Capítulo 11 | revisado

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O sol não brilha quando ela vai embora
Não faz calor quando ela está longe

O sol não brilha quando ela vai embora
E ela sempre demora tanto para voltar

Cada vez que ela se vai
Me pergunto para onde ela foi desta vez

(Ain't No Sunshine)

Encontro-me afundada nos lençóis incrivelmente macios da cama de Sasuke, e mal consigo organizar meus pensamentos, e palavras, envolvida no movimento tórrido e caloroso entre nossos corpos. Os suspiros preenchem esse grande quarto decorado com coisas ostensivas, o tempo parece estar parado para nós, e minha visão meio turva e esmaecida contempla a silhueta malhada e perfeita movendo-se sobre mim.

Suas mãos espalmadas acima minha a minha cabeça sustentam seu corpo que plana sobre o meu, gemo alto ao passo que Sasuke vai emitindo sons grossos, e satisfatórios aos meus ouvidos, movendo a pélvis e indo bem fundo, o barulho de impacto embala meus gemidos melodiosos, ele entra em mim com toda vontade que possui, executando uma estocada mais vigorosa que a outra, ele é incansável, como o meu desejo de tê-lo mais e mais.

Meus seios balançam rápido enquanto giro minha cabeça de um lado para o outro, sabendo que o orgásmo esta muito perto, muito, eu quase posso tocar. Logo, e bem de repente, o ritmo muda, quando Sasuke faz movimentos circulares com a cintura fazendo o músculo, longo, grosso, e rígido, deslizar mais forte contra as paredes carnudas do meu ventre, e meu corpo entra em um estado de delírio violento, e me vejo remexendo os quadris não aguentando mais essa angústia prazerosa, sinto-me flutuar fora da órbita com esse sentimento avassalador, com os calcanhares roçando nas laterais do seu corpo pegajoso e minhas mãos arranhando a pele.

Seu peitoral largo prensa meus peitos no instante que ele deita, seus batimentos cardíacos estão a mil como também sua respiração, em um instante eu solto uma sequência de gemidos altos, curtos e pausados, abrindo minhas coxas ao ponto de doerem, e no outro, em vão, eu empurro seu corpo para fora tão violentamente sou atingida pelo orgasmo, e eu grito. Forte, e alto.

Ele me segura firmemente mordendo minha boca, raspando os dentes em meus lábios entreabertos, então fecho minhas pernas em torno de Sasuke apertando-o loucamente até que essa onda elétrica de formigamento vá embora.

Meus dedos afundados em seus cabelos negros, suavizam o aperto para um toque mais amoroso, e quando vejo, por sobre seu ombro, vendo-o parcialmente flexionar cada músculo da lombar enquanto penetra, e me dá prazer, observo sua cintura enquanto sinto que entra e sai, bem mais devagar, ao mesmo tempo que sinto seu sêmen me invadir, um jorro carregado e morno enchendo minha cavidade, esguichando, forte a princípio, até ir diminuindo ao ponto de parar.

O sentimento de saciedade mal cabe em meu peito, cheia, as pernas molengas, os lábios do ventre inchados, ao mesmo tempo dormentes, que deixam escorrer seu prazer espesso bem aos poucos pelo meu entrecoxas.

Sasuke respira pesado descansando sobre mim, e me sinto pequena sob seu corpo grande é pesado. Seus cabelos úmidos de suor roçam na maçã do meu rosto quando sua boca procura a minha, apertando gostoso meus seios com o peso de seu peitoral forte, e seu braço movendo-se pela lateral me pegando pela cintura rolando para cima de si.

Sasuke encosta a cabeça em um travesseiro em silêncio passando o polegar por meus lábios umedecidos por seu beijo, ao passo que me encara intensamente. "Eu amo você, Sakura." ele diz com o semblante sereno, porém sério, estou certa de que não são apenas promessas no calor da cama.

"Eu também o amo." é quando ele segura meu queixo usando o polegar, curvando todos os outros em torno de maneira dura.

"...Mas eu não gosto quando esconde as coisas de mim." a expressão de felicidade em meu rosto se quebra, essas palavras acabam fazendo meus olhos vacilarem o contato, e é aí então que Sasuke ergueu meu queixo um pouco mais, fazendo-me encarar seus olhos severos. O sentimento me aflige. Calo-me, apenas enquanto ficamos nos encarando. "Quer me dizer agora o que aconteceu?..."

Vendida para mim (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora