Na manhã seguinte, Scott estava em sua sala quando viu a tela de seu celular brilhar. Ele olhou e não reconheceu o número, mas decidiu atender, poderia ser alguma coisa importante, alguma denúncia. Alguma informação sobre os dois crimes que ele estava investigando.
— Alô!
— Olá, detetive! — no mesmo instante Scott reconheceu a voz de Suzy. Uma voz que o fez lembrar da última vez em que os dois estiveram juntos, na cena do crime. Quando Suzy por descuido ou por querer deixou mostrar parte de sua calcinha.
— Olá, aconteceu alguma coisa?
— Tenho uma coisa para mostrar para o senhor, tenho certeza de que vai gostar do que verá.
— É sobre a morte de seu marido? — perguntou na esperança de que a mulher tivesse alguma informação relevante, algo que o levasse ao culpado pelo crime. Pois até o momento não havia nenhum suspeito na mira da polícia.
— Sim, tenho.
— Então me diga logo — falou o detetive ansioso pela informação.
— Não, detetive. Não posso falar por telefone, tenho que mostrar pessoalmente. Quero que venha até o apartamento em que estou, aquele mesmo onde o senhor esteve outro dia. Venha, mas não traga ninguém. Quero mostrar isso apenas para o senhor.
Scott achou aquilo muito estranho. Estaria Suzy sofrendo alguma ameaça, estava com medo de alguma coisa?
— Tudo bem! Pode deixar que irei sozinho.
O detetive apenas comunicou ao chefe que iria até a casa de Suzy, em busca de novas informações. Ele pegou seu carro e saiu em seguida. Esperava que não estivesse perdendo seu tempo. Suzy não pediria que ele fosse até lá por algo banal, ou será que sim?
Scott chegou na portaria e pediu para ser anunciado, logo em seguida teve a autorização concedida. Ele caminhou até o apartamento onde a amiga de Suzy morava e tocou a campainha. Não demorou nem dois segundos para que ela abrisse a porta. Até parecia que estava ali, do outro lado apenas esperando a sua chegada.
— Olá, detetive. Como vai?
— Tudo bem!
— Pode entrar, fique à vontade — disse com um sorriso, não parecia alguém que estava preocupada, prestes a contar algo importante à polícia.
Suzy usava um vestido leve e solto, relativamente curto e sem sutiã. Era possível ver os bicos dos seios que formavam duas leves saliências no tecido. Scott sentou-se no sofá e Suzy sentou no outro à sua frente.
— Alguma novidade sobre o caso, do assassinato de meu marido? — perguntou enquanto cruzava as pernas. Scott olhava atentamente para a mulher e não teve como não ver aquilo. Ou estava enxergando coisas, ou Suzy estava sem nada por debaixo do vestido, estava sem calcinha. Ele desviou o olhar e perguntou:
— Disse que tem alguma coisa para me mostrar, é por isso que estou aqui. A senhora descobriu algo sobre a morte de seu marido? — perguntou tentando se concentrar no que realmente importava.
— Sim, tenho algo para lhe mostrar. Aguarde um momento que já volto.
Scott estava sem jeito, Suzy estava começando a passar dos limites. Veria o que ela tinha para mostrar a ele e deixaria o local em seguida. Esperava que não precisasse ficar a sós com ela em outra oportunidade.
O sofá em que Scott sentou-se ficava do lado oposto ao quarto aonde Suzy foi supostamente buscar algo. Ele estava de costas e não viu quando ela retornou. Apenas escutou a voz de Suzy dizendo:
— Aqui está, Scott!
Ele virou-se e quase teve um troço ao perceber que Suzy estava completamente nua em sua frente. Ela tinha tirado a única peça de roupa que vestia, seu corpo quase perfeito, do jeito que Scott imaginava, mas que não esperava que veria algum dia.
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Letal (degustação)
Tajemnica / ThrillerUm homem é encontrado assassinado brutalmente dentro da própria casa. Qualquer desavisado diria que o crime foi cometido por um marido traído, mas Scott sabe desde o início que essa hipótese é pouco provável. Apesar da situação terrível do corpo, nã...