2 - Erros

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Eis-me aqui novamente, morrendo de dor nas costas, porém viva! Amém

Obrigada pelo incentivo, ele é muito valioso e vocês são os melhores. 

Quando jovens as pessoas tendem a cometer erros dos quais se arrependerão pelo resto de suas vidas, por vezes, amargando as consequências sem possibilidade de escapatória

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Quando jovens as pessoas tendem a cometer erros dos quais se arrependerão pelo resto de suas vidas, por vezes, amargando as consequências sem possibilidade de escapatória. 

Essa era a realidade de Katsuki e o motivo pelo qual ele estava agora ligando para o ex-marido a fim de discutir algumas pendências. Odiava ser obrigado a falar com ele e só o fazia por falta de outras alternativas, certo de que ele sempre fazia aquilo proposidatamente para forçá-lo a ligar. 

— Que honra ser o primeiro da sua lista, Katsuki, eu sabia que não tinha me esquecido. — a voz cheia de desdém do outro lado da linha o fez revirar os olhos — Diga em que posso ser útil? Tenho certe...

— Você sabe muito bem o motivo pelo qual estou ligando, não se faça de idiota — cortou a graça do alfa sem nem mesmo dar-lhe a chance de prosseguir

— Acho que vou precisar de ajuda para lembrar, querido, tenho estado muito cansado ultimamente e isso me deixa com a memória fraca. 

Maldito, filho da puta. 

— Quem sabe o seu pai seja melhor para te ajudar a lembrar? Posso ligar para ele e pedir isso. 

Detestava falar com o ex-sogro tanto quanto falar com aquela imundície que era o ex-marido, mas era um meio efetivo de fazê-lo parar com as brincadeiras estúpidas. 

— Não precisa ser tão defensivo, eu só estava brincando —o tom de voz impaciente era um indício de que ele tinha ficado ofendido com a ameaça — Eu realmente gostaria de ir, mas não vai dar, estou ocupado com umas investigações. 

— Dabi, ou você vem pra cá agora ou eu vou dar um jeito de aparecer aí na tua casa e não vai ser para conversa amistosa. 

— Kat, kat, kat... sempre complicando tudo... — instou fadigado. 

— Eu complico? Você deveria ter chegado aqui uma hora atrás e tem a pachorra de dizer que eu complico tudo? 

— Não foi porque eu quis, dá pra entender isso? 

— Não, não dá, até porque você só precisa fazer isso uma vez por semana, apenas algumas horas, pode muito bem deixar o trabalho de lado por um tempo — tentava manter a voz baixa 

— Eu estou trabalhando, Kat. 

— Para de me chamar de Kat! Não te dou mais essa intimidade há anos, sabe disso. 

— Você sempre será meu Kat, não importa o quanto tente negar ou mudar isso. 

— Dabi, eu não vou discutir isso com você — suspirou ansioso para desligar o telefone — Você tem exatos vinte minutos para vir aqui ou eu estarei indo aí. 

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