Apenas um Acordo - Jikook

APENAS UM ACORDO

ESSA HISTÓRIA É MINHA. Não estou plagiando, estou reescrevendo e Conto com o apoio de vocês. Espero que vocês gostem.

Essa é uma história escrita em 2016 e refeita em 2022.

COMENTEM BASTANTE E DEEM MUITO AMOR A ELA.

Capítulo 1 – Apenas um acordo

Eu sempre ouvi que se apaixonar era como uma colisão de planetas. Era intenso, forte e avassalador de uma forma que não dava pra explicar, apenas sentir e que era o sentimento mais incrível do mundo todo.

Você se perde no olhar daquela pessoa e ela vira o seu mundo todo de ponta cabeça, ela faz seu coração acelerar, suas pernas bambearem e você perder o ar, e mesmo que fosse um sentimento assustador, eu queria muito sentir aquilo.

Queria encontrar alguém que quando eu olhasse, tivesse a certeza absoluta de que fomos feitos um para o outro, de que o destino havia escrito nossa história e que nada no mundo poderia desfazer isso e claro que todo esse papo merda sobre amor é apenas uma puta ilusão e uma forma do capitalismo de vender caixas de bombons e cartãozinhos sem criatividade nenhuma no dia dos namorados.

Porque a verdade é que não existe nada pior no mundo do se apaixonar. É literalmente a maior desgraça que pode te acontecer. Porque você confia e se entrega de coração e alma para outra pessoa, achando que ela vai valorizar e te amar de volta, mas ela não vai.

E tudo bem que eu sou novo demais para já ter tido minha maior desilusão amorosa, mas o que eu posso fazer se a vida resolveu me fuder antes dos 24 anos?

Jaehyung foi o meu grande primeiro amor e, também, a minha grande primeira decepção. Eu sei, irônico pra caralho, mas é assim que as coisas são. Eu acreditei durante muito tempo que Jaehyung era o homem certo pra mim, a pessoa que enxergava a minha alma e poderia me fazer feliz, acreditei que o que tínhamos seria eterno... Bom, não foi.

Começamos a namorar por volta dos meus quatorze anos, bem na época da puberdade, onde eu havia acabado de reparar que eu com certeza preferia tanquinhos, a peitos, e foi confuso e assustador pra cacete, porque eu não sabia direito o que fazer com aquela informação.

De repente eu tava no meio do vestiário depois da educação física e me peguei olhando pra bunda de um brother. Foi vergonhoso, constrangedor e humilhante, porque ficar de pau duro no meio de um vestiário masculino, meio que te entrega e te expulsa do armário de uma forma deplorável e quando você vê, já tá na boca do povo.

E depois daquilo, a notícia de que Park Jimin era uma grande poc, se espalhou mais rápido do que gripe de criança e logo toda a escola já sabia daquilo e eu não tinha nem roupa praquele evento, que era andar pelos corredores e ver a galera cochichando sobre mim.

Mas enganasse quem pensa que essa foi a pior parte, porque não foi.

Logo depois desse evento, eu conheci Jaehyung, um garoto de 15 anos que já estava tranquilo quanto a sua sexualidade, e então começamos um namoro infantil e bonitinho. Ele comprava cotubinha pra mim, segurava na minha mão, me levava até a porta de casa e não deixava que nenhum babaca falasse merda pra mim ou sobre mim e aquilo aquecia meu coração e me fazia acreditar que, porra, talvez ele realmente me ame.

Esse pensamento durou todo o ensino médio e quando nos formamos, ele simplesmente disse que não queria mais e do nada, o que eu achei que seria eterno, acabou, porque de acordo com ele: "Eu estou na faculdade agora, Jimin, não posso mais ser visto com você."

E eu juro que tentei entender qual era o problema de ser visto comigo, mas apenas desisti, porque eu nunca entenderia os universitários babacas e suas paranoias, nem mesmo quando o universitário era eu, eu entendia direito a situação.