Capítulo – 17
— Camus não, por favor! Você não deveria estar aqui. - Falou Milo olhando para seu amado, que andava com dificuldade na sua direção.
Camus se colocou a frente do namorado e abriu os braços na tentativa de protegê-lo.
Milo se apiedou do gesto do namorado, pois no estado em que ele estava até uma criança conseguiria tirá-lo do caminho, Radamanthys apenas observava em silêncio.
— Você não vai encostar no Milo, me leve se quiser, mas não vai tocar no Milo, - Camus tirava forças não se sabe de onde, talvez do temor de que algo acontecesse a Milo, talvez da raiva que sentia de Radamanthys ou talvez apenas do amor, um amor tão forte que ele morreria de bom grado se isso fosse deixar seu amado Milo bem e vivo.
— Não devia estar aqui Camus, - Radamanthys falou com a voz calma, livre da malícia e arrogância que lhe eram características.
— Eu não quero morrer Radamanthys, nunca quis de fato, mas não permito que tente levar o Milo no meu lugar.
Radamanthys olhou para Milo e no intuito de marcá-lo com a verdade falou: - Sabia que o Camus quis morrer quando viu você na boate? Sabia que ele pensou nisso? Em tirar a própria vida. - Começou Radamanthys a revelar os fatos para Milo.
— Cala a boca! - Ordenou Camus firme, não queria que Milo soubesse daquilo.
Milo estava estático ouvindo as palavras do juiz do submundo.
— Não Camus, ele precisa saber que tudo que está acontecendo a você é culpa dele.
— Do que ele está falando, Camus? - Perguntou Milo choroso.
— Milo, o Camus recebeu uma dádiva dos deuses, a chance de uma nova vida e ele renegou isso naquela noite. - Contou Radamanthys.
— Cala a boca! - Pediu Camus mais uma vez.
— Camy... você fez isso? Pelos Deuses Camus, me perdoa, perdoa todo mal que te fiz. - Pediu Milo arrasado.
Camus se virou para Milo, - Não Milo, não chore, eu te amo, já te perdoei, mas você perdoaria a mim, por ter sido fraco?
— Você é a pessoa mais forte que conheço, olha só pra você, eu te amo e te admiro Camus. - Declarou Milo.
Eles se a abraçaram.
— Ótimo agora só falta decidir: Quem vem comigo? - Perguntou novamente Radamanthys sorrindo cínico.
Milo se colocou a frente de Camus. - Eu vou deixe o em paz.
— Não Milo, - Falou Camus sentindo seus joelhos falharem, Milo foi ágil e conseguiu segurar seu ruivo antes que este caísse no chão. - Eu não consigo Milo, não sem você.
Milo sorriu para Camus selando em silêncio um acordo, morreriam juntos.
Camus sentia suas forças o deixando, sentiu quando Radamanthys começou novamente a queimar seu cosmo, segurou a mão de Milo que chorava consternado e conseguiu sorri antes de perder os sentidos.
Neste mesmo instante Radamanthys preparou o golpe com os punhos e gritou.
— MOIRAS! ATHENA EU INVOCO QUE SE FAÇA CUMPRIR O AMORTIA.
Após dizer estas palavras algo estranho aconteceu, a cena entre Camus e Milo se congelou, três Mulheres apareceram traziam em suas mãos fios e mais fios e uma pequena roca. Na entrada da capela ouviram-se passos e logo a figura sempre elegante de Saori Kido se fez presente.
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Última Chance
FanfictionUm momento de imprudência pode ter consequências terríveis Camus e Milo vão descobri isso da maneira mais difícil. Notas da História: Aqui temos um Drama, vivido por Camus, como falar em Camus sem mencionar seu amor e relacionamento com Milo e seus...