Quatre.

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Dicionário francês

Á droite = Certo

regarde qui est apparu = Olha só quem apareceu

🍁

Fazia duas semanas que eu tinha começado a trabalhar no hospital, e bem. Era cansativo claro. Mas eu gostava da minha profissão, ajudar e cuidar das pessoas.

Eu ainda não tinha agradecido a Tzuyu e a Sana formalmente por terem sido tão legais comigo. Sana trabalhava em outro corredor então era poucos momentos que eu a via.

Então no meu horário de almoço decidi ir no setor em que Minatozaki Sana, a companheira de Tzuyu estava trabalhando para poder quem sabe, marcar alguma coisa com as duas. Já que elas pareciam ser boas pessoas, e seria bom para mim começar a me socializar mais e fazer amizades aqui na França.

Entre um corredor e outro, eu a procuro. Talvez ela também tenha tirado a pausa para o almoço. Então acabei indo perguntar a uma enfermeira mais próxima em que local eu poderia encontra-la.

Passando por um quarto, eu ouvi uma risada familiar. Depois a voz. Então eu dei alguns passos para trás para ver Nayeon sentada em uma poltrona, conversando com uma enfermeira.

Quando ela me viu, tomou um pequeno susto, abaixando a mascara. Mas depois abriu um sorriso meio tímido. E eu tive uma leve sensação que ela não queria que eu tivesse visto aquilo.

- Olha só... Eu não sabia que você estava trabalhando justamente nesse hospital. - Ela diz quando entro na sala.

- Veio fazer exames de rotinas? - Pergunto.

- É... Basicamente sim... - Nayeon responde, um pouco sem graça.

- Pronto Nayeon, você já pode ir. Até daqui a duas semanas. - A enfermeira se vira para mim. - Posso ajudar em alguma coisa?

- Hum... Eu gostaria de falar com a senhorita Minatozaki, você sabe onde ela está?

- Ela está na sala do descanso, no segundo corredor a direita. - A enfermeira francesa responde, se despedindo com um aceno e saindo da sala.

Então assim que ela sai, Nayeon diz:- Sábado a noite você está livre?

Aquilo me pega um pouco de surpresa, Ela estava me convidando para sair.

- Vou estar sim!

- à droite! Vamos sair então! - Ela se levanta da poltrona animada. - Eu passo na casa do Tae tae pra te pegar as 8 horas!

Afirmo que sim, animada. Então ela sai da sala me deixando ali com as mãos suando e um pouco inquieta, o que estava acontecendo comigo?

Bem, eu tinha total ciência dos meus interesses por garotas. Até fiquei com algumas antes de me casar, mas agora... Eu tinha me interessado rápido demais por Nayeon, a pergunta era, será que ela também estava sentindo o mesmo?

Talvez sábado à noite eu descobrisse.

Decido voltar para meu setor, porque se Sana estava tirando um cochilo eu não iria acorda-la, eu poderia passar mais tarde na pequena galeria de Tzuyu quando saísse do hospital para convida-las.

Quando saí do Hospital por volta das seis da tarde, decidi pegar um ônibus e descer próximo a galeria. Chegando lá, Tzuyu estava fechando as portas.

- regarde qui est apparu*... Como vai no emprego?

- Eu estou indo muito bem... E foi justamente por isso que vim aqui, Eu gostaria de agradecer... Porque até agora não fui chamada para trabalhar em nenhum dos locais que eu procurei. Então sério, de coração muito obrigada!

- Magina! - Ela diz colocando a mão na cintura.

- Então eu também queria perguntar se você e Sana não queriam fazer alguma coisa esse fim de semana, no domingo talvez.

- Hum... Sem querer ser chata mas o domingo é sagrado. Eu e Sana passamos os domingos em casa fazendo um monte de nada. Que tal sexta? Nós moramos aqui em cima da galeria. - Ela aponta para o primeiro andar.

-à droite! então eu passo aqui depois do trabalho... Ah e me passa seu número! - Digo, pegando meu celular da bolsa, e ela faz o mesmo o pegando do bolso da jardineira, fazendo o mesmo.

Depois de conversar mais um pouco com Tzuyu, fui em direção a minha casa. E quando cheguei lá estava o maior caos.

Assim que abri a porta, Kim Taehyung estava em cima do sofá com uma vassoura batendo ela freneticamente no chão e gritando - MORRA! MORRA! MORRA SUA INFELIZ!

- Taehyung mas o que!? O que tá acontecendo? - Pergunto assustada, mas não demorou muito quando vejo um ser vivo pequeno e nojento correndo pela sala. Uma barata.

Fazendo com que eu desse pulinhos e subisse no sofá também me juntando a ele.

- Ah não Jeongyeon! seja mulher e mate essa coisa! - Taehyung reclama, aflito.

- Eu não! Você que mate.

- Não! você que chegou por último que lute, se não ela vai ficar ai e andar pela sua cama de madrugada. - Ele insiste.

Dou uns gritinhos me arrepiando inteira com o pensamento. - Para com isso Taehyung!

Finalmente tomo coragem pegando a vassoura das mãos de meu amigo e descendo do sofá, dando diversas pancadas na bicha que não morria nem a pau.

Taehyung gritava e eu também até que finalmente eu consegui nocautear a bicha e finalizar o golpe com uma chinelada. - Pronto, finalmente estamos salvos.

Ele suspira descendo do sofá. - Odeio baratas.

- Você bem que poderia ser mais corajoso né? - Resmunguei, olhando ele ir até o quarto.

- Se tratando de insetos nojentos eu passo, deixo essa tarefa pra você.

Revirei os olhos quando vejo ele se trancar no quarto, ou seja além de assassina-la eu ainda teria que jogar o corpo fora. Mereço.

Depois que fiz isso, fui tomar um banho. E estranhamente a melodia que Nayeon tocou para mim a atrás quando veio aqui ter aulas ainda estava em minha mente. Logo após o banho me tranquei no meu próprio quarto também. Extremamente ansiosa para Sábado que seria daqui a quatro dias.

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Até amanhã pessoal 😙

Fσυr Sєαsσทs • 2yeonOnde histórias criam vida. Descubra agora