04 | BUEIROS

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– Ele pode está de baixo de nós agora??? – Perguntou Cheryl surpresa.

E Jughead junto de Archie se aproveitavam da distração de Cheryl para roubar o lanche da mesma.

– Sim. – eu disse dando uma mordida do meu sanduíche. – Caraca, isso é muito bom. – disse dando outra mordida. Isso é algo inexplicável, eu não devia poder comer, estou basicamente morta, mas acho que tem a ver com o fato de que alguma pessoa da família da minha mãe era um humano, acho que era um irmão do meu avô paterno, ou era o pai dele, talvez seja isso, não sei, Cheryl e Archie não comiam, bom, Archie comia pelo gost, mas depois vomitava ou ficava 1 mês sem comer.

– Deixa eu experimentar. – Jughead disse e Archie veio junto.

Tinha só um pedaço, coquei tudo na boca enquanto olhava debochada para eles. Cheryl, Kevin e Veronica começaram a rir da cara de decepção que os meninos fizeram logo após eu ter feito isso.

– O que vão fazer amanhã? – Cheryl disse pegando sua maçã.

– Shopping. – Veronica disse e Kevin disseram.

– Clube. – Archie disse e Jughead concordou.

– Bueiros.

Assim que eu disse isso, todos olharam para mim com uma cara de espanto. Eu apenas dei de ombros e roubei uma uva de Kevin.

– Você não vai atrás daquele vampiro, vai? – Veronica disse, sussurrando mas com um pouco de raiva na voz.

– Vou.

– Você é louca? Você nem conhece ele! – Kevin disse espantado.

– É, mas eu vou mesmo assim.

Eles resolveram deixar de lado, sabiam que não iriam conseguir me fazer mudar de idéia.

Continuamos a conversar normalmente até o sinal tocar, eu e Kevin fomos para a aula de física que graças a sua mudança de horário nós teriamos ela juntos.

Estava tudo perfeito na aula, até uma bolinha de papel ser acertado na minha cabeça, assim que me virei, me deparei com Jughead rindo.

Ele também fazia essa aula?

Resolvi ignorar e continuar a copiar o que o professor havia copiado no quadro. Quando eu estava quase terminado, outra bolinha de papel foi arremessada na minha mesa.

Mas dessa vez não veio de trás, sim do lado. Um menino do time de futebol, que era até bonitinho, estava olhando para mim sussurrando  "abre". Se não me engano o nome desse garoto é Théo.

Assim que abri e li, fiquei boquiaberta. Era uma cartinha me convidando para um encontro.

Quando me virei para ele, ele estava com uma cara de "por favor?" Fiz um sinal de talvez e me virei novamente para a frente. Senti outra bolinha sendo arremessada, mas dessa vez veio de trás.

Com certeza foi o idiota do Jones.

– O Théo? Sério? – Ele sussurrou e eu apenas revirei os os olhos, voltando a olhar para a frente.

Ele arremessou outra bolinha de papel e eu me virei com furia nos olhos.

Ele estava com a mesma cara que estava quando me perguntou sobre Théo, fiz um sinal de "o que foi" e ele revirou os olhos.

– Ele não é peça que se brinque. – Disse se referindo a Théo.

– Jughead, com quem eu saio ou deixo de sair não é da sua conta.

– Querem sair para conversarem melhor lá fora? – O professor disse chamando nossa atenção.

Virei de frente envergonhada e revirei os olhos pensando que ele não havia percebido.

Mas percebeu.

– Senhorita Cooper e senhor Jones, podem dar revirava de olhos lá fora. E aproveitem para vim sábado à tarde também! – Ele disse apontando para a saida. – Detenção as 14:00 horas!

Olhei para Kevin e o mesmo tinha uma cara de espanto, peguei minhas coisas e sai da sala o mais rápido possível.

Enquanto andava, senti passos atrás de mim.

– Cooper, Cooper. Detenção, quem diria. – Era a voz irritante de Jughead.

– É, quem diria. – Digo sem entusiasmo.

Continuei andando e fui até a biblioteca, onde eu teria certeza que ninguém estaria naquela hora. Me sentei em uma mesa nos fundos e peguei meu livro, para poder ler em paz.

Mas logo uma pessoa se sentou na minha frente.

– Biblioteca? Sério? – Jughead disse me olhando com uma cara de cansaço.

– Se estiver incomodado é só sair pela aquela porta. – Apontei para a porta de saida.

– Gosto de incomodar você. – Ele disse com um sorriso idiota no rosto. – Vai aceitar sair com o Théo?

– Não sei. E se eu aceitar, não é da sua conta.

– Caras como o Théo não bons para você.

– Tá, e como são caras bons para mim?

– Você é fofa, prefere ficar em casa para estudar. Adora ajudar os outros e tem amigos verdadeiros. – Ele pareceu pensar. – Já o Théo é grosso, idiota não gosta de namorar e não é nem um pouco fofo.

– Bom, mas os opostos se atraem. – Digo com um sorriso malicioso.

É óbvio que eu não queria sair com o Théo.

– Bom, é você que sabe.

Dito isso, ele deu as costas e saiu da biblioteca. Fiquei ali pensando em tudo que ele havia me falado, principalmente quando me descreveu.

[...]

Hoje é sexta feira. Dia de ir nos queridos bueiros.

Já são 11:00, eu estava pensando em ir apenas de noite mas ontem fui dormir tarde, talvez falando com Théo. Segundo ele, Kevin havia lhe pasado meu telefone.

Jughead também havia me mandado mensagens para falar á respeito do Théo, mais não dei importância.

Vesti uma calça jeans, uma blusa de manga pois estava frio e uma bota. Amarrei meu cabelo em um rabo de cavalone peguei uma lanterna, mesmo nós vampiros tendo uma boa visão é sempre bom levar uma lanterna, não é mesmo?

Aproveitei que minha mãe estava no trabalho e fui logo para o rio. Lá tinha um local onde os humanos despejavam seus lixos lá. Isso é totalmente nojento e ridículo.

Assim que cheguei lá o mau fedor me fez quase desmaiar. Entrei dentro do local e comecei a andar por dentro do local, até chegar de fato nos bueiros.

Meu Deus, aquilo era grande e tinha milhares de caminhos, como saber qual o certo?

Comecei a andar reto, até achar um local... bom, parecia que alguém vivia ali, naquele local.

Assim que me aproximei me assustei com o que eu vi.

–  V-vovô?

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Desculpem pelo cap pequeno.

Bom, todos sabem que o foco principal é saber tudo o que aconteceu com os vampiros e lobisomens no passado. Mas é sempfe bom um pouco de romance 👀

Até O FimOnde histórias criam vida. Descubra agora