Just Jimina Things

Tipsy

"Olá Mochis, estão surpresos por finalmente me verem comentando aqui na Fic? hihi Confesso que sempre quis fazer isso mas sinceramente, eu acho o sistema do Wattpad muito confuso rsrsrs. Bom aproveitando o momento, eu quero agradecer a todos que estão acompanhando a Fic. Muito obrigada mesmo, bebês <3

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- M-Moço você pode me trazer uma garrafa de água, por favor? - Mina pede ao bartender tentando ignorar a quentura em suas bochechas e agradecendo aos céus por não ter recebido nenhum comentário importuno do rapaz em relação ao loiro agarrado a sua cintura feito um koala, com o nariz colado em seu pescoço.

- Você tem um cheiro tão bom, amorzinho~ - Jimin murmurou dengoso, o hálito quente batendo na pele sensível de seu pescoço lhe deixando arrepiada. - Da vontade de te morder todinha...

- P-Para, Min. - Ela tentou soar firme mas falhou miseravelmente.

- Por quê? - Indagou manhoso.

- As outras pessoas vão pensar coisa errada da gente... - Murmurou envergonhada com a possibilidade de estarem sendo observados.

Ignorando totalmente suas palavras, Jimin começou a distribuir selares na pele macia do seu pescoço, seguindo uma espécie de trilha até chegar em seus rosto, logo beijando sua bochecha e queixo repetidas vezes, deixando Mina com as pernas moles toda derretida, e soltando um suspiro de deleite atrás do outro. Os lábios de Jimin sempre foram o seu ponto fraco.

- Eu quero te beijar... - Mina o encarou corada e pronta para lhe repreender mais uma vez. - Por favor, amorzinho~

- T-Tudo bem mas só um beijo na bochecha, e eu é quem vou te dar. - Ele soltou um muxoxo porém se animou com a idéia.

Ainda envergonhada, Mina suspirou esperançosa com a possibilidade do coreano sossegar um pouco após receber o que tanto queria. Devido a sua tímidez, ela não se sentia muito confortável trocando carícias com o namorado em público e ficava feliz por Jimin compreender e respeitar sua decisão. No entanto o coreano sempre foi uma pessoa bastante afetuosa, e esse traço da sua personalidade parecia ficar ainda mais libertino devido a ingestão de bebidas alcoólicas, levando Mina a lidar com um Park Jimin manhoso e assanhado grudado ao seu cangote - que mesmo um pouco alterado, nunca ousou lhe desrespeitar.

Virou um pouco o rosto pronta para beijar rapidamente a bochecha dele, porém tão astuto quanto uma raposa, Jimin desviou na hora e fez com que ambas as bocas se encostassem, o permitindo pressionar seus lábios grossos nos da namorada. Imaginou que o contato duraria poucos segundos e logo Mina se afastaria com o rosto vermelho feito tomate quase o xingando por ser tão abusado, entretanto, diferente disso, tudo que ela fez foi passar os braços envolta do seu pescoço, aprofundando o contato e soltando um ronronar baixo - jogando pra longe, o pensamento de que talvez, só talvez, não devesse ter tomado quase uma garrafa toda de shoujo.

Em meio ao entrelaçar de línguas, as carícias de Jimin na cintura dela e os afagos feitos por Mina na nuca dele, uma tosse forçada pode ser ouvida e Mina rapidamente desfez o contato desviando o olhar do bartender que parecia um pouco corado pela cena presenciada, e pegou a garrafa d'água estendida em sua direção murmurando um agradecimento e entregando o dinheiro para ele.

- Toma, amor. - Ela diz, entregando a água para o namorado com a cabeça deitada no seu ombro, parecendo nem ter notado toda a situação constrangedora. - Isso vai fazer você se sentir um pouco melhor.

- Mas eu tô otimo! - Ele replicou se embolando um pouco com as palavras, e bufou se afastando dela para beber um gole da água.

- Agora vamos pra casa. - Mina ditou começando a se sentir um pouco zonza e aproveitando para terminando de tomar resto da agua, em seguida, pegou o namorado pela mão e foi o levando para fora do estabelecimento sob resmungos.

(...)

No dia seguinte, como já era de se esperar, Jimin acordou com uma bela ressaca sentindo sua cabeça martelar e seu estômago embrulhar. O lado oposto da sua cama se encontrava vazio, porém, ele não se importou já que geralmente Mina costumava acordar mais cedo do que ele. Na mesinha ao lado da cabeceira, um comprimido, um copo d'água e um pequeno post-it azul lhe chamaram atenção:

"Bom dia, Min <3.

Você deve estar com dor de cabeça, então eu deixei esse remédio aí pra você. Quando puder venha até a sala, preparei o nosso café da manha.

Ass: Mina"

Após ter lido o bilhete, Jimin sorriu bobo agradecendo pela milésima vez no ano por ter uma namorada tão maravilhosa como ela. Deixando a fadiga de lado, ele seguiu para o banheiro e fez tudo o que precisava, inclusive, tirar o cheiro de álcool do próprio corpo. Minutos depois, agora limpo e vestido com roupas simples e confortáveis, Jimin chegou na sala andando à passos calmos enquanto suspirava de alívio ao lembrar dos dois dias seguidos que teria de folga.

Mina, que se encontrava sentada no sofá mexendo no celular, levantou quando viu o namorado entrar no recinto praticamente se arrastando.

- Bom dia, Min. - Ela o cumprimentou, selando seus lábios em um rápido carinho costumeiro entre os dois. - Como se sente?

- Como se um trator tivesse passado por cima de mim uma cinco vezes.

Ela riu o abraçando e o guiando para a mesa posta com algumas frutas cortadas, torradas, geleias de vários tipos, leite, café e achocolatado. Como estava ciente da situação do namorado, optou por coisas mais leves e resolveu deixar as opções a mercê dele.

- Eu provavelmente não deveria ter bebido tanto ontem... - Jimin suspirou sentando em uma das cadeiras e pegando uma das torradas, passando a geleia de morango nela. Ainda se sentia um pouco enjoado mas não ousaria recusar o café da manhã que a japonesa preparou com tanto amor.

- É, "provavelmente". - Mina riu, beijando a bochecha cheia dele por já estar mastigando e voltou a se sentar no sofá. - Eu nunca vi você ficar tão ruim daquele jeito.

- Ah vai, eu nem estava tão bêbado assim. - Ele ousou refutar a encarando com desdém.

Sendo sincero, ele não se lembrava de quase nada do que aconteceu na noite passada, contudo não gostava de admitir sua não-tão-grande intolerância ao álcool. Poxa, aquilo fazia parte do seu charme.

- Não estava é? - Ele deu de ombros bebendo um gole do leite com café preparado previamente. - Jimin, você deu encima de mim.

- E daí? Você é minha namorada. - Indagou, fingindo não estar surpreso com suas próprias ações.

- E quando eu te disse que já tinha namorado você começou a chorar.

- ...