Payton Moormeier

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Tia Isa: primeiramente, todas as informações foram tiradas da internet e eu não tenho objetivo de ofender ninguém que realmente tenha alguma ligação com a bruxaria ou o culto de deuses celtas, respeito é o principal.
Segundo, não tenho nenhum tipo de ligação com a cultura celta, mas achei que seria uma coisa legal para abordar hoje, porém se alguém se sentir ofendido eu apagarei na hora por respeito!

LEIAM AS NOTAS FINAIS PORQUE É IMPORTANTE PARA O PRÓXIMO IMAGINE.

Narradora on

Bom, de acordo com informações, nem tão confiáveis assim, o Halloween começou com uma comemoração celta que visava comemorar o fim do verão. A data era chamada de Samhain.

Para os celtas esses três dias de comemoração também significavam a aproximação do mundo real entre o "outro mundo", onde vivem os mortos, eles acreditavam que eles poderiam retornar para visitar suas casas, entre outras coisas.

Ah, mas chega de aula de história, agora vamos focar na nossa pequena Y/N, não que a garota seja realmente pequena, afinal agora a menina já está na sua adolescência e em sua primeira festa de Halloween do ensino médio.

Pov's Y/N

Um relâmpago atravessou o céu o iluminando de forma bonita assim que eu coloquei os pés para fora de casa, ajeitando o vestido preto da fantasia de vampira que usava.

— Não aceite drogas de estranhos- meu pai decretou enquanto eu o fitava franzindo o cenho.

— Mas de conhecidos eu posso?- questionei em tom brincalhão, mas logo aquilo foi substituído por choque quando meu pai concordou.

— Nada pesado- ele deu de ombros e eu revirei os olhos quando ele soltou um "é brincadeira!"

Rapidamente já me encontrava caminhando até a casa de Chase Hudson, o garoto que concedeu sua casa para uma das festas mais esperadas do ano, alguns boatos diziam que ele havia feito aquilo apenas para ser melhor aceito no colégio, o que eu acho uma mentira visando que ele já era um dos garotos mais populares daquele lugar, mesmo tendo se mudado para cidade a tão pouco tempo.

Combinei de encontrar minha melhor amiga lá, mesmo sabendo que assim que chegasse ela já iria arrumar alguém e ir para algum canto trocar saliva libidinosamente, mas eu não a culpo, todos temos hormônios no final das contas.

Ao virar o quarteirão já podia avistar a casa de Hudson, mesmo todas as casas daquela rua estarem com enfeites extremamente bonitos e assustadores, ainda sim nenhuma tinha adolescentes bêbados se agarrando em um gramado cheio de copos vermelhos.

Fui tirada de meus pensamentos quando um garoto esbarrou em mim, ele caminhava determinado até a festa, e nem se quer pediu desculpas por quase me fazer bater em uma criança que passava por ali.

— Sem educação- murmurei para mim mesma enquanto acelerava meus passos quando a primeira gota de chuva começou a cair.

Assim que adentrei a casa mal iluminada meu corpo se aqueceu afinal aquele lugar estava lotado de gente, não que isso tenha me surpreendido, era só que tinha muita gente mesmo. Conan Gray ecoava pelo espaço, fazendo todos os jovens, nem todos, se reunirem na pista de dança improvisada para dançar ao som de maniac.

— Ei Y/N, que bom que veio- Chase se aproximou, o mesmo estava vestido como um astro do rock dos anos setenta.

— Obrigado por ter me convidado, foi bem legal da sua parte- agradeci e ele fez um gesto com a mão simbolizando que não foi nada.

Sem termos mais sobre o que conversar ele se afastou, mas antes me disse onde ficavam os banheiros e as bebidas.

O refrão de maniac já estava acabando, o que significava que logo aquela música também, coisa que me fez soltar um baixo suspiro por gostar da música.

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Minha bexiga parecia que ia explodir depois do meu quarto copo de suco com vodka, por mais que parece extremamente ruim, o gosto de uva do suco fazia ser mais suportável o amargo da bebida alcoólica.

— Banheiro, banheiro, banheiro- murmurava enquanto afastava as pessoas de meu caminho, eu odiei Jackie por ter dado a ideia de ir para o quintal dos fundos para nosso grupo de amigos, graças a sua escolha tosca eu havia ficado extremamente distante do banheiro principal de casa.

Quando finalmente sentei na privada e comecei meu pipizinho, coisa que me fez suspirar por estar realmente apertada, fui surpreendida por uma risada.

— Cara, adolescentes dessa época são mesmo estranhos- uma voz masculina murmurou de dentro da banheira.

Eu juro que ia me levantar assim que ouvi a voz dele, mas meu xixi não parava de sair de jeito nenhum, então apenas após me limpar e me vestir que eu levantei.

— Quem você é?- questionei assim que afastei a cortina branca e vi o garoto que havia trombado em mim antes de chegar.

Agora conseguia o observar melhor, seu cabelo era um pouco comprido, mas não chegava a ser longo, apenas o suficiente para as vezes atrapalhar sua visão. Ele tinha olhos escuros bonitos, assim como todo o resto de si.

— Um fantasma- falou simples.

— Não sua fantasia, se bem que você não me parece um fantasma- rebati rapidamente.

— Ah meu bem, você não entendeu- riu baixo se levantando- agora você me vê...

Como se fosse mágica ele desapareceu de minha frente, um calafrio percorreu minha espinha e meu olhos abriram em choque.

— Agora não- um sussurro próximo a minha nuca foi presente.

Me virei encontrando o garoto ali com um sorriso ladino nos lábios.

— Cara, eu juro que se o Connor colocou algo na minha bebida eu vou catar ele no soco- murmurei fechando os olhos e suspirando.

—Sabe, eu me sinto ofendido por você não querer me olhar- ele murmurou de forma brincalhona.

— Como eu posso te tocar?- questionei ainda sem abrir os olhos.

—Sabe, Halloween também já foi conhecido por trazer fantasmas- ele comentou indiferente.

Eu podia sentir que ele estava próximo a mim, não por sua respiração-afinal ela não existia- mas sim porque ele me tocou. Seu toque era frio e suave, como se uma pena tocasse minha pele.

— Como eu posso saber se isso não é uma coisa da minha cabeça?- questionei abrindo os olhos finalmente.

De forma inesperada ele colou meus lábios com os seus, era estranho, não um estranho ruim...

— Bom, eu sou o Payton e tá na minha hora- sussurrou ao se afastar, me deixando confusa quando ele atravessou a porta e sumiu da minha vista.

Olhei o horário em meu telefone, meia noite em ponto era indicado, eu tinha que ir para casa de qualquer forma,

— Achei que ele era um fantasma e não a Cinderela- murmurei saindo do banheiro e começando a caminhar para saída.

Estava alcoolizada o suficiente para pensar naquilo tudo.

Part 2?

Vidas, eu não costumo falar sobre características exatas da Y/N para não perder todo o encanto, então queria saber se teria problema colocar algumas características importantes no próximo?

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