Em meio aos desenhos
Que se esquece dos números,
Que se conhece os mais puros,
Percebe o quanto estão sendo duros.
Onde se recria,
Vivencia,
E se compartilha infância.
Se iguala a criança,
Se deixa ter esperança
E esquece-se de se cobrar.
Então, por favor, só me deixe observar.
Não quero me desvincular de ti,
Não quero parar de lhe assistir.
É nos desenhos que deixamos a rotina
Neles eu sou:
A heroína,
A ursa,
A bruxa,
A princesa,
A sereia...
Fora, eu sou só eu,
No mais monótono dia
Sem qualquer alegria,
Com dores internas.
Hoje eu também sou a Mulher Maravilha.
Amanha tudo se reinicia
Será que já estarei crescida?
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O Livro Amarelo
PoesíaSe as ações e sentimentos tivessem cor, tudo seria bem mais visível; a criatividade, na minha palheta de cores, é com toda certeza bem amarelada. Eis aqui o ápice da criação.