VII. II

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chapter seven
season two
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Todo segundo conta
Eu não quero mais falar com você
Todos esses joguinhos
Você pode me chamar pelo nome que eu te dei ontem, sim
Cada minuto conta
Eu não quero mais assistir TV
Você pode me desvendar?
Só para me fazer perder mais tempo no sofá

Bags - Clairo.

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"Filho da puta."

Sento-me sobre a cama observando a muda de roupa militar, composto por uma calça de camuflagem e uma regata escura. Perfeito para veteranos, oque não era o meu caso. Poderiam estar duvidando da minha força, ou na minha habilidade em batalha,pelo possível fato de eu ser mulher.

Respiro fundo vestindo a roupa, que cabia perfeitamente, por um lado, e por outro as calças estavam largas em minhas pernas, oque não me encomodava, ja que isso a fazia mais confortável.

Saio do quarto em direção ao extenso corredor com um grande balaústre, oque remetia a bases da segunda guerra, oque era sinal que o exército vermelho era muito antigo, criado a mais de 100 anos pela arquitetura, ultrapassada.

Encontro-me com um soldado, possivelmente um dos braços direitos de Tord.

-- Com licença, lider branca. Meu nome é Paul, recebi as ordens de lhe levar ate o campo de luta, no exterior.

--Sim. Não me chame de lider branca, aqui dentro eu não tenho autoridade como líder.

Falo friamente olhando para os olhos castanhos do homem, que me entrega um pequeno folheto, com os possiveis soldados vermelhos que eu deveria meter o pau.

Ele anda em direção de uma grande e grossa porta de carvalho, que ao abri-la me deu a visão do sol, da grama e de diversos soldados vestidos com a mesma vestimenta que eu.

Era apenas homens, grandes musculosos, que ao me olharem sorriam, ou riam da minha situação, eles sabiam que eu seria oponente de grande parte deles.

Vejo Larsson andar em direção dos soldados alinhados, ele me olhou de canto, sorrindo.

--Este será a ulmima chance de participarem do exército vermelho. Quem não sobreviver a está última fase será lembrando, ainda sim.como herói.

Eu havia me tocado, era mata-mata. Teriamos que eliminar os mais fracos.

--Primeira batalha será constituída por James, Philip, Christopher, Harvey e (S/N)

Sim, eu estava fodida, mas extremamente confiante, eles não me botavam medo, apesar de serem o triplo do meu tamanho e parecerem mafiosos.

Mas eu sabia que eles focariam em me eliminar, oque seria uma terrível e brutal morte.

Os outros soldados se afastam e nos deixam em um pequeno círculo de terra, onde a grama nem ousava crescer.

--Lutem.

Todos correm em minha direção.

"Droga"

Passo por baixo das pernas de um dos homens, chutando sua virilia em seguida.

O mesmo cai sobre o chão e segura um canivete deixado em um dos cantos do ring. Outros dois correm até mim, com a possível intenção de me esmagarem entre eles, saio rapidamente, fazendo com que os dois se batam. Sinto uma pequena lâmina rasgar levemente a pele do meu braço descoberto.

Um dos homens havia isso morto e foi retirado do círculo de terra, um deles que restavam me daum soco, um belo soco, que me fez gambalear e cair sobre a terra, sinto sangue escorrem em meu nariz.

Ele vem novamente ate mim, segurando a lâmina, pego seu braço e amigavelmente o quebro fazendo- o se contorcer de dor. Pego a arma branca de sua mão e a coloco contra o pescoço do mesmo, fazendo o sangue cair sobre as minhas recém dadas vestimentas.

Havia so eu e mais um. Que segurava uma grande e brilhante lâmina, que me assustava levemente, mas também me fazia rir, ja que eu só pensava naquilo como um vibradorpela sua ponta arredondada.

Corro em sua direção pulando sobre ele e colocando o canivete em seu crânio, fazendo o cair finalmente.

Ouso aplausos dos soldados a minha volta, me levanto e olho em direção de Tord, que me observava com perversão.

Me aproximo dele e expilo o sangue da minha boca em seus calçados formais.

--Babaca.

Saio do quande pátio, sendo seguida por dois homens.

--Mandou bem.

Olho em direção deles, Matt e Tom. Tom me olhava com aqueles luminosos painéis que cobriam seus belos olhos negros, seu sorriso era acolhedor, Matt, estava totalmente destruído, não aparentava ser o mesmo, estava parecendo algum tio, de 50 anos, que me fazia perguntar a mim mesma oque ele fez com ambos, mas, meu ódio estava mais evidente, superando a minha preocupação.

--Vão se foder, caralho.

Falo dando as costas para ambos, caminho rapidamente para os "meus aposentos", abro a porta e me deito sobre o chão de madeira, manchando a com sangue.

--Queria voltar no tempo e eliminar a porra da União Soviética. Comunistas fodidos.

Me sento apoiando meus braços em minhas coxas e colocando meu rosto sobre os mesmos, fazendo as minhas costas ficarem corcundas. Passo meu dedo sobre o sangue que caia do meu nariz e desenho um pequeno e desajeitado sorriso vermelho.

Fiquei algum tempo na mesma posição, apenas olhando para a parede e enrolando os meus cabelos em meus dedos sujos, bem, algum tempo eu falo por teoria, já que Tord havia recém chegado no cômodo, me observando no chão. Eu apenas subo meu olhar para ve-lo segurando uma papelada, ele larga a mesma sobre o chão e se abaixa ao meu lado.

--Você não é fraca, como todos diziam

Apenas ri ironicamente, senta sobre o local a minha direita, seguidamente, ele olha para traz e se deita no meu lado.

--Lideres rebaixam outros para dar a impressão que são superiores, isso faz de vocês fracos.

--Isso faz de você superior?

Tord fala se referindo a minha forma de pensamento, ele se vira, para olhar diretamente aos meus olhos e apoia seu rosto sobre seu braço robótico. Sinto a brisa do vento frio bater em meu rosto bronzeado, fazendo-me fechar os olhos por algum tempo, logo os abro.

--Não, isso me faz inteligente.

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Me perdoem por qualquer erro :)))

Qualquer ideia em relação a fanfic, me chame no chat


𝑫𝒆𝒂𝒓 𝑺𝒕𝒂𝒓𝒃𝒐𝒚 • Tord X LeitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora