Capítulo 7 | revisado

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Locomovo-me agilmente para fora e fecho a porta do escritório suavemente, logo, me direcionando a passos largos até banheiro feminino. Sinto os lábios da minha boceta pegajosos e um arrependimento de ter me entregado facilmente a Sasuke me atinge profundante,"Eu não devia ter feito aquilo, que espécie de mulher eu me tornei? Onde foi parar aquela Sakura direita, e profissional de antes? Me sinto uma vaganunda... Isso certamente já seria motivo o bastante para minha demissão.

Ali no banheiro eu sucumbo a esse sentimento penoso, analisando meu rosto esbaforido e pálido, de medo e vergonha, na ampla instalação cheia de compartimentos e espelhos, vou no chuveiro onde faço um asseio rápido na área íntima e vejo-me enfiando a calcinha usada dentro da bolsa recompondo-me, e por ultimo, dou boas borrifadas de perfume para logo depois sair. Desta vez, escolho o caminho contrário da sala do chefe rumo a exposição, que por sinal estava só começando e eu já queria morrer.

Meia hora mais tarde, capto no olhar os dois homens conversando entre si descendo as escadas que liga dois andares, quem vê, acha que são dois sócios diplomatas que se dão super bem. Me esquivo dos olhares matadores de Sasuke no minuto em que ele me encontra, a última coisa que eu quero no momento é outro atrito com ele porque parece destinado a acabar com nós dois na cama. Não é como se não tivessem mais vagas de trabalho em Manhattan, mas essa, além de pagar muito bem pela escacez de pessoal, fica mais perto de onde moro, eu não iria abrir mão do útil e agradável por causa de HOMEM.

Eu não iria ceder aos seus joguinhos de poder. Viro-me para um senhor de meia idade, perguntando informações sobre o carro vermelho na estande, logo na entrada do salão, dou um sorriso branco e com muita educação, digo todas as vantagens sobre ele e de como esse carro em específico se adéqua às suas necessidades.

Meu homem me observava de longe, sinto seus olhos ardendo sobre mim mesmo quando eu não o vejo. É uma sensação incrivelmente boa, e ao mesmo tempo petulante. Em dado momento, perco o sr. Neji de vista, bem como o sr. Uchiha, e no instante em que me movo em sua procura, encontro Sasuke parado logo a minha frente. Aperto o iped da empresa contra meu decote subindo com o indicador a armação do meu óculos.

"É impressão minha, ou você está me evitando?" Ele pergunta com um sorrisso teatral, só para não dar na cara sua indignação.

"Não acho que seja impressão sua, meu bem, pois como vê, eu estou trabalhando. Não posso misturar minha vida pessoal com trabalho, você sabe como é. Seja paciente, e espere até o final do meu expediente se quer falar comigo, aqui não é o lugar adequado..." digo, e ele ri fácil. Sasuke ri como um garoto rebelde. Um riso ardiloso fazendo as ruguinhas ao redor dos olhos surgirem.

"Você diz uma coisa, mas acaba fazendo outra completamente diferente, meu anjo. A prova disso foi o que fizemos lá em cima. Sakura..., seja boazinha, vamos passar essa tarde juntos longe daqui." finjo surdez ao ouvir isso, me pego olhando o tanto de espectadores a nossa volta.

"Você não pode resolver isso com sexo, Sasuke. Sabe disso. Ainda mais quando se é ocupado o suficiente para se esquecer de mim por dias a fio. Pelo que há de mais sagrado, se contenha ou vá embora." me refaço sobre os saltos altos depois de jogar na cara dele o fato delr ter ignorado minhas ligações por três dias seguidos, o faço educada enquanto estou caminhando ao lado dele pelo amplo local, ele fica grudado em mim. O pavilhão era gigante, o sr. Hyuuga conseguiu transformar o antigo galpão em algo realmente atrativo, apenas a escadaria antiga foi conservada na sua força rústica.

As pessoas começando a reparar em nossa interação prolongada me deixa desconcertada, e algo nisso tudo me incomoda um pouco, me faz querer fugir. Não estava acostumada a ter tantos olhares curiosos sobre mim, e meu desconforto é algo compreendido por Sasuke.

Vendida para mim (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora