Abriu os olhos
Observou por um minuto o teto
Lembrou-se do seu pretérito
Questionou-se do seu mérito
O desespero lhe dominou
A culpa o culminou
Mas mesmo assim
Levantou-se.
Duas horas de sono lhe foi tirado
Na faculdade, tem que ser aprovado.
Na vida, necessita de ser amado.
Muito é observado
E pela maioria odiado,
Só por sabe um pouco mais que o esperado.
O coitado é humilhado.
Chamam-lhe de estranho,
Perde mais quinze minutos no terceiro banho.
Se sente a ovelha negra do rebanho
Mas aos poucos,
Vai superando,
Criando arte muito criticada,
Mas faz parte.
Passou de primeira,
Aguentou até sexta-feira,
Resolveu se reinventar,
Deixou de esperar.
Tirou seus sonhos do travesseiro
E eles passou a realizar
Sequer viu o tempo passar.
Uma pena, já está na hora de repousar.
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O Livro Amarelo
PoetrySe as ações e sentimentos tivessem cor, tudo seria bem mais visível; a criatividade, na minha palheta de cores, é com toda certeza bem amarelada. Eis aqui o ápice da criação.