Devo levantar,
Os problemas enfrentar,
As dores ocultar,
Os amigos ajudar,
Se der tempo,
Posso me reconfortar.
Descanso bem pouco.
Às vezes me permito
Beber um suco;
O ideal seria o de maracujá
Mas, só está feito o de laranja...
Tudo bem,
Ele também é bom pra refrescar.
Fico a me conformar:
Tanto queria o de maracujá
Mas qualquer um consegui aceitar.
Isso não deveria ocorrer;
Vejo que minha vontade
Não posso realizar
Pois, o tempo esta a passar.
Não deveria me preocupar com tantas coisas,
Posso ser mais indecisa.
Parei para a hora olhar,
Já são nove e quinze da noite
E nada consegui realizar.
Chega a ansiedade
Culpando-me
Pelo o que deveria ter feito;
Em seguida,
Chega o aperto no peito.
"desculpe por nada ter realizado".
Choro em desespero.
A mente deveria parar,
Já não é mais hora de pensar.
Deveria me deixar abalar tanto?
São duas e meia,
Hora nenhuma me dei um tempo,
Me preocupei com o que tinha que ser feito;
Não fiz o suco,
Não fiz a redação,
Não fiz nada.
Preciso repousar...
Amanha posso tentar?
A crise segue a me ignorar,
Quem ira segurar o peso do mundo
Ou meus problemas solucionar
Se por um único dia,
Eu não me preocupar e ausentar?
Esse é o problema de ser sozinho,
Não se pode para
Ou tudo vai desmoronar.
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O Livro Amarelo
PoetrySe as ações e sentimentos tivessem cor, tudo seria bem mais visível; a criatividade, na minha palheta de cores, é com toda certeza bem amarelada. Eis aqui o ápice da criação.