XIII. II

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chapter thirteen
season two
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Dê-me razões para estarmos completos
Você deveria estar com ele, eu não posso competir
Você me olhou como se eu fosse outra pessoa, enfim. Você não percebe?

SLOW DANCING IN THE DARK - joji.

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--Eu estou falando, ele é o assassino.

--Nem vem com essa, Larsson.

Falo, colocando uma garfada de panquecas cobertas por xarope de boldo na minha boca sedenta pela guloseima caseira, logo, sinto a mão de Tord entrar em contato com a minha nuca, acariciando meus cabelos úmidos, que tinham um leve odor de erva-doce.

Já passava do meio-dia, estavamos deitados um sobre o outro, comendo um belo e gorduroso prato de panquecas recém feitas com duas xícaras de café expresso. Compartilhavamos o color de nossos corpos que estavam a mercê do inverno de temperatura negativa.

°•.○. Tord's point of view ○°•○°.

Eu lhe a segurava entre os meus braços, agarrando sua cintura coberta por uma longa camisa, que se destacava pela sua pele levemente beijada pelo Sol.

Ela sorria levemente entre seus lábios rosados, brincava com os meus dedos machucados, enquanto tomava um gole raso de café em sua xicara de porcelana.

Encarava suas iris, via, pela primeira vez, a perfeição em todos os seus traços. Ela era meu ponto fraco, tanto meu porto-seguro quanto minha tempestade ao meio do oceano, o tipo de mulher que você poderia rapidamente se entregar, deixar ser levado por seus lábios, ser guiado pelos seus passos.

Ah.

--Eu não acredito que você acertou! Gênio do cinema contemporâneo.

(S/N) acerta meu ombro levemente sorrindo em minha direção, fazendo-me sair de meus pesamentos. Largo o prato com apenas duas panquecas restantes em cima do tapete felpudo, voltando minha atenção para apenas a garota em minha frente.

--Estava muito óbvio.

Ela olha profundamente em meus olhos, passando suas mãos levemente sobre minha bochecha, acariciando-a.

--Iremos nos atrasar para o vôo até a Inglaterra. 

A ouso , sentindo a ausência de seu peso sobre meu corpo em seguida, resmungo brevemente, ao ter que sair do pais neste momento por uma simples Pandemia. 

--Merda.

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Thirt person's point of view.

(S/N) olhava a tela levemente iluminada  de seu smartphone, enquando apenas via a notificação de Edd, que estava incrivelmente euforico, ela não sabia o motivo, apenas sentia um aperto em seu peito, algo raro.

Ela se manteve em silêncio, apenas observando a paisagem através da janela suada do avião particular de Tord, que lhe olhava com curiosidade, por nunca ter a visto com tanta tensão, era algo completamente novo sobre a garota.

--Aconteceu alguma coisa?

O homem pergunta prestativo, olhando diretamente para o rosto da garota que continuava distraída, olhando o horizonte nublado.

--Algo está me incomodando. Eu não sei explicar. 

Larsson a observa, com certa franquesa, mas preferiu se manter calado, apenas acariciando a sua perna coberta por uma fina camada de nylon de sua meia calça.

A viagem teria uma duração de dez longas horas, que seriam uma tortura para a ansiedade de (S/N).

O avião decola lentamente, fazendo-a se arrepiar pela queda repentina de pressão atmosférica, segurando fortemente o encosto da poltrona de couro.

--Jesus.

A garota fala, soltando suas mãos do encosto, relaxando seu corpo sobre a poltrona, retirando os seus sapatos apertados de seus pés levemente suados.

--Só você mesmo.

Larsson encarava (S/N) diretamente, que estava com uma grande interrogação em seu rosto pela fala do maior, que a olhava com um grande e perceptível sorriso malicioso. Tord, coloca seu braço robótico em volta da garota, que lhe olhava com certa curiosidade, puchando-a para mais perto de seu corpo colocando-a com sua cabeca deitada sobre seu colo.

O homem olhava diretamente para os olhos da garota, que estava levemente ruborizada pela ação repentina do mesmo.

--Puff.

A garota aperta as bochechas ligeiramente rechonchudas de Tord, que da um grande sorriso ao ver, no ato, uma de suas inúmeras lembranças com (S/N).
Quem visse ambos, neste momento, nunca imaginaria que já ouve algum momento de conflito entre eles, davam a impressão que sempre foram apaixonados um pelo outro.

Não que isso fosse mentira.

Poderia se perceber, dês que trocaram seus primeiros olhares, que nasceria algo maior que uma breve "amizade", talvez uma história melosa de romance, que terminaria em um inesperado final feliz, ou, possivelmente amantes, apenas isso.

Tord, por sua simplicita visão, fantasiava com a possivél criação de uma família com a loira, uma possibilidade distante, mas não impossível. Já (S/N), se sentia indiferente, estava dividida, entre passado e presente, algo guardado e relembrado todas as vezes que olha para o rosto desfigurado de seu amante.

Ambos tratavam aquilo como um grande jogo de tabuleiro. Cheio de escolhas, que afetariam diretamente seu futuro, para algo glorioso, ou algo catastrófico.

Mas neste momento, tudo que importava era que, estavam juntos. Para sempre.
















































































Até que a morte lhe separem.

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𝑫𝒆𝒂𝒓 𝑺𝒕𝒂𝒓𝒃𝒐𝒚 • Tord X LeitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora