Capítulo 5

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Harry decidiu que realmente odiava Brent. Ele era muito pior do que apenas um imbecil cruel. Ele cometeu crimes sérios e horríveis contra os Novas Espécies, mas atualmente era ele quem pagava por eles. Virou-se de lado no colchão e usou seu braço como travesseiro.
Inalou o perfume masculino de Louis, decidiu que era agradável e permitiu que o som do chuveiro o acalmasse. Bocejou. Louis estava sendo gentil agora, mas algumas horas atrás tinha sido uma história diferente. Nunca sentiu tanto medo igual a quando foi sequestrado, e quando Vengeance ameaçou estuprá-lo.

Lutou para dormir e se perguntou se seu captor cochilou no chuveiro. Estava lá por muito tempo. A água cortou de repente como se ele tivesse lido seus pensamentos, e esperou que ele saísse. Seria rude ir dormir sem dizer boa noite.
A porta abriu minutos depois, e sua mente sonolenta pulou acordada à vista dele entrando no quarto, vestindo nada além de um par de cuecas boxer. Seu tórax desnudo tinha uma pele toda bronzeada, músculos e perfeição pura. Seus bíceps eram bem definidos, grossos, e tinha os ombros largos. Sua boca secou.
Ele parou para olhar para Harry fixamente com um olhar curioso, e inclinou a cabeça enquanto o olhava.

— Você está bem?

Harry olhou abaixo por seu corpo, pela cueca boxer e suas coxas volumosas, e mais músculos. Ele era o epítome da masculinidade, e parecia melhor do que qualquer um dos modelos do calendário na parede de sua casa.

— Harry? Louis franziu a testa. — Você parece mais pálido.

— Onde está o resto de suas roupas?

— Normalmente durmo sem nenhuma roupa, mas estou corretamente coberto. Olhou para baixo antes de encontrar o olhar dele novamente. — Meu pau está escondido.

Ele não pôde dizer nada sobre aquilo. Sua mente parou por segundos, enquanto seu olhar viajava por cada centímetro dele.

— Visto roupas durante as horas de trabalho e aprecio ficar relaxado quando durmo. Foi um dia longo e nós dois precisamos dormir. Voltarei logo. Esqueci-me de pegar roupa de cama extra para o chão. Eles mantêm sacos de dormir e travesseiros extras no final do corredor, em uma despensa. Pausou.
— Você precisa de uma bebida antes de dormir? Posso pegar um copo com água ou um refrigerante.

— Estou bem. Ele engoliu.

Ele virou. A cueca boxer delineava sua musculosa bunda perfeita, e suas costas eram largas. Abriu a porta do corredor e saiu. Harry rolou sobre suas costas para olhar fixamente o teto, e de repente riu. Foi bom que ele tenha sido sequestrado em vez de Amanda. Sua melhor amiga teria visto o corpo de Louis e o atacado. Louis podia tentar um santo a pecar. Tinha um corpo que qualquer pessoa apreciaria.

Um movimento chamou sua atenção, e ficou contente que ele tinha sido rápido executando sua incumbência. No entanto, não foi Louis quem entrou no quarto. A porta fechou silenciosamente, enquanto Vengeance olhava para ele. O terror o fez sentar-se para olhá-lo embasbacado.

— Você enganou Louis com seus bonitos olhos verdes e voz suave. Rosnou um som ameaçador. — Mas não a mim. Suas mãos fecharam em punhos ao seu lado, enquanto dava um passo mais para perto.
— Senti seu cheiro hoje e você fede ao inimigo. Você será meu companheiro e fará o que eu mandar para me levar até Bill. Você não pertence mais a ele, e vai carregar meu cheiro.

Harry sabia que estava em perigo quando o homem careca rosnou novamente, enquanto bloqueava a porta por onde entrou. Arremessou o olhar para o banheiro. Estava só há alguns centímetros do final da cama, mas não tinha uma fechadura no lado de dentro. Jogou-se naquela direção do mesmo jeito. Iria pelo menos pôr uma porta entre eles. Quase conseguiu quando de repente ele o agarrou.
O grito que tentou sair foi cortado, quando ele a virou e esmagou-o de lado na parede a centímetros de sua meta. O forte choque tirou o ar de seus pulmões, e uma mão agarrou em seu cabelo na base de seu pescoço. Lutou para respirar enquanto ele o conteve para envolver seu braço ao redor de sua cintura, e a arrancou do chão para erguê-la contra seu corpo. Virou e arrancou em direção à porta.
Finalmente encheu seu pulmão de ar e gritou. Chutou freneticamente em uma tentativa de tropeçar, mas ele conseguiu ficar de pé não importando o quão forte ele jogasse suas pernas para baixo. A mão deixou seu cabelo quando puxou a porta e a levou para o corredor. Duas portas depois entraram em um quarto e trancou a porta. Imaginou que estavam agora dentro do quarto dele.
Outro grito rasgou de sua garganta quando ele o lançou em um colchão firme. Aterrissou de cara para o colchão, e levou atordoados segundos para perceber o que estava acontecendo. Cuspindo cabelo de sua boca ainda aberta enquanto erguia a cabeça, e olhava-o fixamente com horror. Ele estava há meros centímetros de distancia.

WRATH- LarryWhere stories live. Discover now