Capítulo 11

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Dia 08: Perdida

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Dia 08: Perdida

Quando Jason me entregou a mochila, quase caí devido ao seu peso.

— Tem o meu violão. — disse ele, também me entregando.

Eu nem tinha percebido que ele carregava todo esse peso nas costas, sem demonstrar o menor esforço. Com uma sensação de indignação, decidi colocar o instrumento nas minhas costas.

— adeus, coluna. — despedia-me.

Eu sabia que Jason estava se segurando para não rir. Enquanto caminhávamos, notei que ocasionalmente me lançava olhares furtivos, tentando conter o riso. Ele provavelmente estava pensando que eu não suportaria o peso da mochila por muito tempo. Mas eu estava determinada a provar que ele estava errado.

Caminhamos por um período considerável e eu provavelmente já estava coberta de suor, mas estava decidida a não desistir.

— Onde estamos indo? — Resolvi perguntar. Minha respiração estava um pouco pesada.

— Em breve você vai ver. — respondeu, enquanto tirava algumas fotos.

— Quanto mistério. — murmurei. — Não é perigoso, é?

— Não.

— Você sabe voltar?

— Eu sabia que não deveria ter te trazido. — resmungou.

— Eu só estou curiosa, ué. — retruquei. — Não quero morrer em um lugar desses.

— Você realmente não consegue ficar em silêncio, consegue? — perguntou, irritando-se.

Fiz uma careta, desviando o olhar. Optei pelo silêncio para não aumentar sua irritação. Pouco tempo depois, passamos por algumas árvores baixas. Tivemos que nos agachar para passar por elas, mas a experiência valeu totalmente a pena.

Diante de nós, um penhasco se revelava, ostentando uma vista de tirar o fôlego. A cena diante de nós parecia uma pintura de um mar vasto de natureza sob um céu imenso. Fiquei atônita por um momento, e quando finalmente consegui sorrir para Jason, notei que ele também estava me observando.

— O que achou? — perguntou, apontando com a mão e logo em seguida a colocando de volta no bolso.

— É o lugar mais lindo que já vi na vida! — exclamei, boquiaberta.

Deixei as coisas dele de lado, impulsionada pelo desejo de explorar mais de perto. Tais lugares, até então, só existiam para mim em filmes ou fotografias capturadas.

— Cuidado com isso, Regina. — pediu Jason, preocupado com suas coisas.

Enquanto o Blake estava imerso em preocupações, eu me perdia em admiração. Em pouco tempo, ele se juntou a mim, trazendo consigo uma garrafa de cerveja.

— Como sabe desse lugar? — perguntei.

— Ah... — pensou, dando um gole na cerveja. — Isso foi há muito tempo, não tem importância agora. — disse ele, olhando para a nossa frente.

O Garoto Mau Caiu - Livro I [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora