Cap. 38

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Acordei com o barulho ensurdecedor do meu celular que estava na minha bolsa, do outro lado do cômodo e a demora que eu levei para levantar e apanhá-lo, só fez parecer que o barulho aumentara.

- O que foi?

- Aonde você está?! Eu fiquei uma pilha de nervos, temos aula hoje.

- Cibele, calma. Estou na casa daquela minha amiga de Miami que dá aula na Columbia, lembra?

- Você podia ter avisado que era ela, assim eu ficava despreocupada.

- Eu sei, desculpa. Mas como foi ontem?

- Hamm, digamos que eu descobri uma coisa sobre Muna e Selena que eu não esperava.

- Deixa eu adivinhar, são um casal?

- Como você sabe? É tão na cara assim?

- Intuição.. - ouvi resmungos de Valéria na cama e queria aproveitá-la um pouco mais antes de voltar pra faculdade. - Cibele, eu vou desligar. Nos vemos na aula.

- Tá bom, depois você me explica essa história de intuição. Beijinho.

Assim que a pequena desligou, arrastei meu corpo de volta para a cama, por alguma razão, passar a noite derrubando paredes não foi o suficiente pra mim. Valéria estava de bruços e nua, assim como eu. Comecei a fazer um caminho com meus dedos, que iam do seu pé até a parte interna de sua coxa. Quando toquei levemente sua intimidade, vi seu corpo dar um espasmo e denunciar que ela estava acordada.

- Bom dia pra você. - sua voz embargada de sono e carregada de sarcasmo, se fez presente. Deitei por cima dela, encostando minha intimidade em sua bunda, mas sem tirar os dedos do meio de suas pernas.

- Bom dia, amor. - mordi o lóbulo de sua orelha esquerda e vi um sorrisinho brincando em seu rosto.

- Não são nem 08:00hrs e você já está nesse fogo todo?!

- Não é culpa minha, a senhorita me acostumou mal. - comecei a dar leves chupões por seu pescoço e beijos pela nuca, tirando gemidos abafados dela.- Vem, amor.

- Ca.. - sua voz estava fraca e eu sabia que estava fraquejando. Iniciei movimentos em sua intimidade e percebi que já estava encharcada. A cada movimento meu, seu corpo se agitava embaixo do meu. – Camila, eu.. - antes que ela pudesse falar qualquer coisa, introduzi dois dedos em sua intimidade e ela soltou um gemido. Meus movimentos de vai e vem deixavam Valéria ainda mais nervosa e ela apertava o lençol com força. Desci enquanto distribuía beijos lânguidos por todo seu tronco e dei uma mordidinha em sua nádega esquerda, fazendo-a rir.. mas não tinha um tom de comédia, era uma risada que exalava tesão e eu sabia que ela estava próxima de atingir o orgasmo. Retirei os dedos e virei o corpo dela com força, fitando seus olhos. Suas pupilas estavam dilatadas e sua respiração ofegante, ela me devorava com um simples olhar.

Ataquei seus lábios com violência e iniciamos um beijo desesperado. Nossas línguas brigavam por domínio e eu suguei seu lábio inferior, mordendo em seguida. Desci os beijos dando um chupão em seu ponto de pulso e ela enrolou os dedos em meu cabelo, indicando que queria mais contato ainda. Alcancei seus seios e chupei com vontade, estava faminta por eles. Enquanto lambia um, acariciava o outro, arrancando gemidos altos de Valéria.

Tracei um caminho com a língua por todo o seu tronco, até alcançar a parte interna de sua coxa, apertei-as com força e ela já quase arrancava meus cabelos de tanto que os puxava. Dei leves beijos por sua coxa e virilha, escutando Valéria soltar um barulho nasal em desaprovação.

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⏰ Última atualização: Jan 25, 2020 ⏰

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