Capítulo 22: As núpcias

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A noite já caíra há algum tempo, no fim, eles não conseguiriam chegar a pousada onde planejaram pernoitar e decidiram que seria melhor armar acampamento ali mesmo, à beira de um regato, próximo às fronteiras do País do Fogo.

A noite estrelada não prometia chuvas, o que era bem comum para aquela época do ano. Sasuke ficou grato por isso, durante sua viagem de redenção, muitas vezes teve que dormir ao relento, suportar chuva e sol e tantas outras condições adversas, e não duvidava que isso viesse acontecer em breve, mas não queria que Sakura passasse por isso justo hoje.

A kunoichi preparava a fogueira enquanto Sasuke montava a velha tenda de lona que sempre trazia consigo. O trabalho manual o distraia de seus pensamentos cada vez mais impróprios. Finda a tarefa, estava suado e um pouco frustrado também. Não queria que sua primeira noite com sua esposa fosse numa barraca puída e mal cheirosa, no entanto não havia nada que pudesse fazer, aquela seria vida dela agora. Reprimindo sua considerações decidiu que um banho seria o melhor para lhe acalmar as frustrações.

_Sakura, eu já terminei com a barraca, estarei no rio, se precisar de mim. _ disse em voz monocórdica, indicando com a cabeça aonde iria.

Sakura o invejou por ter tido esta idéia antes dela, de fato, ela também precisava de um banho, a poeira da estrada não fazia bem aos seus cabelos e o suor sopejava em sua fronte.

Talvez eu devesse

Sacudiu a cabeça para espantar o fluxo de pensamentos que a invadiam. Ela não teria tanta audácia, teria?

_Mas por que não?_ ponderou

Decidindo por ser corajosa, Sakura seguiu seu esposo até onde ele banhava-se, alheio ao seu escrutínio. Sasuke estava em pé no meio rio, a água balançando em volta de cintura, deixando entrever a curva sinuosa de um traseiro bem definido.

Tomada por uma onda de ousadia encorajada pelo desejo latente, a médica, livrou-se das próprias roupas, e pé ante pé, entrou no rio.
A água gelada despertou seus sentidos, cada célula do seu corpo parecia ter adquirido consciência e latejava em expectativa.

A essa altura Sasuke já notara sua presença, mas permanecia de costas para ela, talvez para lhe dá a privacidade que desejasse. Ao alcanca-lo tocou-lhe o braço levemente.

_Sasuke-kun…_chamou-o hesitante.

O ninja voltou-se pra ela, e a expressão em seu rosto era imperscrutável. A pele clara iluminada pela lua, praticamente brilhava. A boca entreabriu-se, mas, som algum deixou seus lábios, quaisquer palavras que ele tivesse em mente, perderam-se no caminho até seus lábios.

De repente, Sakura estava hiper consciente da sua nudez, a água que chegava até um pouco acima da sua cintura, encobria muito pouco e seus seios ridiculamente pequenos estavam à mostra. Sentiu o ímpeto de cobrir-se com os braços, mas Sasuke a impediu no meio do caminho.

_Não faça isso. _ disse com a voz rouca.

_ Eles são pequenos. _ disse à voz miúda, meio justificando-se, meio desculpando-se. A velha insegurança ruminando em sua mente.

Sasuke que entendia como ninguém como é difícil superar as próprias inseguranças, mesmo depois de tanto tempo, sentiu que alguém deveria mostrar a Sakura o quão verdadeiramente bela ela era, e estava mais do que satisfeito em tomar esta tarefa para si.
Tomando em sua mão o seio firme, agradadou-lhe perceber o quão perfeitamente sua mão se encaixava ali; olhou-a fundo nos olhos, disse para que não mais houvesse dúvidas:

_Eles são perfeitos, Sakura. Você é…

Mas sua esposa não deixou que ele terminasse a frase, jogou-se em seus braços num beijo sôfrego. A linha frágil de constrangimento e estranheza, fora rompida, e agora eles exploravam o corpo um do outro sem pudor.

Sasuke deixou sua língua viajar pela de Sakura, sugando, mordendo e arrancando-lhe suspiros. A mão que ainda estava em seu seio, desenhando as curvas deliciosas do seu mamilo, provocando-o, fazendo-o enrijecer sob sua palma. Logo sua boca substituiu a sua mão, e Sakura arquejou em resposta, entrelaçando as mãos em seus cabelos para aprofundar a carícia.

Os seus gemidos pareciam afrodisíacos para ele, pois a cada suspiro de Sakura algo se rompia em seu peito, sentia que estava indo a loucura. E uma pontada intermitente em sua virilha corroborava sua teoria.  De repente, qualquer mínima distância entre seus corpos, era distância demais. Passou o braço pela cintura de Sakura, trazendo-o mais para perto, que respondeu seu toque passando as pernas por seu quadril.

Dessa vez, o gemido foi dele, essa nova posição trouxe a ambos novas sensações, sensações demais. Ele só queria acabar com isso logo, encontrar alívio para aquela doce agonia. E Sakura parecia pensar a coisa, pois remexia-se em seu colo, levando o ninja à beira de um precipício, de onde em breve pularia.

Sem descolar sua boca da de Sakura, Sasuke carregou-a para fora do rio, e levou-a até a margem, onde suas roupas jaziam esquecidas. Descolando-se dela apenas pelo tempo necessário para estender no chão a toalha que Sakura, diligentemente, trouxe consigo.

Deitou-a de costas sobre a cama improvisada, e se permitiu um momento para admira-la por completo. Sakura nua e banhada pela luz das estrelas,  parecia à Sasuke a visão de alguma ninfa dos vales, se tal coisa existisse.

Sakura sentiu suas faces corarem, Sasuke a devorava com os olhos, memorizando cada curva do seu corpo. Sentia-se exposta e ao mesmo tempo ardia de desejo, queria cobrir-se novamente, e seguindo um instinto antigo, fechou levemente as pernas para lhe obstruir a visão, enquanto suas mãos iam novamente aos seus seios.

Uma sombra de frustração cruzou os olhos de Sasuke, então ele ajoelhou-se entre as suas pernas, reivindicando aquele espaço como seu, e curvando-se sobre a médica, prendeu-lhe ambas as mãos sobre sua cabeça, e disse:

_Não faça isso, Sakura. Eu gosto de olha-la, gosto muito. Não me prive desse prazer.

Sakura derreteu. Todo o seu corpo virou gelatina enquanto Sasuke o adorava com sua mão e sua boca. Ali, sob o peso reconfortante de Sasuke, sob o domínio da sua língua e mão, entre toques e beijos, ela se sentia a mais bela e amada das mulheres.

Seus corpos se tornaram um, e Sakura sentiu em seu corpo inteiro aquele chamado. Sentia que vivera a vida toda para aquele momento. Os corpos suados, dançavam no mesmo ritmo, cada vez mais necessitados, cada vez mais intenso. E quando sentiu que o mundo estava prestes a desabar sob seus pés acelerou um pouco mais o ritmo insano, finalmente atingindo o ápice do seu prazer.

Sentiu o corpo todo amolecer, e duas ou três estocadas depois, Sasuke desabou ao seu lado. Exausto e mais feliz do que jamais esteve.

O tão esperado momento chegou, confesso que eu o ansiei tanto quanto temi, porque não sou muito boa escrevendo hot. Além disso, é uma primeira vez, primeiras vezes precisam ser perfeitas. Procrastinei até onde pude, e saiu isso. Espero que gostem.

Até a próxima .









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