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Vitoria Lacroix

Em seguida, ele colocou sua camiseta em mim. Eu ainda estava perplexa pela sua atitude.

—Tom, o que você ta fazendo? – perguntei, calmamente.

—To cuidando de você. – ele sorriu, e eu continuei com a mesma cara.

—Qual seu problema hoje? – murmurei baixinho

—Desculpa. – Ben resolveu se pronunciar – Vocês são namorados?

Eu e Tom nos entreolhamos por um tempo. Logo em seguida eu respondi:

—Não, teoricamente...

—Não? – Tommy fez cara de indignado, como se eu tivesse acabado de dizer algo horrendo.

—O que você queria que eu dissesse? – questionei – Nunca falamos sobre isso antes.

—Então deveríamos falar! – cruzou os braços

—Eu concordo. – assenti, apenas para acabar com aquele papo.

—Então vamos... – Tom se levantou

—O que? Agora? Você ta falando sério? – indaguei, confusa.

—Você mesma disse que deveríamos falar sobre isso!

—Eu sei. Mas não quis dizer, tipo, agora. – essa situação toda já estava me fazendo ficar constrangida.

Ben só observava tudo calado. Aposto que ele estava tão envergonhado quanto eu, quem sabe até mais.

—Chega, Tom. – me levantei – Vamos embora. – respirei fundo – Até mais, Ben. Foi bom te conhecer...

[...]

—Um dia você ainda vai me matar de vergonha! – desabafei, após entrar no banco do carona no carro de Tom.

—Exagerada. – ele brincou, me dando um empurrão leve.

Tommy não ligou o carro. Nós dois apenas estávamos encarando a rua através do vidro, que se encontrava um pouco molhado por conta da leve chuva que começava a cair.

O aquecedor estava ligado. Tom sem sua camiseta, pois eu ainda estava com a dele. O barulho agradável do chuvisco, era bom.

—Você é louco... – admiti, o encarando sorrindo.

—Por você! – sorriu de volta

—Mas também é um babaca. – ri

—Que grossa. – riu junto – Eu fui tão fofo. O minimo que você deveria fazer é retribuir...

—Retribuir? – o olhei, de relance.

—Sim. Um beijo não cairia mal! – sorriu, seguido de uma risada safada.

—Eu não vou retribuir, Holland. – virei o rosto

—Eu falei que você é grossa. – deu de ombros – E não me chama de Holland, parece que eu to levando uma bronca...

Ri de seu argumento. Logo em seguida, um silêncio se implantou no carro.

Eu já estava aquecida. Então, retirei sua camiseta e devolvi a ele. Tommy não queria a aceitar de volta, mas depois de eu insistir muito, ele cedeu.

—Por que você vive cuidando de mim? – perguntou ele, enquanto vestia a camisa.

—Do que você ta falando?

—Você vive preocupada comigo, muitas vezes, sem motivo algum! – coçou a nuca, com vergonha.

—Eu ajudo as pessoas que eu gosto. – falei, com sinceridade, e Tom sorriu.

—Você deve ser a melhor pessoa que já encontrei na minha vida... – acariciou minha bochecha com o dedo indicador.

*****
Espero que tenham gostado. Capítulo bem fofo hoje.

Desculpem pela demora e obrigada por lerem até aqui. Até o próximo, meus amores!

Mude Por Ela ❀ Tom HollandOnde histórias criam vida. Descubra agora