Akatsuki

204 25 14
                                    

ALERTA DE GATILHO.

Este capítulo possui a descrição de algumas cenas pesadas, que podem afetar pessoas mais sensíveis.

No carro, apenas o som da música. As três mulheres iam em silêncio, imersas em seus próprios pensamentos e preocupações. Kurenai estava preocupada com seus alunas, em especial com Hinata, que parecia mais aflita do que o normal nesta manhã. Mei e Tsunade oscilavam o pensamento entre suas alunas e a moça que iriam encontrar. Fuu era uma jovem alegre de 21 Anos que morava no México, e também era a Jinchuuriki do Choumei. A garota não sabia, mas era um alvo dos caçadores de bruxas denominados Akatsuki, que aparentemente estavam atrás das Bijuus.

— Senhoras, chegamos ao aeroporto. Nossos contatos na América do Sul já localizaram a garota e irão levá-las até ela.

A voz do motorista, Kakashi, chamou a atenção das moças. As três desceram do carro, já no Aeroporto, e com uma mala pequena de 10 kg cada. Ambas caminharam rumo ao vôo, que faria um pouso na Argélia e depois elas pegariam um avião exclusivo que as levaria ao México.

— No segundo vôo, tentarei novamente entrar em contato com a Jinchuuriki por magia. Disse Tsunade, para as demais, enquanto se sentava em sua cadeira no avião. As três já estavam bem acomodadas na 1ª Classe do Vôo.

— Se não estamos conseguindo entrar em contato por magia, significa que a Akatsuki pode já estar agindo.

A voz de Mei deixou as demais ansiosas. Kurenai se perguntava por que raios Mei Terumi tinha de ser sempre tão pessimista?

A fala da moça quebrou o clima, e as jovens bruxas seguiram a viagem em silêncio. Em um determinado momento, um homem bem vestido entrou na cabine particular delas, carregando uma bandeja com vinho. Os olhos verdes e vibrantes de Mei brilharam, como um caçador que avista sua presa.

— O vinho que pediram, senhoras... Desejam algo mais?

— Atividades sexuais estão incluídas no serviço de bordo?

O rapaz corou, constrangido, enquanto Kurenai bufava, claramente incomodada com a cara de pau da ruiva. Era evidente que Mei estava usando seu charme para cima do garoto.

E as três seguiram a viagem inquietas, mas caladas. Imersas em seus próprios pensamentos e preocupações. Já no segundo voo, Tsunade tentou contato, mas sem sucesso. Todas estavam apreensivas. Precisavam salvar aquela garota, a qualquer custo, a qualquer preço. Uma Jinchuuriki seria de grande ajuda na luta contra a Akatsuki. Todas rezavam para não chegarem tarde demais.

E por sorte, não chegaram. Na pequena cidade, quase um vilarejo, onde Fuu morava, tudo estava calmo e pacato, sinal de que a Akatsuki ainda não havia chegado. Não haviam pessoas nas ruas, e Tsunade agradeceu por isto. Um carro luxuoso no meio daquele fim de mundo chamaria uma atenção desnecessária.

— É aqui, senhoras. A casa da garota.

Disse Kakashi, estacionando o carro em frente a uma casa simples, de alvenaria, com as paredes descascadas e judiadas pelo tempo. As três moças desceram do carro, e Kurenai disse:

— Mantenham-se em alerta. Não sabemos quem pode estar aqui.

E assim que terminou de dizer isto, Kurenai sentiu algo diferente. Uma sensação de perigo, mas não como um perigo de quase morte, e sim como um aviso. Alguém estava tentando lhe alertar. 

Fez um sinal com as mãos para que as outras permanecessem em seus lugares e foi até o portão velho e enferrujado da casa. Antes que o abrisse, uma voz vinda da casa vizinha lhe chamou a atenção.

Witch House, BitchOnde histórias criam vida. Descubra agora