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PROVAS DE UM CRIME

Observa os dois oficiais do distrito de Gangnam  trilharem com os passos inalterados dentre o canteiro, desviando-se do gramado até a porta, lastimavelmente já não recordava-se dos nomes, porém  assiste a maneira amadora como estudavam o local, aparentemente criam estar no controle, até certo ponto tal cena lhe parecera interessante, mas que de certa forma entediava-o.

- Essa é a casa? - Yoongi descansa as mãos nos bolsos de seu casaco. - Para alguém modesto, - constata, - até que é grande.

- Uhm, - Kai cicia seco, - o segurança disse número dois, cinco, meia, - fita a porta fechada, - um garoto modesto que só queria conforto, - suspira, - creio que seja esta.

- Até que é um condomínio tranquilo.

Gira os lumes ao redor pela zona curioso, as casas, todas semelhantes, possuíam canteiros bem aparados logo a frente, jardins atenciosamente cuidados ao redor e a arquitetura similar todavia meramente planejada, o ambiente passava tudo o que sua propaganda exterior e visual prometiam, conforto e calmaria, um lugar perfeito para Park Jimin, talvez em busca de paz.

Volve-se com os mirantes para a casa irritantemente solitária, não apreciava a característica mecânica que aquela sensação lhe intentava experimentar.

Baixa o olhar até a porta, onde depara-se com um dos policiais, que forçava a maçaneta insistente, o oficial mais alto posiciona as mão na cintura conquanto assiste-o empurrar a porta para trás, Yoongi sente o nervosismo preencher seu peito espontâneo.

- Eles podem fazer isso? - Kai salta desentendido. 

- É óbvio que não, - apropinqua agitado, - hey, - chama atenção dos oficiais, - tira a mão daí, vocês estão malucos? - Seu peito arde em estresse. 

- Eu pensei que... 

- ... por favor, - interrompe-o alterado, - você não achou nada, - aproxima-se mantendo aparente sua total desaprovação, - foi pra isso, - faz questão de erguer o chaveiro frente a tete consternado, - que nos cederam isto!

Min Yoongi injeta a chave na fechadura, todavia fixa os olhos incompreensíveis dos dois policiais indisposto, não estava ali para ensinar alguém como fazer seu trabalho, não recebia para ser professor, revira os olhos simultaneamente entreabre a porta conclusivo, seu dia seria longo.

- Me desculpe senhor eu não sabia! - Comprime os lábios.

- Dá próxima pergunte! - Adverte frívolo.

- Vamos. - Kai toca seu ombro invasivo. - Sem perder tempo! - Sibila.

- Tudo bem, - Yoongi assente com a cabeça ignorando seu pedido de desculpas, - vamos entrar! - Confirma.

- O que exatamente, - Kai reinicia, - estamos buscando? - É o primeiro a adentrar o corredor de entrada sendo seguido por seus acompanhantes oficiais.

- Pistas, - Yoongi recosta a porta posterior as suas costas, - qualquer objeto, recado, aparelho ou material que nos dê uma visão mais ampla do que aconteceu.

- Okay, - intercala seu olhar através da sala irritantemente organizada, - estamos dentro.

Encontrou o primeiro cômodo vazio, os oficiais espalham-se pela sala opacos pela curiosidade, o recinto pouco iluminado por conta das cortinas fechadas delimitava-se a alguns poucos móveis e o cheiro de colônia infantil, Park Jimin era ainda mais peculiar do que Yoongi pensara.

$Ting Jikook (납치)Onde histórias criam vida. Descubra agora