Capítulo 18

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Capítulo – 18

Camus nunca foi de ficar quieto, parado... sempre estava tentado fazer alguma coisa, e aproveitou um dia em que Milo tinha saído, para resolver os assuntos do aluguel de seu apartamento. Issak estava no trabalho e Hyoga estava lavando os pratos, para checar as suas contas, água, luz, telefone, ainda haviam algumas despesas em seu cartão de crédito referente às compras dos equipamentos de seu laboratório perdido.

– Pelos deuses, estou falido.

Preocupado, Camus sentia uma grande pontada na cabeça, massageando a testa fazia as contas e tentava imaginar como faria para economizar. Tinha muitos remédios para comprar, tinha as despesas de casa, do cartão, o ruivo estava entretido fazendo as contas que não percebeu a chegada de Milo.

O escorpiano notou assim que chegou o que Camus estava fazendo e não gostou de ver a ruga de preocupação na testa do ruivo. - Camus o que está fazendo?

O ruivo olhou para o namorado preocupado e mostrou as contas, enquanto Milo analisava as faturas, Camus falou, - Estou falido Milo, como farei pra pagar essas contas?

Milo suspirou, sentou ao lado do ruivo e pegou sua mão. - Camus me deixa cuidar de você? Não se preocupe com isso, dinheiro, isso não é nada perto da vitória que tivermos. Você está aqui e vivo pra mim.

– Sei Milo, mas...

– Não tem, mas! Camus! Eu tenho dinheiro guardado e vamos conseguir passar por isso. - Falou o loiro.

– Milo, é seu dinheiro, não é justo, não pode fazer isso... gastar seu dinheiro por minha causa. - protestou Camus.

– Camus, se fosse eu quem estivesse precisando de ajuda, o que você faria? Me deixaria por conta ou me ajudaria?

O ruivo calou-se e Milo o abraçou. - Vai dar tudo certo, vamos conseguir meu amor.

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Camus estava sozinho em seu apartamento naquela manhã, Milo precisou sair e deixou seu ruivo só por longos quinze minutos, e esse foi o tempo que Issak levou para chegar até o apartamento do seu antigo mestre, obviamente antes de sair Milo ligou para Issak e para Hyoga solicitando a presença de um deles pela manhã, Issak se prontificou a ir e Hyoga só não o acompanhou porque tinha que resolver alguns assuntos de sua faculdade.

O rapaz tocou a campainha e Camus, que tinha começado a ler um livro, foi atender.

– Issak! Não precisava vir, estou bem o Milo é exagerado, você precisa descansar, trabalhou a noite toda, não foi?

O rapaz entrou sorrindo, trazia algumas frutas e uma revista nas mãos. - Tudo bem Camus! Não estou cansado e além do mais, não me custa ficar com você. Já tomou café?

Camus sorriu por dentro, era bom ter Issak ali com ele, e esse Issak lembrava o menino que ele conheceu na Sibéria, olhos vivos e gentis. - Tomei café cedo com Milo.

– Bom, de qualquer forma vou preparar um suco para você! Uma das minhas especialidades! - Falou Issak indo para a cozinha.

Camus pegou a revista que o rapaz trouxe "Turismo SA Reportagem Especial - As Maravilhas da Grécia," a reportagem mostrava alguns pontos turísticos do país, as belezas do mundo antigo, e havia uma matéria sobre as maravilhas do mundo moderno onde indicava várias casas noturnas e havia uma foto de Issak em seu trabalho, o descrevendo como o melhor Bartender da Grécia, seus coquetéis estavam sendo muito elogiados e ele se tornara o atrativo do bar, aonde muitas pessoas iam só para provar seus drinks.

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