Capítulo 5

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Helena

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Helena

— Helena? — Martín me chamou

— Oi?

— Você pode ir procurar o Gabriel? Estamos prontos para começar

— Tá, vou sim — Procurei o Gabriel em todos os cantos do palco, corredores, mas não encontrei, só faltava procurar em um possível e mais provável lugar, seu camarim. Diferente da primeira vez, bati na porta, nada, bati mais uma vez, nada, forcei a maçaneta é a porta abriu.

Perdi rumo com a cena que estava a minha frente, MEU DEUS! O senhor só pode estar de gozação com a minha cara, lá estava Gabriel de costas pra mim, começando a vestir sua calça de moletom. Um barulho de tosse, me tira do transe, tiro os olhos do seu corpo e foco em seu rosto.

— Você e sua mania de não bater na porta.

—  Des.. Desc...Desculpa — Não consigo dizer aquilo é mentira, apenas sinto vergonha por pegar ele de calças abaixadas. Seus olhos me queimam com tamanha intensidade que não consigo não olhar para eles. Vejo ele se aproximar de mim, meu corpo parece não responder, na verdade meu corpo quer sentir de novo aqueles braços me segurando.

— Posso fechar a porta? – Sua voz alcança o meu ouvido me fazendo arrepiar na mesma hora. Não consigo falar, meu cérebro ainda não respondia. Quando mais perto ele chegava, mais oxigênio faltava.

— Gabriel... — Meu cérebro parecia não querer trabalhar em juntar as frases. — O que está fazendo? — Ele chega mais perto, a ponta de seu nariz toca levemente meu pescoço.

— Nos dando privacidade — Ele está me encarando, sinto o hálito frio na minha boca.

— Pra que? — A pergunta saiu, mas pra um sussurro

— Não quero que mais ninguém interrompa a gente — Ele inclina seu rosto como se fosse me beijar. E naquele momento eu queria ser beijada por ele.

— O que você quer ?

— Eeeeee... Eu...Eu...

— Você?

— Eu...

— Você...?

A cada palavra, ele se aproximava mais e eu me afastava, até me encostar na parede. Porra! Será que ele ainda não percebeu a loucura que está acontecendo aqui? A gente de porta fechada, milímetros nos separam e o traje que ele está usando, qualquer um poderia abrir a porta e nos pegar assim, nessa situação.

 Porra! Será que ele ainda não percebeu a loucura que está acontecendo aqui? A gente de porta fechada, milímetros nos separam e o traje que ele está usando, qualquer um poderia abrir a porta e nos pegar assim, nessa situação

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Minha vida não é a mesma | Livro 1 | Série "Minha vida" |** DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora