculo caído com todas as forças pra sair, quando ele consegue arrombar totalmente a porte ela abre com seu chute e ele cai de joelhos e com as mãos algemadas ao chão. A cabeça dele está com um pequeno arranho que fez ele sangrar ao rosto, enquanto está caído ao chão o grupo de homens armados se aproxima dele, Baruni olha para eles e reconhece um dos homens:

— Omar? Hahaha que merda, e você Omar? — Perguntou Baruni todo sem jeito ao chão.

— Pobre Reginaldo, olha pra você, hump – Suspirou ele com desprezo — todo fodido!

Logo após o comentário maldoso sobre Reginaldo, ele lhe dá um forte chute na cabeça tirando sangue e consciência do rosto de Reginaldo Baruni. Depois de apagar Omar ordenou para os homens colocarem um saco preto em sua cabeça e levá-lo ao caminhão.

Passou um tempo desde aquele momento sem dúvidas não haveria salvação para Reginaldo Baruni, mesmo se ele pudesse ser um personagem de uma historia que pudesse fazer a diferença. Mas Reginaldo talvez fosse apenas um peão no jogo metafórico de Rich Tyler, seria então o Rei Sombra a peça mais importante do xadrez? Tudo que era mais certo ali era o fato de que uma peça pudesse ser eliminada do mesmo jeito que Rich Tyler havia pensado em fazer.

Apagado e levado para um lugar escondido, Omar e os outros colocaram Baruni em uma cadeira de uma mesa, que na mesma se encontravam mais oito pessoas, nove se incluir o Rei Sombra que estava de pé. Jogando um pouco de água fria na cara de Reginaldo, ele desperta rapidamente assustado, ao ver todas as outras pessoas na mesa ele percebe onde está.

— ÓTIMO!! – Falou alto e claro para todos ouvirem — Vamos começar essa reunião, e eu devo agradecer aos irmãos Lochenco por terem corrigido as pontas soltas.

  Naquela mesa se encontravam todos os sócios da organização criminosa do Rei Sombra, cada um com a própria quadrilha faturando milhões com tráfico, contrabando, assassinato, prostituição e servidão involuntária. Mariana e Ramírez Lochenco eram espanhóis, se mudaram para fora do país de origem quando jovens, mas a falta de dinheiro os obrigou a se envolver no mundo do crime, Jonas Guilhermo e Roberto Estenfield eram dois malditos italianos que se odiavam, além de serem traficantes da pior laia. Guiné Estácio era Escocês e Ramal Palitare era um Português procurado por mais de 7 países, esses dois tinham em comum o fato de contratem assassinos perigosos. Mu' Bai' era o chinês, nenhum dos outros gostavam dele, nem um pouco mas o Rei sombra achava divertido tê-lo por perto so pra irritar os outros além dele ser um contato eficiente com assassinos que conforme sua cultura poderiam ser bem silenciosos para um serviço discreto e por fim o cara mais invejado da sala, Demitre Porvicti o russo com recursos demasiados potentes e exagerados. Todos na sala o acusavam sempre de ser um puxa saco. De certa maneira alguns tinham razão.

— Eu sei, eu sei, todos estão aqui... se perguntando... O que deu de errado?– Rei Sombra disse andando de um lado para outro— eu vou dizer o por quê, porque alguém nessa sala deu quatro grandes motivos para essa reunião acontecer.

Todos olharão para Baruni nesse momento que estava mais frio e parado do que nunca.

— O Primeiro motivo, alguém aqui não entregou a comissão no prazo certo, temos um acordo caso isso aconteça todos sabem, mas falo disso em instantes, o segundo motivo foi violar a primeira regra que vale para toda a organização que é?...
Nesse momento todos ao mesmo tempo respondem a pergunta com a mesma frase “ Não sair das sombras".

— Isso mesmo... não... sair... das ... sombras, seja você um líder, um sócio, um membro, um cão, um coelho ou a porra que for. Você nunca viola... essa regra. – logo sua respiração começou a mudar ao tempo em que a voz dele começa a se alterar. — E o terceiro motivo, foi revelar informações sobre todos nós, isso é um extra da nossa única regra. Quando eles investigam um de nós e questão de tempo até chegar a todos nós – o Rei Sombra então chega por trás da cadeira de Baruni, colocando as mãos em seus ombros ele comeca a fazer uma massagem que deixa Baruni desconfortável.  Baruni estava tão frio que quando o líder o tocou e como se seu coração tivesse soltado um alarme do pânico, Baruni estava tão congelado de medo que nem havia percebido o que estava a sua frente colocado pelo próprio Rei Sombra, havia uma faca em cima da mesa na sua frente. O Rei Sombra então começa a falar novamente.

— Eu não me lembro direito qual era o quarto motivo, mas o primeiro, bom todos sabem qual é o acordo, se você não pagar no prazo você tem quinze dias para pagar o dobro do lucro que você tinha que pagar no prazo, o segundo motivo, sei que esse foi complicado; eu assisti a transmissão foi um golpe de surpresa, mas a regra deve ser obedecida não importa o tempo, o lugar, a condição nem os fatos. O terceiro motivo foi o pior, liberar informações e pior do que apenas sair das sombras. Ah é mesmo, quase me esqueci— Disse ele se afastando de Reginaldo fazendo um sinal com as mãos para um dos seus homens.

Um dos Homens do Rei Sombra trazia uma caixa que colocou bem no colo de Baruni, Baruni não entendendo abriu a caixa cuidadosamente e arregalou os olhos quando terminou de abrir, era a cabeça de Raul dentro da caixa apodrecendo. Reginaldo se espanta e fica pasmo, sem palavras ele deixa a caixa cair junto a cabeça no chão. O Rei Sombra tinha se afastado para uma janela onde ele podia ver totalmente o mar. De costas para a cadeira de Baruni ele fica dizendo.

— O quarto motivo, o quarto motivo... qual era mesmo?

Reginaldo percebendo a pequena distração confusa do Rei Sombra, teve um pique de ernegia em seu corpo ativando sua adrenalina que o fez pegar a faca rapidamente e levantar da cadeira assustadoramente enfurecido, com a mão direita segurando a faca para apunha-lar  o Rei Sombra pelas costas. Porém essa tentativa é falha pois o Rei Sombra com um movimento sorrateiro consegue segurar o braço de Reginaldo retirando a faca de sua mão e se apoçando dela, nesse mesmo momento ele perfura o abdômen de Reginaldo e diz:

— Ah é! Me lembrei... O quarto motivo ainda não havia acontecido. Mas nunca tente... nunca... tente... matar o Rei... Sombra...!

Erguendo Reginaldo com uma força, o Rei Sombra atira Reginaldo pela mesma janela em que visualizava o mar. Reginaldo despenca  trinta metros de altura até cair nas águas onde havia muitas e muitas pedras.

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