Fechei meus olhos sentindo a brisa marítima bater contra minha face, fazendo assim meu corpo se arrepiar automaticamente.
A noite não estava fria, mas estar perto do mar parecia ser ser, e o moletom em meu corpo evidenciava o frio que sentia e o sorriso em meu rosto mostrava o quanto eu gostava disso, mas por algum motivo, meu corpo só se sentiu aquecido por completo quando o moreno de olhos verdes, eu sei... descrição bem parecida com o Harry Styles, me abraçou e deixou um beijo em meu ombro em um sinal de carinho.
-Quer que eu te deixe em casa?- ele perguntou baixo em meu ouvido enquanto eu me aconchegava mais em seu corpo quente.
-Não sei se é para minha casa que quero ir- ri baixo virando meu olhar para o mesmo, que entendeu o que eu queria dizer e passou a língua pelos lábios, sorrindo de lado logo depois.
-Então acho melhor irmos para o carro logo- ele disse começando a caminhar com as mãos em minha cintura.
Noah era o típico garoto apaixonante... ele era fofo, engraçado, sentimental e muitas outras coisas, mas tinha um lado do Urrea que apenas eu, sua namorada, conhecia e se me permitem dizer, o melhor lado dele.
O caminho até o carro não demoraria tanto, afinal não tínhamos andado muito para chegar a parte da praia que estávamos. A todo momento possível Noah deixava um beijo molhado em meu pescoço, em um tipo de provocação que amávamos fazer, logo depois ele trilhou suas mãos para dentro do meu casaco, passando pela minha blusa e logo sua mão, que se encontrava fria, entrou em contato com a pele quente de minha barriga, me fazendo contrair a mesma.
-O que está fazendo?- perguntei baixo fechando meus olhos, ao sentir a mão do mesmo seguir caminho aos meus seios, abrindo o fecho do mesmo, que se encontrava na parte da frente, e começou a acariciar meu seio esquerdo, me fazendo arfar baixo.
-Estou apenas te aquecendo baby- sussurrou baixo em meu ouvido, antes de chegarmos ao carro e me por no capô do mesmo- sabe por que eu gosto de te trazer aqui?- ele perguntou baixo retirando as mãos do meu corpo para ajeitar seu cabelo, que caia como uma linda cascata em sua face, me fazendo negar com a cabeça enquanto encarava suas lindas íris esverdeadas- aqui é deserto, então ninguém vai reclamar se eu te foder aqui mesmo.
Senti cada parte do meu corpo se arrepiar ao ouvir o mesmo dizer isso, e em um instinto cruzei minhas pernas, já começando a sentir um leve incômodo em minha região íntima, e como se já soubesse o que havia causado em mim, Noah se aproximou atacando meus lábios em um beijo profundo e intenso, me fazendo gemer de forma abafada ao sentir os dedos do mesmo atravessarem minha saia e começarem a acariciar minha intimidade por cima da calcinha.
-Já molhada amor? Pensei que aguentaria mais- ele disse ao finalizar o beijo puxando meu lábio inferior entre os dentes.
E sem esperar uma resposta vinda de mim a altura, Noah se abaixou e desceu minha saia, e com um sorriso malicioso ele retirou minha calcinha e começou um tipo de massagem prazeroso em meu clítoris, me fazendo fechar os olhos e arquear as costas, enquanto um suspiro saia de meus lábios. Sentir as mãos do maior ali me causava uma ótima sensação, abri levemente meus olhos e vi luxúria em seu olhar, e aquele brilho carnal pareceu aumentar ainda mais ao me ouvir gemer seu nome, assim que sua língua tocou minha parte sensível e começou a se movimentar.
O moreno sabia exatamente os pontos que me deixavam em êxtase, e se aproveitava disso sempre, logo penetrando um de seus dedos em minha intimidade, começando a movimentá-lo lentamente, como um tipo de tortura, levei as mãos para os largos ombros de Noah, apertei ali, ansiando para que seus movimentos fosse mais rápidos, e logo ele fez o que queria enquanto acrescentava um segundo dedo e acelerava o movimento de seus dedos.
Noah retirou sua boca e seus dedos, me fazendo soltar um barulho em desagrado, o que fez o maior rir baixo e voltar os lábios para os meus, e após fazer esse movimento eu comecei a abrir sua calça de forma rápida, ansiando para poder ter o mesmo dentro de mim.
Abaixei rapidamente a calça do mesmo, junto com sua cueca e implorei contra seus lábios para que fizesse o que eu queria, e o mesmo concordou com a cabeça, enquanto me penetrava de forma lenta.
Levei as mãos para dentro de sua camisa, começando a arranhar suas costas, o incentivando a acelerar seus movimentos, deixando-os mais fortes e fundos, o que me fez gemer de forma alta, e quando o ouvi gemer rouca mente meu nome, aquilo me fez revirar os olhos por sentir tamanho prazer percorrer meu corpo, que já se encontrava suado pelo nosso ato.
Senti o moreno apertar a carne de minhas coxas, me fazendo arfar e sentir meu ápice próximo, e com mais algumas estocadas fortes, meu orgasmo veio de forma arrebatadora, me fazendo gemer de forma prolongada, enquanto sentia o líquido dele me invadir, logo o mesmo deixou a cabeça em meu ombro e deixou um beijo ali, de forma carinhosa.
-Minha garota- ele sussurrou baixo, fazendo meu corpo se arrepiar.