Capítulo - 13
— Então, como ele está? - Perguntou Shaka a Mu assim que chegou a tarde do dia seguinte no apartamento de Camus.
— Está melhor, voltou a falar, mas está numa tristeza de dar pena. - Contou Mu.
— Vá pra casa Mu, hoje teremos a festa do Aioros e do Shura, vamos ter que contar aos nossos amigos o que se passa com o Camus e, bom... teremos muito trabalho para controlar o Milo, - Shaka sorriu - se bem que eu acho que o remédio que o Camus precisa é daquele escorpiano encrenqueiro.
Mu concordou e sorriu, - Espero que Milo nos perdoe pelo nosso silêncio.
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Assim que Mu saiu, Shaka foi ao quarto de Camus.
— Boa tarde Camus! Como se sente? - O virginiano perguntou indo em direção às janelas e as abriu fazendo a claridade entrar no quarto.
Camus apertou os olhos para se acostumar com a claridade repentina antes de responder. - Estou bem, não precisa se preocupar.
— Que bom que está bem, quero que fique na sala um pouco, quero arrumar o seu quarto. - Shaka usou essa desculpa para fazer o amigo sair do quarto, e também para arejar o ambiente, o virginiano era muito místico e acreditava em energias e ficar trancado num quarto escuro não faria bem a ninguém, principalmente a alguém doente.
— Não precisa se preocupar Shaka, não é sua obrigação fazer isso e logo a moça que limpa meu apartamento virá.
— Hare, Hare! Que tipo de amigo acha que eu sou? Não me custa fazer isso, agora sem reclamar, pra sala! - Shaka usou seu habitual tom arrogante, sim aquele que ninguém conseguia se opor. Camus não teve outra saída a não ser obedecer.
Com a ajuda de Shaka foi para a sala onde o indiano havia arrumado o sofá confortavelmente com alguns travesseiros.
Camus passou a tarde na sala, Shaka o fez comer sob a ameaça de levá-lo ao hospital caso Camus não se alimentasse direito.
E antes de Shaka ir embora, Camus já havia se alimentado, já estava de banho tomado, e assistia tv na sala, não, este não era um passatempo comum para Camus, mas ele não tinha ânimo para pensar em fazer outra coisa.
— Camus, hoje é a festa do Aioros e do Shura, você vai querer ir? - Perguntou o amigo já prevendo a resposta.
Camus somente negou com a cabeça.
Shaka fez um gesto de compreensão com a cabeça e continuou. - Estarei com meu celular ligado, assim como o Mu e o Aldebaran, por favor, não hesite em ligar caso sinta alguma coisa, ok?
Camus concordou, pois sabia que se não o fizesse talvez o amigo deixasse de se divertir.
— Saindo de lá, virei direto pra cá, certo?
—Shaka, realmente não precisa. Estou bem.- Camus não terminou a frase ao ver o olhar firme de Shaka, simplesmente não adiantava discutir.
Quando se viu só em seu apartamento, deitou-se no sofá e se cobriu com uma manta deixada pelo amigo, estranhamente Camus sentia frio, enrolou se na manta e se aconchegou no sofá.
Na tv passava uma comédia romântica adolescente, que Camus começou a assistir, riu em alguns momentos e se emocionou em outras partes, mas, quando a mocinha do filme recitou seu poema, Camus não pode evitar que seus pensamentos fossem para o seu Milo, pois as razões pela qual a moça usava para odiar o rapaz eram as mesmas que Camus usaria para descrever suas implicâncias com Milo...
Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio como dirigi o meu carro
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Última Chance
Fiksi PenggemarUm momento de imprudência pode ter consequências terríveis Camus e Milo vão descobri isso da maneira mais difícil. Notas da História: Aqui temos um Drama, vivido por Camus, como falar em Camus sem mencionar seu amor e relacionamento com Milo e seus...