Fim..

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                          Alícia

Flashback on

Eu : Eu não acredito que você disse isso César.
Disse com a voz falha de choro, o que fez me irritar mais.
César : Agora a culpa é minha?
Eu : Eu não aguento esse seu ciúmes.
Ele pegou um travesseiro e um cobertor e saiu do quarto.
César estava assim porque na noite passada fomos em restaurante e um garçom me passou seu número na maior cara de pau e toda vez que o César fica com ciúmes ele acaba descontando em mim.

(...)

Eu : Vem Lily..
Nossa filha ficava em pé mas sentava novamente e eu sorria.
César : Tô indo trabalhar.
Eu : Precisamos conversar.
César : Olha Alícia..
Eu : Melhor você voltar pro seu apartamento durante uns dias.
Ele congelou quando eu disse isso.
Lily : Mamãe..
Peguei a Lily no colo.
César : É sério isso?
Eu : Toda vez é isso e não quero que a Lily cresça em um ambiente assim, prefiro que vivemos separados e em paz.
César olhou pra mim e respirou fundo e saiu bravo.

Flashback off

                            César

Hoje faz três meses que eu sair de casa e minha filha estava completando seu primeiro aninho.
Eu estava dirigindo quando meu celular tocou no banco passageiro, era ela.

Ligação on

Alícia : César?
Eu : Alô?
Respondi tentando não demonstrar meu nervosismo por estar falando com ela. 
Alícia : Você não esqueceu né?
Eu : Tem certeza que não quer uma festa?
Alícia : Não, ela sente sua falta e então acho que repassamos um tempo nos três juntos já é melhor que uma festa.
Eu : Eu concordo plenamente.
Ficamos em silêncio durante alguns segundos e quando fui falar algo escuto voz e doce da Lily.
Lily : Papa.
Alícia : Sim amor, é o papai.
Eu : Encontro vocês daqui meia hora?
Alícia : Claro.

Ligação off

Passei em casa me arrumei e fui até o parque da cidade onde minhas garotas estavam me espetando.
Lily estava brincando com uns brinquedos entro nos dois e ela sorriu em seguida, mas com um sorriso mais sincero, nós estávamos conversando normalmente parecíamos um casal de novo.
Nós olhamos durante alguns segundos e eu coloquei a mão no rosto dela e ela fechou os olhos com força e acabou deixando cair algumas lágrimas.
Eu : Quando eu deixo você assim, eu me sinto o cara mais idiota do mundo.
Ela continuou com os olhos fechados e eu deixei algumas lágrimas cair.
Eu : Esses meses foram os piores da minha vida.
Ela se levantou na mesma hora.
Alícia : Vamos andar com ela um pouco.
Eu : Vamos.
Caminhamos em silêncio e quando paramos e começamos a olhar umas crianças correndo no parque e então ela ficou olhando pra eles e então eu me aproximei e comecei a brincar com a Lily mas eu também aproveitei pra sentir o cheiro da Alicia e quando percebi ela estava me olhando.
Alícia : Eu não consigo odiar você.
Ela fecha os olhos novamente e eu me aproximo dela e junto nossas testas e ela continua de olhos fechados.
Eu : Eu te amo tanto que machuca.
Ela finalmente abriu os olhos e me olhou.
Alícia : Pode nos levar pra casa?
Me afastei.
Eu : Claro.

(...)

Ela ficou calada o caminho todo e quando chegamos na porta da minha antiga casa.
Alícia : Pode me ajudar com a Lily?
Eu : Posso.
Peguei a Lily no colo pois ela estava dormindo e ela pegou as coisas do piquenique.
Subi e coloquei a Lily no berço e quando me virei a Alícia estava me olhando.
Eu : Você não me ama mais?
Alícia : Meu corpo todo ama você, meu coração, minha mente eu por completa.
Respirei aliviado com aquela resposta e fui em direção dela e nos beijávamos com urgência e saudade, como se fosse o nosso último mas com certeza não era o último.
Alícia : Vamos pro nosso quarto?
Eu : Nosso?
Ela mordeu os lábios e sorriu.

                         Alícia

César me me jogou delicadamente na nossa cama e logo subiu em cima de mim me beijando. 
Abri os botões da camisa dele, César me ajudou a tira-la e foi questão de segundos para que ela fosse jogada para qualquer canto do quarto. Comecei a arranhar as costas dele enquanto o mesmo distribuía beijos e mordidinhas em meu pescoço.
Gemia fraco pedindo por mais e ele atendeu meu pedido tirando minha blusa deixando meu sutiã rendado à mostra.
César : Você é linda.
Sua voz estava rouca.
Eu : Toda sua.
o puxei para um beijo que foi correspondido, enquanto suas mãos passeavam livremente por meu corpo. Comecei a beijar e distribuir beijos sobre seu corpo, César gemia baixo e segurava meu cabelo com força o que me incentivava a continuar.
Ele parou tudo e voltou a subir em mim colando nossas testas. Ele havia tirado sua calça e sua cueca box branca já estava apertada por conta do volume e ele aproveita e tira meu short e minha calcinha e meu sutiã..
Ele pressionou seu quadril em direção ao meu, colando nossas intimidades. Envolvi minhas pernas no quadril dele tentando, de alguma forma, nos juntar ainda mais e senti-lo dentro de mim e fechei meus olhos com força quando senti César entrar com tudo dentro de mim.
Voltei a arranhar as costas dele para tentar me acalmar, César aumentava as estocadas e eu sentia que estava chegando ao meu máximo mas tentei me segurar para prolongar isso.
Gotas de suor já estavam presentes em nossos corpos mas isso não importava, não enquanto estivéssemos sendo um só.
César me penetrou ainda mais rápido e com mais força e foi assim que senti meu ventre embrulhar pedindo por mais. Fechei meus olhos sentindo o clímax chegando e ele penetrou com mais força e então eu senti tudo a minha volta parar, meu corpo estava em êxtase, meu coração parecia que ia saltar para fora. Senti o corpo do César ficar rijo e senti seu líquido dentro de mim.
Ele colocou sua cabeça em meu ombro para descansar e eu comecei a fazer carinho em seu cabelo.
Eu sabia que havia sido a nossa melhor pois nunca havíamos ficado tanto tempo sem. 
Não demorou muito até a campainha tocar e estragar o nosso momento.
Me vestir correndo e fui atender a porta.
Emma : Esqueceu do nosso jantar pra comemorar o aniversário da Lily?
Eu : Mãe! Pai! Angel.
Cada um me abraçou e eu sorrir.
Emma : Você parece melhor.
Angel : Cadê a minha a Lily maninha?
César : Olha quem chegou filha.
César apareceu com a Lily no colo.
Emma : Descobrir o motivo da felicidade dela.
César : O vovô!
Rimos pela cara que meu pai fez.
Alan : Que vô o que.
Ele revira os olhos e logo em seguida pega a Lily no colo e o César veio e me abraçou por trás.
César : Tudo bem?
Eu : Agora estou.
Sorrio e o César me deu um selinho demorado.
César : Nenhuma briga é capaz  de me fazer te amar menos.
Eu : Te amo com todas as minhas forças do fundo do meu coração! 
César : Você é a minha vida Alícia.
Ele fecha os olhos e encosta o nariz no meu e sorrimos.
Eu : Quem diria, melhor amigo do meu pai é o amor da minha vida.
Alan : Nem me diga.
Rimos.
É, ele é o motivo dos meus sorrisos e até das minhas lágrimas as vezes mas dizer que consigo viver sem ele?? Não, não consigo, ele pode me fazer rir ou até chorar mas minha vida sem ele não te sentido nenhum.
Algumas pessoas podem pensar que somos o "casal perfeito" mas não somos e é isso que torna o nosso amor tão REAL.
                   

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