Capítulo II

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Já era noite quando Roy retornou para seu apartamento, a rua estava vazia e seu corpo tinha uma sensação de cansaço. Assim que entra, ele entra e acende a luz, tranca a porta e se joga na cama como faz todas as noites depois que chega da faculdade. Depois de alguns minutos descansando, Roy liga a Tv e está passando o noticiário noturno, no qual está passando a notícia de dez anos da morte do maior serial killer do país, a qual Roy assiste atentamente. Depois que o jornal muda de foco para o temporal previsto para a Massachusetts, o mesmo se levanta e vai direto pro banho, uma ducha de água fria o ajudaria a relaxar.
As 02h30 da madrugada, Roy acorda assustado, mais um de seus sonhos bizarros o atormentava, ele não se lembrava que horas exatamente tinha ido dormir, mas isso era irrelevante. Levanta e bebe um copo de café que se encontrava em cima da pia, depois de lavar o rosto, veste seu casaco e coloca o capuz na cabeça, pega sua carteira e chaves e sai pela noite fria que acabara de começar.
  A luz do quarto de Zoe estava acesa, Roy sabia qual era o quarto porque a seis meses ele vinha observando de perto a vida da garota. Bonita e de família bem sucedida, Zoe cursava o 2 ano de línguas na mesma instituição que Roy cursava biologia. Jovem meiga e extrovertida, gostava de gatos e de música clássica, era a garota perfeita para qualquer rapaz de bom gosto, no qual Roy se encaixava de acordo com sua própria opinião. As persianas da janela de Zoe se abrem e é possível ver a silhueta da moça, Roy observa praticamente hipnotizado até que o transe é interrompido pela sobra de um corpo masculino.
-Que merda está acontecendo ali?- Diz Roy para si mesmo enquanto observa atentamente até fecharem as persianas novamente. Enfurecido e com a cabeça doendo, Roy volta para sua casa, deita ainda nervoso e dorme pensando no que ele tinha presenciado. Cinco minutos depois que ele sai de frente da casa de Zoe, ela abre novamente as persianas e comenta com o rapaz que estava com ela:
-Juro que vi alguém ali.. mas deve ter sido imaginação.
Ela da as costas para a janela e vai sorridente em direção do rapaz.

As duas facesOnde histórias criam vida. Descubra agora