Cheguei correndo na biblioteca, e por sorte a velha rabugenta que só vivia reclamando não estava lá. Então comecei a procurar, bom, seria dificil pois existia milhares de livros e algum poderia ser o que iria abrir a porta.
Mais de 10 minutos e nada, comecei a ficar cansada de ficar feito uma idiota para cima e para baixo procurando pela merda da passagem e nada.
Então, ouvi um barulho de... porta?
– Era isso que estava procurando? – Jughead disse apontando para a...
Puta merda.
A tal biblioteca abandonada.
– Como você sabe dela? – Digo entrando na mesma.
– Quando me colocaram de castigo, para limpar a biblioteca toda eu achei. – Ele disse ligando a luz e fechando a porta. – Gosto de ficar aqui, sabe... sozinho.
– Hum... – ele conseguia ser estranho as vezes.
Comecei a procurar por esse tal diário. Deve ser o mais velho naquele monte de livros velhos. Mas agora não era hora de desistir.
– O que está procurando? – Jughead disse se aproximando.
– Por o tal "Diário de Amber" que a vovó Rose disse que estaria aqui.
– Você ainda não desistiu, né? – ele me encarou.
– E nem vou, Jughead. Não importa se meus próprios amigos acreditam ou não em mim.
Ele apenas continua me encarando, então suspira.
– Continuo achando essa história louca, mas eu gosto de histórias loucas. Vou te ajudar. – sorrio.
Começamos a procurar por aquele livro. Acho que ficamos uns 30 minutos e nada, olhei em todas as prateleiras do lado que eu havia ficado, como havia uma de frente para a outra eu e Jughead decidimos dividir. Eu estava começando a desistir e escutar as meninas, provavelmente era só uma mentira da Nana.
– Achei. – Jughead disse puxando um livro velho.
Comecei a pular de alegria e fui até o mesmo, mas quando tentei pegar o livro ele levantou ele bem no alto.
– Só entrego se você me der um beijinho. – ele disse fazendo um bico meio fofo.
– Como de agradecimento? – Digo entrando no seu joguinho, para engana-ló.
É claro que eu não vou beijar Jughead, imagina quantas bocas ele já beijou? Não, nunca.
Me aproximei e coloquei meu rosto perto do seu, acho que ele realmente achou que iria conseguir meu beijinho. Levei minha mão até a sua que segurava o livro, já que o mesmo vinha abaixando a mesma.
Quando ele pensou que iria me beijar, desviei meus lábios dos seus até sua orelha.
– Não sou boba, Jughead.. – digo isso pego o livro e o mesmo me olha boquiaberto.
Solto um beijinho no ar e abro o diário, colocando em cima de uma mesinha velha que tinha ali.
Ouço Jughead bufar e o mesmo veio até onde eu estava.
– Querido diário. Me chamo Amber, sou filha do querido Albert. O lobisomem mais poderoso de todos, sim... um lobisomem, isso me torna um... – Antes de terminar de falar, Jughead pula as páginas.
– Não queremos apresentações, queremos saber o que aconteceu.
– É, outra hora leio tudo.
Comecei a ler em voz alta para ele escutar também, achei bem interessante. A mesma disse que iria comemorar um festival de alguma coisa que não entendi, entre lobisomens e vampiros. Mas assim que mudei a página, não havia mais nada.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Até O Fim
AcakNo século XX, em Londres na Inglaterra, uma cidade dominada por vampiros e lobisomens, sem ódio, sem rivalidade, fora dividida por um motivo totalmente desconhecido. Enquanto vampiros dominavam um lado da cidade, lobsomens dominava o outro. Já no sé...