o idiota do filho do meu padrasto

18° capítulo

Eu acordo com o Luck quase em cima de mim. Levanto sem acordar ele e vou pro banheiro. Faço minhas higenes e saio do banheiro. Vou até o closet e coloco uma roupa qualquer.

Look

Desci já  vendo a cara de bunda do Noah. Ele tava deitado no sofá e como eu sou muito delicada, já chego me jogando em cima dele e ele me empurra pro chão.

Eu - tá loco menino ? -

Noah - vai pular em cima do Luck. -

Eu - anão Noah, não vai me dizer que tá com ciúme do Luck. -

Noah - não, não tô. MAS VC ACHA QUE É LEGAL VER VCS DOIS SE PEGANDO POR AÍ?! -

Eu - ah e vc é um santo né Steves, ou vc acha que eu não sei que vc pegou a Becca ontem. - ele arregala os olhos. - se fosse só ela ta bomm né, pq ela é minha prima e tals, MAS VC PEGOU A BETHANI. - falei já puta de ódio. - A.BETHANI. - falei pausando e ele engoliu em seco.

Noah - quem te falou isso? -

Eu - não importa,  o que importa é que é vdd. E vc tá sendo um idiota, babaca e imbecil. Tá parecendo uma criança de cinco anos,  que fala dos seus sentimentos e depois corre, foge, se esconde. Como se estivesse vergonha do que sente. - ele abaixou a cabeça e eu escutei um "desculpa", só que eu não respondi, simplesmente sai dali e fui pra pro escritório da minha mãe, peguei um dinheiro e fui pra padaria comer alguma coisa.

Chego e um muleke fica me encarando e eu vou até o balcão fazer meu pedido. Sento na mesa e o cara continua me olhando. Como, pago e depois vou pra casa.

No caminho, já bem perto de casa, recebo uma ligação do número da minha mãe.

Ligação on.

Eu - oii mãe, a senhora tá bem ?

Xxx - sinto em informar, mas sua mãe sofreu um acidente e não resistiu.

Eu - o que ? Como assim ? Quem tá falando?

Xxx - eu sou a Marta, e sua mãe faleceu.

Eu - como? Quando? Ande?

Marta - foi em um acidente de carro, a mais ou menos meia hora, na rua E Ocean Blvd, número 37.

Eu - tô indo pra aí. - disse deixando uma lágrima cair.

Ligação off.

Chego em casa aos prantos e os meninos estavam na sala conversando. Eu subo correndo e coloco um busão, uma meia calda e um tênis.

Look

Pegou meu celular e desço correndo e chorando.

Eu - Noah, pode me levar? -

Noah - levar aonde? - fala meu preocupado.

Eu - na rua E Ocean Blvd, número 37. - falei tentando segurar as lágrimas.

Noah - o que que aconteceu?  -

Eu - os nossos pais. - ele me olha mais preocupado ainda e vem até mim enquanto eu desabo a chorar.

Noah - o que tem os nossos pais. - eu choro mais ainda.

Eu - eles ... eles ... - figo soluçando. -morreram. - eu caio de joelhos no chão chorando, enquanto o Noah não sabe se chora ou se me consola. O Luck me pega pelos braços e me leva pro carro e o Noah vem junto. Eu vou no banco de trás, o Noah no da frente e o Luck dirigindo. O Noah parece chocado, parece não compreender o que aconteceu.

Chegamos no endereço e assim que chegamos, vemos três carros capotados, ambulâncias, policiais e muita gente em volta. Eu vejo o carro deles e sem pensar duas vezes eu corri até a porta do passageiro e vejo minha mãe com metade do corpo pra fora da janela, com os olhos fexados e muito sangue em volta. Eu abaixo até ela e a abraço, sem me importar com quem tá olhando ou se minha roupa tá sujando. Eu só queria ela aqui.

Eu - mãe por favor, não faz isso comigo. Volta pra mim, eu preciso de vc. - eu já tava chorando muito abraçada com ela. Um homem de branco vem até mim.

Xxx - moça eu preciso que vc libere os corpos. - me estendeu uma prancheta e eu assinei meio tremendo. - obrigado. - eu sorri fraco e fui em direção a praia.

Me sentei encostada no que parecia uma casinha de praia que tinha vista pro mar. Fico com os meus pensamentos sobre o que eu vou fazer? Como eu vou viver? Aonde vou morar? Como vai ser de agora pra frente?

Sou tirada de minhas perguntas sem respostas, quando eu escuto leves e rápidos passos e um choro baixinho. Olho pra lateral da casinha e ...

...