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Betagem por helneko

"Todo mundo é tão mole, todo mundo é tão sensívelEu te ofendi? Você está pondo palavras na minha bocaVocê pode manter sua fantasia, pode ficar com sua máscara

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"Todo mundo é tão mole, todo mundo é tão sensível
Eu te ofendi? Você está pondo palavras na minha boca
Você pode manter sua fantasia, pode ficar com sua máscara.
[...]
Eles tentam te dar frases para memorizar
Você sempre se esconde atrás de seu disfarce do Mágico de Oz
Você ao menos tem um cérebro? Você está preso a uma página
Você está fingindo toda sua dor, sim, está sangrando em um palco".

Melanie Martinez- Drama Club.

Reinado de Kim Hangyul, Atualmente;

Templo de adoração principal de Seul.

As cinco pessoas que estavam em volta do altar eram cobertos pelo pano vermelho de seda real, os capuzes escondiam até metade de seus narizes, cobrindo boa parte de seus rostos. Não sentiam frio e muito menos calor ali, mesmo a neve caindo tão densa e o vento estando tão tíbio naquele momento.

Eles recitavam algumas palavras e cantigas em um tipo de linguagem antiga, faziam preces aos deuses, enquanto a senhora que tinha seu capuz abaixado  acendia algumas das velas ali; e passava o azeite - que antes estava ao altar - nas mãos limpas dos seus acompanhantes.

Olhou para cada um deles e segurou firme no pingente de cervo que caia no decote da camisola por baixo do pano vermelho.

Eles cantarolavam baixo, encaravam fixamente o sangue que escorria da mão da senhora e caia na taça cheia de água. Observaram quando ela mexeu com o indicador o liquido na água, ficando estática por alguns minutos, os olhos esbugalhados e sua garganta fechada.

Os cinco presentes se curvaram com os olhares baixos, assim que sentiram a presença firme da mãe. Puderam ver seu vestido branco arrastando-se pelo chão sujo, porém continuando intacto.

A mulher rodeou a senhora que a encarava com a boca escancarada que derramava resquícios de saliva, sentindo-se perplexa.

— Sei que não gostou do que viu Yeojin, não precisa dizer-me. —  A voz da mulher era como se acariciasse, mas ainda sim saiu firme ao que fez a beta acordar de seu transe.

— Tudo que vi me parece com o caos, mãe, o que devo fazer? Vejo morte e guerra, sem compaixão ou amor, apenas caos. — A voz  da beta era falha, ela demonstrava medo e procurava uma resposta da mulher a sua frente.

— Tudo que mostrei a ti é o que pode acontecer caso nada dê certo, o caminho não foi traçado ainda e estou de mãos atadas como tu. Deus Tempo está muito longe de casa, por isso, vejo vocês se destruírem em um paradoxo sem fim. Sem ele não tenho controle algum sobre o futuro. — A Mãe caminhou em frente aqueles que ainda se mantinham prostrados, deslizando a seda do vestido até estar em suas visões.

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