O seu olhar, o seu sorriso, a sua inteligência, gentileza e bondade. Tudo nela me encantava, do seus fios de cabelos perfeitos, a sua unha do pé. S/n é a garota mais doce de toda Hogwarts.
Explicando o que está acontecendo...
Sou apaixonada pela S/n desde nosso terceiro ano quando a professora Minerva nos colocou em dupla na aula de transfiguração, não consegui não reparar na sua natural habilidade para a transfiguração. Então depois desse dia não consegui mais desviar meus olhos dela.
Mas seria recíproco?
Eu não sei, mas tinha a intenção de descobrir essa resposta no dia seguinte. Estamos no nosso último ano em Hogwarts, e eu não posso deixar que a vergonha e a timidez me impessam de falar com ela o que eu verdadeiramente sinto.
Dia seguinte...
No dia seguinte acordei mais cedo que todos os garotos do dormitório, de tamanha ansiedade que estava infestada em meu peito.
Entrando no salão com o seguinte pensamento: "É agora!".
Caminhei até a mesa da grifinoria e vi S/n conversando com Lily.
- O-oi...S/n, tudo bem? - me aproximei delas gaguejando - Será que poderíamos conversar?
- Oi Sirius! Claro.
Ela se despede de Lily e seguimos em silêncio até o jardim do castelo.
- Então Sirius... - ela quebra o silêncio perguntando - Oque você queria conversar comigo?
- Bom S/n, eu queria te falar isso a algum tempo, mas não consegui tomar atitude e deixei o medo e a vergonha me consumirem. - enrolo envergonhado por finalmente estar face a face com ela expondo meus sentimentos. - Eu queria dizer que eu gosto de você, gosto muito, não gostar como uma simples paixonite adolescente, S/n eu sou apaixonado por você a quatro anos, eu admiro você por completo, que consegui até me apaixonar pelos seus minúsculos detalhes. Como ir destroçar os bonecos do campo de treinamento quando está com raiva ou até mesmo conversar com Filch e Madame Pince e ser a única pessoa que consegue fazer carinho na Madame Nor-r-ra.
- Nossa Sirius... Eu não esperava isso, eu sinto muito, mas eu gosto do Remus.
Naquele momento senti cada pedaço do meu coração que estava em minhas mãos sendo entregue para ela se trincar e despedaçar em milhões de pedacinhos, que até mesmo nem um Reparo resolveria. Minhas mãos que estavam suadas e tremendo se paralisam em completo choque e terror.
Um grifinório como eu nunca imaginaria que seria capaz de sentir tamanho desespero e arrependimento ao mesmo tempo. O gosto amargo em minha boca não cessava.
E talvez no fundo eu já sabia, mas quis me inundar de expectativa que daria tudo certo.
